"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Encontro para o encerramento das atividades 2020

Imagens do nosso encontro de encerramento via web conferência que ocorreu no dia 22 de dezembro de 2020 19h15min. No encontro foram apontados os pontos positivos das atividades do grupo durante o ano, em destaque as iniciações que encerraram e iniciaram com todos os cortes, tratamos das publicações, sobre o encontro de grupos de HA e muito mais. Foi um ano diferente, difícil, mas também  positivo. A primeira reunião ficou para dia 27 de janeiro de 2021 no mesmo horário, 19h15min.






 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

I Encontro Virtual de Grupos de Pesquisa e Laboratórios de História Ambiental do Brasil

Aconteceu entre os dias 10 e 11 de dezembro o I Encontro Virtual de Grupos de Pesquisa e Laboratórios de História Ambiental do Brasil, organizado pelos pesquisadores do LabHeN - Laboratório de História e Natureza da UFRJ. Foi um evento muito importante para a História Ambiental. Aproximou muitos grupos de pesquisa, trouxe um panorama do estado da arte, e conhecimentos importantes para o desenvolvimento da História Ambiental no Brasil.



O evento foi transmitido ao vivo e está disponível no canal do LabHeN. Clique aqui e acesse a playlist que te dará acesso a todo o evento. Na ocasião o nosso grupo de pesquisa foi apresentado pelo pesquisador Martin, que destacou a História do grupo, as atividades na pós-graduação e graduação, as atividades de pesquisa e extensão. Foi uma oportunidade impar e uma enorme satisfação em observar que estamos no caminho certo. Assistam nesse bloco 2, clique aqui.





segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Apresentação das Iniciações Científicas do grupo na MIPE 2020 na modalidade painel

N
a edição da 14 MIPE os estudantes tiveram que submeter um resumo acadêmico para avaliação,  preparar o painel, e gravar um vídeo para divulgar a suas pesquisas de IC. Aproveitamos a ocasião e fizemos uma edição para lançar o Programa dos Resultados das Iniciações Científicas do GPHAVI - Painéis 2019-2020. Na MIPE o grupo através dos bolsistas divulgará 2 pesquisas do PIBIC CNPq,  1 PIBIC-EM,  outras quadro ICs sendo 2 PIPe e 2 FUMDES, totalizando 7 pesquisas de IC. Agradecemos aos esforços dos bolsistas nessa etapa difícil, sem o espaço de laboratório físico, com tecnologia apropriada para as atividades acadêmicas, e que foram prejudicadas. Mas conseguimos avançar nos mais de 210 dias de atividades remotas, com reuniões semanais com todos os bolsistas.  Que vocês tenham um ótimo evento, e fica aqui registrada a vossa dedicação neste material documento-vídeo.








segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Aula pública da rede de professores pela Democracia - Tema: Lei de Terras de 1850 no Brasil

Ocorreu nesta segunda-feira a aula pública Lei de Terras de 1850 no Brasil, um evento organizado pela Rede de Professores pela Democracia. A mesa foi mediada pela historiadora Anne Caroline Peixer Abreu Neves, e o tema foi explanado pelos historiadores Maicon Poli e Martin Stabel Garrote, pesquisador do grupo. Assistam clicando aqui.





quinta-feira, 15 de outubro de 2020

210 dias de atividades de pesquisa remota

Completa hoje 210 dias que estamos vivendo a pandemia da Covid-19, que resultou no isolamento social. Com isso diversas atividades passaram a ser realizadas de forma remota, como nossas orientações de Iniciação Científica na graduação. Mas a falta da estrutura física, da e computadores e internet, prejudicou o desenvolvimento de alguns estudantes envolvidos na IC, e TCC, e de demais atividades do grupo. E mesmo com as dificuldades estamos conseguindo cumprir os prazos, e desvendar um pouco da História Ambiental do Vale do Itajaí. Seguimos...




quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Projeto de extensão divulga as Ics do grupo através de vídeos

O grupo surge através de uma IC, e atua principalmente com a atividade da iniciação científica na graduação, em grande parte recrutando jovens estudantes de diversas áreas para desenvolver projetos de História Ambiental. São mais de 50 bolsistas e mais de 40 pesquisas realizadas desde 2004. Instrumentalizando a metodologia científica e aplicando ela na produção de conhecimentos da história regional. O Projeto de Extensão: As Iniciações Científicas do GPHAVI têm como objetivo divulgar as ICs de História Ambiental desenvolvidas desde 2004 pelo grupo através de vídeos.

As ICs realizadas com os estudantes da FURB são publicadas na MIPE - Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura. Os bolsistas produzem do relatório um artigo, e dele um resumo que é apresentado na forma de pôster no evento. Esta extensão busca divulgar estas produções. Estaremos lendo e reutilizando as imagens dos pôsteres/pesquisas na montagem de pequenos vídeos na linguagem de documentário. O projeto é coordenado pelo pesquisador do grupo Martin Stabel Garrote desde  agosto de 2020, e pretende divulgar cada Ic em um episódio. 

Assista o episódio 01 em nosso Canal do Youtube:


domingo, 23 de agosto de 2020

Quais são os eventos mais importantes na memória ambiental coletiva da humanidade?


Em 2013 uma edição da revista Global Environment perguntou a um grupo de pesquisadores da História Ambiental quais seriam os eventos mais importantes presentes na memória ambiental de nossa civilização. Foram 22 duas indicações e que possibilitaram uma lista dos eventos mais importantes que fazem parte da História do Planeta. Uma nova lista passou a ser criada, e até início de 2019 os pesquisadores informaram novos eventos. Logo deverá sair uma listagem atualizada.


A pesquisa original incluiu os seguintes eventos:
  • Poluição do ar no Japão transportado da China (2013)
  • Assassinato de Chico Mendes, 1988
  • Chernobyl, 1986
  • Conferência de Estocolmo, 1972
  • Dia da Terra, 1970
  • O derramamento de óleo de Santa Bárbara, 1969
  • “Operação Rhino”, kwazulu-Natal, África do Sul, 1961
  • Bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, 1945
  • Invenção da motosserra, 1929
  • Invenção de técnicas de fixação de nitrogênio, 1913
  • The Big Blowup, 1910
  • Bureau of Reclamation dos Estados Unidos, 1902
  • A Invenção da Mineração de Destruição em Massa, 1899
  • Mudança climática antropogênica, c. 1880
  • O início da carreira global da filoxera, 1864
  • Perfuração do Primeiro Poço de Petróleo do Mundo, 1859
  • Arando as pastagens do mundo, c. 1850
  • O evento Dust Veil, 536 CE
  • Revolução Agrícola Neolítica, c. 10.000 AC
  • Cruzamento da linha de Wallace, c. 60.000 AC
  • Ataque do asteróide Chicxulub, c. 65 milhões aC

Events in the collective environmental memory of humanity

Veja essa matéria completa clicando aqui.

Referência:

K.JAN OOSTHOEK. Survey of Important events in Environmental History. Publicado em 17 de dezembro de 2018. Acesso em:<https://www.eh-resources.org/survey-of-important-events-in-environmental-history/> Acesso em 20 de agosto de 2020.

Imagem de Jornal da postagem. Disponível em: <https://twitter.com/bernardomf/status/1076565916870152199>


terça-feira, 11 de agosto de 2020

Biblioteca Eletrônica da História do Serviço Nacional de Parques dos EUA


A NPS History Electronic Library é um portal de publicações eletrônicas que cobrem a história cultural e natural dos parques nacionais, monumentos e locais históricos do Sistema de Parques Nacionais dos EUA. Apresenta uma vasta relação de documentos que podem ser consultados online. Para conhecer a ferramenta consulte o site oficial do National Park Service.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

PIBIC CNPq pesquisará as representações da natureza e descrições da paisagem do Vale do Itajaí-Açu no século XIX

Aprovada através do último Edital PIBIC CNPq na FURB. A pesquisa, de autoria do pesquisador Gilberto trata de imigrantes que residiram permanentemente ou permaneceram durante alguns anos na Colônia Blumenau no século XIX, que registraram em documentos observações sobre a natureza e da paisagem do Bioma Mata Atlântica no Vale do Itajaí-açu. As narrativas destes documentos também contemplam as riquezas naturais presentes, fundamentais para o desenvolvimento da região

O Vale do Itajaí-açu insere-se num contexto histórico que a partir da colonização europeia promove uma extensa degradação do bioma, gerando problemas ambientais que se agravaram ao longo do tempo. A diversidade natural presente no bioma Mata Atlântica representa uma fonte de recursos naturais com valores sociais, econômicos e culturais. A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica é uma área de grande relevância para o desenvolvimento de pesquisas, conservação da biodiversidade, e implantação do desenvolvimento sustentável na área de abrangência de seus remanescentes. 

O Vale do Itajaí divide-se em duas subbacias: Itajaí-açu (recorte de estudo) e Itajaí-mirim. O objetivo geral é analisar sobre as representações da natureza, descrições de paisagem e mudanças ambientais a partir de viagens e expedições realizadas no Vale do Itajaí no século XIX para compreender o domínio humano e desenvolvimento da região. 

Objetivos específicos: 1) Analisar as representações da natureza, descrições de paisagem e mudanças ambientais a partir de viagens e expedições; 2) Apontar os recursos naturais explorados no bioma Mata Atlântica, suas formas de exploração e sua importância socioeconômica e cultural; 3) Analisar o processo histórico de degradação ambiental e a relação com os desastres ambientais e as consequências no desenvolvimento regional no Vale do Itajaí-açu. 

Serão consultadas fontes primárias e secundárias em arquivos históricos, bibliotecas e internet. As informações serão organizadas e analisadas de forma linear e temporal para determinar o processo histórico de desenvolvimento do Vale do Itajaí-açu. 

Nas Áreas de Tecnologias Prioritárias do MCTIC, a proposta enquadra-se na pesquisa de humanidades e ciências sociais. O projeto apresenta aderência em Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, especificamente nos setores de prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais; e preservação ambiental. Os resultados servirão de fundamento para propostas de manejo, gestão e planejamento (conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida na região).

Fonte da Imagem:
Travessia do Rio do Testo, em 1888. Foto reproduzida do Blog Fotos Antigas de Pomerode. Imagem do Arquivo Histórico de Blumenau, doada por Alfred Wilhelm. Disponível em: https://omunicipioblumenau.com.br/como-a-antiga-rio-do-testo-se-transformou-na-cidade-mais-alema-do-brasil/. Acesso em 06 de agosto de 2020.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Pesquisa de Iniciação Cientifica analisou a História do Desenvolvimento Regional do entorno do parque Malwee em Jaraguá do Sul

Por Kayuã Girardi
(estudante de CSO e bolsista FUMDES do GPHAVI - FURB)
Fonte: Rafaella Schalinski, Letícia Werner e Julia Weiers.
Os estudantes pesquisadores Juliano Nazário (História) e Kayuã Girardi (Ciências Sociais) desenvolveram uma pesquisa de Iniciação Científica sobre o Parque da Malwee através do Programa de Bolsas Universitárias (UNIEDU) e Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES) da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina. A execução do projeto durou um ano e foi uma pesquisa de base, se concentrando nas ciências sociais aplicadas tendo como disciplina o Desenvolvimento Regional ou ciência regional, com uma abordagem teórica e metodológica da História Ambiental. O objetivo era investigar o desenvolvimento do parque e o seu entorno. Os objetivos específicos foram: (a)compreender o processo histórico de ocupação e colonização do município de Jaragua do Sul e da região do Parque Malwee; (b)identificar na história do entorno do Parque Malwee os processos de desenvolvimento local; (c)analisar as transformações socioambientais proporcionadas pela existência e funcionamento do parque. Os procedimentos de coleta de dados consistiu no levantamento de dados secundários utilizando fontes bibliografias, especialmente regionais, documentos oficiais, artigos técnico-científicos, jornais, censos econômicos, atlas e mapas.

No decorrer da pesquisa os estudantes chegaram aos seguintes resultados: o aprofundamento do desenvolvimento industrial no decorrer dos anos fez com que a pauta ecológica ganhasse força, devido a degradação ambiental e as consequências ao meio ambiente fez com que a a sociedade passasse a cobrar medidas mais sustentáveis da indústria em sua cadeia produtiva. A Família Weege, de certa maneira, foi influenciada com a revolução ambientalista, que estava se iniciando na década de 1970 quando tiveram a oportunidade de conhecer diversos áreas de preservação na Europa. Nesse período também a cidade necessitava de espaços de esporte, lazer e cultura para a população. Com o tempo e o desenvolvimento da indústria têxtil, alimentícia e metal-mecânica, a cidade cresceu, surgiram novas necessidades e em resposta a elas, o parque foi se adaptando. O espaço onde se encontra até então era uma área de cultivo de arroz, acabou sendo reflorestada com espécies endêmicas e exóticas. Apesar das espécies exóticas que também o habitam, o parque contribui com a conservação de aves da floresta atlântica, inclusive algumas com interesses conservacionistas que são vulneráveis no estado.

Também, a região era carente em relação a espaços de cultura e lazer, o parque contribuiu para fomentar essas áreas contribuindo assim com o desenvolvimento humano da cidade. Outro ponto a ser ressaltado é o turismo que acabou se desenvolvendo devido ao parque e a empresa apoiar o esporte e lazer não só amador, como também o profissional. Segundo o pesquisador Kayuã Girardi “o parque foi um ponto chave para o desenvolvimento não só econômico, mas também esportivo e cultural contribuindo assim para bem estar social da população”. Já para Juliano Nazário “além de seu papel na preservação ambiental, o parque se converte também em fonte de investigação e pode contribuir em questões relacionadas a culturas e identidades presentes na região”. A pesquisa concluiu que a preocupação socioambiental de uma empresa privada acabou criando um espaço modificando os processos de desenvolvimento local, tendo um papel de agente para o desenvolvimento regional para o seu entorno. Devemos ressaltar que as cidades vizinhas também acabaram se beneficiando de uma forma indireta, principalmente por Jaraguá do Sul ser uma cidade referência para os pequenos municípios da região. 

*As imagens foram produzidas na matéria de Assessoria ministrada pelo professor Sandro Galarça, pelas alunas Rafaella Schalinski, Letícia Werner e Julia Weiers do curso de Publicidade e Propaganda da FURB.

Matérias relacionadas:
25/04/2019 Pesquisa analisará a História Ambiental do Desenvolvimento Regional no entorno do Parque da Malwee em Jaraguá do Sul-SC

sábado, 11 de julho de 2020

Página do grupo na rede Facebook

No início do mês foi criada a página de divulgação das atividades do GPHAVI no Facebook. Na rede social já existia um espaço do tipo grupo. Agora com a página ambos os espaços estarão divulgando as notícias da História Ambiental assim como o que acontece no grupo de pesquisa da FURB. Além do Face, existe um projeto de criar uma página no Instagram. As páginas das redes sociais estarão vinculadas com um link na barra lateral do blog. Curta nossa página no Facebook e receba as informações sobre as atividades do GT Nacional de História Ambiental, GT de Santa Catarina e notícias em geral sobre a área e assuntos relativos.


quinta-feira, 25 de junho de 2020

Agrotóxicos, Rachel Carson e a História Ambiental

No vídeo a historiadora Bianca Letícia de Almeida apresenta sua pesquisa de mestrado em História Ambiental sobre a circulação do livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson na imprensa brasileiral. Para saber mais sobre a pesquisadora clique aqui.




sexta-feira, 5 de junho de 2020

GPHAVI completa 16 anos na FURB

Neste dia 05 de junho de 2020 o nosso grupo faz 16 anos de atividades na Universidade Regional de Blumenau. O grupo é uma iniciativa dos pesquisadores Martin, Gilberto e Vanessa, e surge com um projeto de iniciação cientifica para pesquisar as relações sociedade e natureza no entorno do Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia, tendo como bolsista Martin e orientador Gilberto. Para poder cadastrar o projeto era necessário professor e estudante estarem vinculados a um grupo de pesquisa do CNPq. De lá para cá mais de 30 pesquisas foram desenvolvidas, mais de 40 estudantes passaram no grupo Além de atividades na graduação, o grupo desempenha atividade na pós-graduação, já tendo ofertado uma disciplina de História Ambiental de Santa Catarina em curso de Especialização, e uma disciplina em mestrado e doutorado de História Ambiental e Desenvolvimento Regional, e através de Gilberto, é possível orientações de mestrado e doutorado analisando História Ambiental e Desenvolvimento Regional no Programa de Pós-graduação de Desenvolvimento Regional da FURB. Hoje o grupo conta com 7 pesquisadores, 3 estudantes na pós-graduação e 4 na graduação. As atividades de pesquisa, principalmente na graduação, são fomentadas por programas públicos como o PIBIC CNPq, e pelo Estado de Santa Catarina o PIPe e FUMDES do UNIEDU. Veja o espelho do grupo clicando aqui. 

A primeira pesquisa que estabeleceu a criação do grupo foi organizada e transformada em vídeo documentário. Dela fizemos o Memórias do Parque. Com direção, e produção de Diego Dambrowski, pesquisa de Martin Stabel Garrote e Vanessa Dambrowski, o documentário de 55 minutos foi fomentado pelo Fundo Cultural de Blumenau em 2006, e distribuído em 52 escolas de Blumenau. Já foi apresentado em diversos momentos na Fundação Cultural de Blumenau, FURB, e está disponível em nosso canal. Ele apresenta trechos de entrevistas de moradores do entorno, onde está a comunidade da Nova Rússia, e pesquisadores do parque envolvidos com sua criação.

Bom cinema!



GPHAVI - FURB
Grupo de Pesquisa de História Ambiental do Vale do Itajaí
16 anos pesquisando a História Ambiental da Mata Atlântica do Vale do Itajaí - SC.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Solte o verbo sobre as Unidades de Conservação

Os Parques Nacionais ou as áreas naturais protegidas são importantes para garantir a conservação da biodiversidade e garantem a manutenção dos territórios dos povos tradicionais garantindo a preservação de sua cultura e economia. É um espaço sociotécnico que garante além da conservação da natureza, fundamentais serviços ecossistemáticos que dão a manutenção para as práticas econômicas das áreas rurais e urbanas, e inspiram atitudes diversas que promovem o Desenvolvimento Regional Sustentável. 
Não é apenas a opinião do GPHAVI, mas a da Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação. A Rede Pró UC.  

A Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação.  A Rede Pró UC é uma organização não governamental advocacy, ou seja, trabalhamos em conjunto com outras organizações e pessoas, e temos como missão “contribuir para proteger, fortalecer, aprimorar e ampliar o conjunto das Unidades de Conservação da Natureza no Brasil, especialmente as de Proteção Integral”. A instituição foi criada em 1998 por um time de conservacionistas que buscavam consolidar a Lei 9985/2000, que rege o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e desde sua fundação tem somado esforços, buscando ampliar sua representatividade e impacto em prol da proteção dos ambientes naturais. Nós acreditamos que conservar a natureza é um dos melhores serviços sociais que se pode prestar à sociedade, pois garante condições e qualidade de vida para essa e as futuras gerações, e que Unidades de Conservação são a ferramenta mais eficiente para alcançar esse objetivo. Mais de 70 pessoas, entre cientistas, professores e pesquisadores, estudiosos e ambientalistas defendem a existência dos parque para a conservação e própria existência da sociedade humana: Veja  essas opiniões clicando aqui!

.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Programa Sem Censura: Preservação dos Parques Nacionais

Foi transmitido no dia 16 de fevereiro de 2017 no programa da TV Brasil Sem Censura o programa Preservação dos Parques Nacionais. No programa informações e opiniões foram debatidas pelos convidados, o  advogado Francisco Carreira, especializado em direito ambiental; Lucas Saldanha Werneck atuante em temas do meio ambiente; Ernesto Viveiros de Castro, biólogo dirige o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro; José Augusto Pádua, historiador ambiental, e pesquisador das relações entre sociedade e natureza, coordena o Laboratório de História e Natureza da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Chico Schnoon atua com a a educação ambiental. Na página do programa o debate está dividido em 4 partes. Acompanhe acessando aqui!

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Pesquisadores publicam pesquisa na Revista DRd Desenvolvimento Regional em Debate

Pesquisadores Gilberto e Martin aprovaram recentemente o estudo Usos exploratório e sustentáveis no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Indaial-SC na revista DRd Desenvolvimento Regional em Debate, no volume 10 de 2020, revista do programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado.O estudo trata das relações sociedade e natureza para compreender os usos exploratórios e sustentáveis da natureza das comunidades localizadas na zona de amortecimento (ZA) e entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSI), especificamente no município de Indaial, Vale do Itajaí (SC). 
O objetivo da pesquisa foi investigar a história dos usos dos recursos naturais da natureza antes e após a criação do PNSI em 2004. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter histórico baseada em fontes bibliográficas, especialmente regionais, e o acervo de transcrições e áudios de entrevistas do grupo de pesquisa. A identificação de iniciativas de usos sustentáveis nas comunidades consistiu na aplicação de questionários com proprietários de empreendimentos. A atividade de campo inclui a observação da paisagem para identificar o processo de ocupação e uso dos recursos naturais. Averiguou que até a década de 1980 o desenvolvimento das comunidades associava-se basicamente à agricultura e exploração madeireira. A partir de 1990, leis ambientais proíbem a exploração da Mata Atlântica e rompem um período de intensa exploração. A criação do PNSI consolida o processo de proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos na região, que favorece a conservação dos atrativos naturais e propiciam o desenvolvimento de empreendimentos e atividades de lazer.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Estudante pesquisador do grupo desenvolve TCC sobre a História do GPHAVI!

Juliano João Nazário é estudante de História da FURB, e desde 2018 vem participando das pesquisa do grupo, iniciando com uma pesquisa que investigou a História Ambiental de comunidades do entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí, é idealizador, autor e pesquisou como bolsista a História Ambiental e o Desenvolvimento Regional do Parque da Malwee em Jaraguá do Sul. Tendo sua passagem pelo grupo resolveu produzir uma pesquisa para seu TCC de História que e analisa a História do grupo. Projeto que foi aprovando recentemente pelo programa FUMDES do UNIEDU: GPHAVI: a História de um grupo de pesquisa de História Ambiental na FURB, coordenado pelo pesquisador Gilberto com orientação de Martin.

Conforme Juliano, a problemática ambiental se insere na agenda da produção acadêmia principalmente a partir do pós-guerras. Uma das últimas ciências a adotar a abordagem da problemática ambiental foi a História, e dela uma linha de pesquisa denominada de História Ambiental inicia a denunciar os processos negativos do desenvolvimento capitalista. A partir de 1970, associações, eventos, e grupos de pesquisadores se formam pelo mundo. Em santa Catarina, ocorre o mesmo, sendo na Universidade Regional de Blumenau registrado um grupo cadastrado e certificado que atua desde 2004. 

O objetivo geral é historiar o Grupo de Pesquisa de História Ambiental do Vale do Itajaí presente na FURB compreendendo o contexto e o processo histórico de criação do grupo, quantificar e qualificar a produção acadêmica que foi desenvolvida entre 2004-2020 e classificar e associar a produção do grupo conforme os temas, fontes e linhas de pesquisa da área e associar essa produção às dimensões da História Ambiental.

O Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí - GPHAVI, é um grupo de pesquisa interdisciplinar vinculado à Base de Grupos do CNPq, ao Departamento de História e Geografia e Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação - FURB. O grupo investiga e produz conhecimento sobre a História Ambiental no Brasil, Santa Catarina e do Vale do Itajaí. Também realiza serviços técnicos especializados através da Universidade para a comunidade. Na universidade atua com pesquisa, extensão e ensino com projetos no Ensino Médio, Graduação e Pós-graduação. Na comunidade atua através de parcerias pela prática da extensão (FURB, 2020).

Segundo Lilia dos Santos Seabra (2019, p.14), em pesquisa realizada no ano de 2015, a maior parte dos pesquisadores em História Ambiental "está concentrada nas regiões sul (46%) e sudeste (34%) do país. Nestas regiões, vale destacar, está concentrado o maior número de núcleos de pesquisa em História Ambiental". Sendo a Universidade Federal de Santa Catarina o principal polo de pesquisa contando com a metade dos pesquisadores da região Sul. Ainda, conforme Seabra (2019, p. 14) "há, no país, um notório avanço nos estudos da História Ambiental, com diferentes pesquisadores envolvidos e temas variados". Nessa toada, é oportuno analisar de que forma a pesquisa vem se desenvolvendo no GPHAVI, um laboratório periférico de Santa Catarina. Permitindo, assim que haja um melhor entendimento dos focos de pesquisa, o que pode levar a um melhor planejamento de futuros projetos do grupo, bem como, uma maior clareza para aqueles que venham a desenvolver interesse de ingressar na pesquisa sobre a História Ambiental na FURB. Outra contribuição a ser destacada é a de tornar visível para a comunidade acadêmica e comunidade em geral, os trabalhos e contribuições realizados pelo Grupo de Pesquisa em História Ambiental do Vale do Itajaí.

A pesquisa e o TCC de Juliano estão em desenvolvimento, e os resultados poderão ser acessados pelo nosso blog. Fique ligado e acompanhe as notícias!

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Duas novas pesquisas pelo PIPe em 2020

Foi divulgado resultado do Edital FURB PROPEX18/2019 – PIPe/Artigo 170 - 2020 e tivemos 2 projetos aprovados: tendo como foco as pesquisas do pesquisador Gilberto foi aprovado o projeto Representações da natureza e descrições da paisagem do Vale do Itajaí-Acú no século XIX; E com foco nas pesquisas de Martin e Gilberto o projeto Investigando o acervo científico do Grupo de Pesquisa de História Ambiental do Vale do Itajaí (GPHAVI) para entender o desenvolvimento regional do entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí - SC. Os estudantes interessados em bolsas de pesquisa devem estar inscritos no UNIEDU e no Cadastro Sócio-econômico da FURB. Veja na integra em: Edital e Resultados.

domingo, 29 de março de 2020

Notas para uma geopolítica do corona virus - texto de Guillermo Castro H

La pandemia del COVID 19 nos avisa que la globalización –con todo su extraordinario desarrollo de las fuerzas productivas– ha ingresado en una fase en la cual las relaciones de producción vigentes impiden producir las transformaciones ambientales y sociales necesarias para hacer de la Humanidad la patria de todos los humanos. Para ver o texto completo clique aqui.

terça-feira, 24 de março de 2020

Corona vírus: uma interpretação ecológica - texto de Arthur Soffiati

Pelos meios de comunicação, sobretudo pelas redes de televisão, as informações sobre cuidados com a higiene pessoal e as orientações para não criar pânico invadem as residências mais que o próprio vírus da novo Corona. Estamos tão imersos no dia a dia da pandemia que não nos interessa saber as causas profundas das doenças transmissíveis. As TVs dedicam tanto tempo insistindo no controle do pânico que as pessoas acabam concluindo que deve haver algo perigoso e que mereça pânico.
Em perspectiva histórica, as epidemias ganham terreno cada vez mais amplo quanto maior a expansão de alguma civilização. A peste negra, no século XIV, veio da Ásia e provocou mortandade em massa na Europa Ocidental. O contato principal entre oriente e ocidente era, então, feito pelos muçulmanos e venezianos. Foi por eles que a bactéria causadora da peste entrou na Europa e devastou sua população.
Os micro-organismos não eram então conhecidos. A medicina se confundia com o curandeirismo. A bactéria hospedava-se no rato preto e era passada dele para humanos pela pulga. De um catolicismo ainda muito fundamentalista, a população julgou que a peste era um castigo de Deus ou maldição do Demônio. Bodes expiatórios foram logo eleitos pelo povo: as mulheres consideradas feiticeiras e os gatos. Estes quase exterminados por serem animais diabólicos, quando, na verdade, combatiam os ratos.
A peste não alcançou a América e a Austrália por motivos óbvios: os dois continentes não estavam integrados ao sistema comercial eurasiano por serem desconhecidos. Com a expansão da civilização europeia e do seu sistema econômico, doenças para as quais o organismo dos ocidentais já havia criado imunidade manifestaram-se com virulência nos povos americanos, que as desconheciam, como a varíola, a sífilis, o sarampo, a tuberculose e a simples gripe. Houve extermínio em massa causado pelo mero contato ou propositalmente. As doenças viajavam de caravela então. Para continuar a leitura clique aqui.

segunda-feira, 16 de março de 2020

A partir de hoje as atividades presenciais no laboratório do grupo estarão suspensas como prevenção do Covid 19



A coordenação do Grupo de Pesquisa de História Ambiental do Vale do Itajaí informa que a partir de 16 de março de 2019 estaremos realizando as atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma remota. Qualquer dúvida ou informação poderemos responder através do e-mail, WhatsApp ou redes sociais do grupo.





terça-feira, 10 de março de 2020

Recebemos a obra: O povo Xokleng Laklãnõ: o povo do Sol

Como é gratificante ver o resultado de muita pesquisa e extensão acadêmica sendo traduzida para uma linguagem acessível como o "Gibi", com uma mensagem importante que mostra as problemáticas da construção da Barragem Norte na terra indígena, ao povo indígena, e pelo ponto de vista histórico dos sujeitos que foram atingidos. 

Agradecemos ao Historiador Rodrigo Wartha, assim como aos demais envolvidos pela doação da obra O POVO XOKLENG LAKLÃNÕ O POVO DO SOL ao acervo do GPHAVI. É um material decorrente das atividades dos autores em projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura, Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FUNCULTURAL e Edital ELIZABETE ANDERLE/2017) realizado no Grupo de Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento - GPEAD na FURB, com a Escola E.I.E.B Vanhecú Patté





   

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Taller de História Ambiental para América Central e Caribe

Aconteceu em outubro de 2019 em El Salvador a Oficina de História Ambiental para América Central e Caribe. O evento foi financiado pelo Consórcio Internacional das Organizações de História Ambiental ("International Consortium of Environmental History Organizations" (ICEHO), e contou com a organização da Universidade Nacional de Costa Rica, Universidade de El salvador, Universidade Autônoma de Honduras e Universidade Indiana e do Caribe de Bluefields da Nicaraguá. Confira o vídeo e veja como ocorreu a criação do desenho do curso de História Ambiental para América Central e o Caribe, e da Rede de História Ambiental para a América Central e o Caribe.



Fonte: PICADO, W. Vídeo do Taller de Historia Ambiental para América Central y el Caribe, El Salvador, 2019. Recebido em 28 de fevereiro de 2020 pelo Correio Solcha (correosolcha@googlegroups.com).

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Entre publicações e discursos: as relações sócio ambientais da revista Blumenau em Cadernos (1957-1962 / 1980-1984)

Dia 06 de dezembro de 2018
Wilhan Verner Zilz participou de duas Iniciações Científicas no GPHAVI: inicialmente em um estudo sobre a História Ambiental do território dos pescadores artesanais no Canal do Linguado- SC, e na outra pesquisa analisando o desenvolvimento regional nas comunidades do entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí - SC. Finalizou a sua formação em história na FURB investigando no seu TCC as relações socioambientais apresentadas nas publicações da revista Blumenau em Cadernos. 

Resumo

Diante do desenvolvimento de novas tecnologias e transportes, ocorreu um encurtamento nas distâncias, facilitou o acesso e o aumento da escala produtiva / consumidora. Com essas facilidades a humanidade acompanhou sua população global aumentar exponencialmente, rumando para uma crise ambiental sem precedentes, devido a má utilização dos recursos naturais e à poluição. Após os alertas ambientalistas emitidos em publicações e Conferências Internacionais, novas demandas passaram a ser consideradas para o desenvolvimento das nações. Assim como passou-se a repensar os paradigmas das relações socioambientais. Neste contexto, o objetivo deste lavrado é analisar as relações socioambientais expressadas em 78 artigos da Revista Blumenau em Cadernos entre os anos de 1957-1962 e 1980-1984. E através de análise comparativa, relacionar as particularidades que circundam as relações socioambientais destes contextos, respectivamente, antes e após a Conferência Ambiental (1972). Através das análises percebeu-se que o meio ambiente passou de plano de fundo e escala de desenvolvimento, para ser reconhecido como sinônimo de qualidade de vida. Notou-se algumas rupturas nas concepções ambientais, como nos sistemas rudimentares de tratamento de resíduos, o combate à comportamentos nocivos à natureza (desmatamento, caça, poluição água/ar); a diminuição da produção e diversidade agrícola. Permitiu conhecer as contribuições do periódico ao publicar os esforços e as tentativas de se conscientizar a população (ações e eventos), que resultaram em Decretos de áreas de Conservação, na proteção das matas ciliares. Evidenciou-se através de parte dos planejamentos e fiscalização para o controle de resíduos e poluição, um aumento na preocupação para se preservar o meio ambiente.

Com orientação do professor Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos, o TCC Entre publicações e discursos: as relações sócio ambientais da revista Blumenau em Cadernos (1957-1962 / 1980-1984) pode ser acessado na integra no repositório da FURB, clicando aqui.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Pesquisadora Vivian apresentará sua tese de doutorado em Desenvolvimento Regional

Marcada a data para defesa de Vivian Costa Brito, que apresentará a tese O Território têxtil: relações sociespaciais entre a rede formada pelas industrias maquiladoras de exportação da zona metropolitana de Ciudad del Este (região de fronteira do Departamento do Alto do Paraná, Paraguai) e o sistema produtivo regionalizado de Blumenau (Santa Catarina, Brasil), pesquisa orientada por Gilberto Friedenreich dos Santos. Veja a seguir a chamada pública da defesa emitida pelo PPGDR da FURB, com data, local e horário:


DEFESA PÚBLICA DE TESE


O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau convida toda a comunidade, para assistir a defesa pública de tese da doutoranda  VIVIAN COSTA BRITO  cujo título é:

O TERRITÓRIO TÊXTIL: Relações socioespaciais entre a rede formada pelas Indústrias Maquiladoras de Exportação da Zona Metropolitana de Ciudad del Este (Região de Fronteira do Departamento do Alto do Paraná, Paraguai) e o Sistema Produtivo Regionalizado de Blumenau (Santa Catarina, Brasil)


Banca Examinadora:

Prof. Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos - FURB
Prof. Dr. Fabio Borges –  UNILA
Profa. Dra. Isa de Oliveira Rocha   – UDESC
Prof. Dr. Ivo Marcos Theis – FURB
Prof. Dr. Leonardo Brandão – FURB
Suplentes
Prof. Dr. Clovis Reis – FURB
Prof. Dr. Valmor Schiochet - FURB


Dia: 27 de fevereiro de 2020 (quinta-feira)
Horário: 09:00 horas
Local: sala F 101  
Campus 1 da FURB