"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

sexta-feira, 30 de março de 2018

Pesquisa "História, Desenvolvimento e Sustentabilidade no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Botuverá e Guabiruba-SC" disponibilizará duas bolsas para estudantes FURB.

Divulgamos a aprovação da pesquisa História, Desenvolvimento e Sustentabilidade no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Botuverá e Guabiruba-SC. A pesquisa disponibilizará duas bolsas PIPe Art. 170. Trata-se de uma iniciação científica vinculada ao projeto de doutoramento do pesquisador Martin. 
Maiores informações entre em contato.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Conheça o Laboratório de História dos agroecosistemas

O laboratório de História dos Agroecosistemas reúne investigadores de diversas universidades e disciplinas acadêmicas. Seu objetivo é através da História obter um melhor conhecimento sobre o funcionamento dos agroecosistemas. Assim se aborda com a história uma forma de conhecimento aplicado que permite conhecer ou descrever a ecologia dos sistemas agrários tradicionais, e com isso projetar um futuro mais sustentável. O laboratório foi fundado em 2010 tendo sua sede na Universidade de Pablo de Olavide, em Sevilla Espanha. Suas análises vinculam-se a história contemporânea, sendo que alguns dos membros atual com a História Ambiental e Agroecologia. Visite a página do laboratório e conheça mais, clique aqui.

domingo, 4 de março de 2018

Livro A Living Past: environmental histories of modern Latin America

Foi lançado mês passado o livro Um passado vivo: histórias ambientais da América Latina Moderna - A living past: environmental histories of modern Latin America - organizado por John Soluri, Claudia Leal e José Augusto Pádua, a obra apresenta treze capítulos escritos por historiadores ambientais representantes na América Latina. Aborda temas como agricultura, conservação, mineração, pecuária ciência e urbanização. Para saber mais sobre o livro veja a Introdução clicando aqui. O livro pode ser adquirido clicando aqui. 

Chapter 1. Mexico’s Ecological Revolutions
Chris Boyer and Martha Micheline Cariño Olvera
Chapter 2. The Greater Caribbean and the Transformation of Tropicality
Reinaldo Funes Monzote
Chapter 3. Indigenous Imprints and Remnants in the Tropical Andes
Nicolás Cuvi
Chapter 4. The Dilemma of the “Splendid Cradle”: Nature and Territory in the Construction of Brazil
José Augusto Pádua
Chapter 5. From Threatening to Threatened Jungles
Claudia Leal
Chapter 6. The Ivy and the Wall: Environmental Narratives from an Urban Continent
Lise Sedrez and Regina Horta Duarte
Chapter 7. Home Cooking: Campesinos, Cuisine, and Agrodiversity
John Soluri
Chpater 8. Hoofprints: Cattle Ranching and Landscape Transformation
Shawn Van Ausdal and Robert W. Wilcox
Chapter 9. Extraction Stories: Workers, Nature, and Communities in the Mining and Oil Industries
Myrna I. Santiago
Chapter 10. Prodigality and Sustainability: The Environmental Sciences and the Quest for Development
Stuart McCook
Chapter 11. A Panorama of Parks: Deep Nature, Depopulation, and the Cadence of Conserving Nature
Emily Wakild
Epilogue: Latin American Environmental History in Global Perspective
J.R. McNeill

sexta-feira, 2 de março de 2018

Pesquisadora do grupo é aprovada em primeiro lugar no doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental na Univali


A pesquisadora do grupo Vanessa Dambrowski foi aprovada em primeiro lugar no processo seletivo de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental na Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI. Conforme a pesquisadora o seu estudo  trará uma proposta para definição de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade utilizando modelagem de nicho ecológico associado a análise espacial da paisagem na bacia do Itajaí. A pesquisa será orientada pela professora Dra. Rosemeri Carvalho Marenzi Para saber mais sobre a pesquisa acompanhe o nosso blog. Para conhecer o PPGCTA acesse aqui.

quinta-feira, 1 de março de 2018

lha de Santa Catarina, séculos XVIII e XIX - Artistas viajantes e o estranhamento da paisagem

Desde o humanismo, viajar é a concepção moderna da vida como peregrinação do viver. No estudo das cidades, torna-se imprescindível falar sobre os viajantes e do olhar do estrangeiro, pois este olhar é diferente do que habita a cidade, pelo que se pode depreender da literatura que aborda este tema.

A história dos povos está atravessada pela viagem, como realidade ou metáfora. Todas as formas de sociedade, compreendendo tribos e clãs, nações e nacionalidades, colônias e impérios, trabalham e retrabalham a viagem, seja como modo de descobrir o “outro”, seja como modo de descobrir a si mesmo.
Podendo ser filosófica, artística, ou científica, a viagem, em geral, compreende várias significações e conotações, simultâneas, complementares ou mesmo contraditórias. São muitas as formas de viagens reais ou imaginárias, demarcando momentos ou épocas mais ou menos notáveis da vida de indivíduos, famílias, grupos, coletividades, povos, tribos, clãs, nações, nacionalidades, culturas e civilizações. Toda viagem se destina a ultrapassar fronteiras, que pode ser através de dissolvê-las ou recriá-las, e faz isto ao mesmo tempo em que demarca diferenças, singularidades ou alteridades, demarca semelhanças, continuidades, ressonâncias. Para Ianni (2000, p.14), a viagem, como realidade ou metáfora , está sempre presente em muito do que é o imaginário das ciências sociais. Todo cientista social realiza algum tipo de viagem quando estuda, ensina ou pesquisa. Por toda a história de cada uma e de todas as ciências sociais, há sempre alguma contribuição do relato sobre outras terras, povos, formas de sociabilidade, culturas e civilizações. Por toda a história das ciências sociais, os principais autores têm sido viajantes ocasionais ou permanentes. Para continuar lendo clique aqui!