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Está aberta a temporada de desastres socioambientais no Vale do Itajaí. Essa semana foi anunciado o alerta (img da esquerda) de chuva forte em diversas regiões de Santa Catarina. Quando o clima está sob a influência do fenômeno chamado El niño as águas superficiais do Oceano Pacífico se elevam e encaminha para o Atlântico uma massa de calor que geralmente causa níveis elevados de pluviosidade no Norte e Sul do Brasil (Ver mapa Anomalia de Temperatura da Superfície do Mar).
Tendo esse fenômeno como uma regra no nosso ambiente, e pensando no passado e nos acontecimentos já registrados, a sociedade deve estar em alerta, pois além das chuvas, as enxurradas e os deslizamentos, as mudanças climáticas globais não possibilitam com antecedência previsões precisas, podendo os fenômenos serem maiores ou menores do que o anunciado. Deve ser organizada uma rede de colaboração na prevenção aos danos sociais, que pela ocupação do espaço, tornam-se inevitáveis. Cada vez mais a sociedade é atingida pois o espaço ocupado, de fragilidade geológica, é adensado demograficamente, formando ocupações irregulares, descobrindo a cobertura natural, em morrarias e aclives, sem preocupação com a drenagem das águas pluviais que antes eram absorvida e distribuídas pela floresta. O mapa abaixo mostra em vermelho os pontos críticos da chuva.
Podemos pensar no passado e se preparar para o período de desastres socioambientais no Sul do Brasil. Mais vale prevenir do que remediar.
Recentemente foi lançado o livro: Desastres Socioambientais em Santa Catarina, livro organizado por Alfredo Ricardo S. Lopes, Eunice Sueli Nodari e Marcos Aurélio Espindola, pesquisadores do Laboratório de Migrações e História Ambiental da UFSC. O livro trata dos desastres socioambientais na perspectiva da História Ambiental e apresentam estudos desde o Furacão Catarina e as inundações de barragens. Veja aqui
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