Serão apresentados e discutidos os resultados de quatro anos de levantamentos nas florestas catarinenses no âmbito do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC). Este levantamento é uma iniciativa do Governo Estadual e foi realizado pela FURB em conjunto com a UFSC e a Epagri.
O evento servirá para a discussão de uma nova política florestal para o estado de Santa Catarina, frente aos resultados do IFFSC, inclusive no contexto do Inventário Florestal Nacional (IFN).
No seminário haverá palestras dos cientistas da equipe do IFFSC (FURB, UFSC, Epagri), bem como de especialistas convidados de instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras, além de mesas-redondas e mostra de painéis. As inscrições on-line estão encerradas, novas inscrições podem ser feitas a partir das 13 horas do dia 4 de maio, no Teatro Carlos Gomes.
A programação completa está no site: www.furb.br/inventario
Reunião preparatória
Nesta sexta-feira, 29 de abril, às 10 horas da manhã no Bloco H do câmpus 2 da Universidade de Blumenau, FURB, UFSC e Epagri fazem a última reunião preparatória ao evento.
Floresta mais pobre
Desde 2007 a FURB realiza, em parceria com a UFSC e a Epagri, o Projeto Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina, concluído em janeiro deste ano. Os levantamentos mostram claramente que a grande maioria dos remanescentes florestais é constituída por florestas secundárias, contendo árvores de espécies pioneiras, jovens e com troncos finos. Assim, estas florestas têm baixo estoque de madeira e de biomassa e um número reduzido de espécies arbóreas e arbustivas diferentes.
Para o coordenador do projeto, professor Alexander Vibrans, as constantes intervenções humanas na floresta, como a exploração indiscriminada de madeira, roçadas, principalmente no planalto e no oeste catarinense, o pastoreio de bovinos dentro da floresta, surtiram estes efeitos que se resumem num significativo empobrecimento da floresta e na simplificação de sua estrutura. “Isto prejudica as suas funções protetoras do solo e dos mananciais, bem como sua função de reservatório de carbono e guardião da biodiversidade”, disse ele.
Fonte: Notícias FURB
Publicado: Comunicação e Marketing
Texto: Alessandra Meinicke/ Michel Imme Sabbagh
Foto(s): Divulgação
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