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BRUMADINHO: NÃO FOI ACIDENTE!
O Grupo de Trabalho de História Ambiental do Ceará manifesta por meio desta nota sua solidariedade às vítimas do crime socioambiental que ocorreu na barragem do Feijão, Brumadinho-MG, sob a responsabilidade da empresa Vale S. A. Ao mesmo tempo, esclarecemos que prestar solidariedade às vítimas dessa tragédia significa também exigir que a empresa seja devidamente responsabilizada por esse ecocídio, que, assim como o que ocorreu em 2015 pela Samarco, é fruto da negligência, ganância, afrouxamentos da legislação e da fiscalização ambiental, bem como da certeza da impunidade por parte de um Estado submetido à logica neoliberal.
Ressaltamos a importância de todos permanecermos cada vez mais atentos e ativos na luta contra retrocessos legais e ataques aos mais vários sistemas ecológicos. Nos últimos anos, especialmente em nosso continente latino-americano, a ascensão de ameaças à democracia vem impactando de modo cada vez mais violento o vasto conjunto que engloba as mais diversas sociedades humanas e o ambiente que as cercam. No caso mais específico do Ceará, não faltam também casos graves nesse sentido, como uso indevido das águas, problemas ambientais decorrentes da termelétrica e siderúrgica no porto do Pecém; construções inapropriadas de parques de energia eólica; exploração de urânio em Santa Quitéria, difusão de latifúndios e uso de agrotóxicos em larga escala.
Portanto, é urgente que nos mobilizemos diante desses ataques e crimes socioambientais que tendem, na atual conjuntura, a ser cada vez mais frequentes. Estamos certos de que a luta pela democracia envolve também a defesa de práticas e gestões mais democráticas dos ambientes onde vivemos, respeitando e valorizando a diversidade de agentes humanos e não-humanos presentes nos ecossistemas.
Fortaleza, 6 de fevereiro de 2019. Grupo de Trabalho em História Ambiental do Ceará
O Grupo de Trabalho de História Ambiental do Ceará manifesta por meio desta nota sua solidariedade às vítimas do crime socioambiental que ocorreu na barragem do Feijão, Brumadinho-MG, sob a responsabilidade da empresa Vale S. A. Ao mesmo tempo, esclarecemos que prestar solidariedade às vítimas dessa tragédia significa também exigir que a empresa seja devidamente responsabilizada por esse ecocídio, que, assim como o que ocorreu em 2015 pela Samarco, é fruto da negligência, ganância, afrouxamentos da legislação e da fiscalização ambiental, bem como da certeza da impunidade por parte de um Estado submetido à logica neoliberal.
Ressaltamos a importância de todos permanecermos cada vez mais atentos e ativos na luta contra retrocessos legais e ataques aos mais vários sistemas ecológicos. Nos últimos anos, especialmente em nosso continente latino-americano, a ascensão de ameaças à democracia vem impactando de modo cada vez mais violento o vasto conjunto que engloba as mais diversas sociedades humanas e o ambiente que as cercam. No caso mais específico do Ceará, não faltam também casos graves nesse sentido, como uso indevido das águas, problemas ambientais decorrentes da termelétrica e siderúrgica no porto do Pecém; construções inapropriadas de parques de energia eólica; exploração de urânio em Santa Quitéria, difusão de latifúndios e uso de agrotóxicos em larga escala.
Portanto, é urgente que nos mobilizemos diante desses ataques e crimes socioambientais que tendem, na atual conjuntura, a ser cada vez mais frequentes. Estamos certos de que a luta pela democracia envolve também a defesa de práticas e gestões mais democráticas dos ambientes onde vivemos, respeitando e valorizando a diversidade de agentes humanos e não-humanos presentes nos ecossistemas.
Fortaleza, 6 de fevereiro de 2019. Grupo de Trabalho em História Ambiental do Ceará
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http://gthistoriaambiental.org.br
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