Está disponível a exposição virtual The City´s Currents: a history of water in 20th-century Bogotá. A pesquisa e acervo contam a História Ambiental da água em Bogotá/Colômbia a partir do final do século XIX até o final do século XX. A pesquisa foi realizada com financiamento do Rachel Carson Center pelas pesquisadoras Stefania Gallini, Laura Felacio, Angélica Agredo e Stephanie Garcés. Para conhecer o exposição virtual acesse aqui.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
XXVIII Simpósio Nacional de História - Lugares dos Historiadores: velhos e novos desafios
Acontecerá entre 27 e 31 de julho em Florianópolis, nos campus da UFSC e UDESC o XXVIII Simpósio Nacional de História da Associação Nacional dos Historiadores - ANPUH. Sendo que pela primeira vez nos simpósios nacionais da ANPUH teremos uma mesa de debate sobre a História Ambiental, que no século XXI está desenha como um novo lugar para os historiadores, havendo velhos e novos desafios a tratar. Na última reunião do GT Nacional de História Ambiental, os participantes definiram que seriam organizados 3 mini simpósios afim de agregar as diversidades pesquisadas na História Ambiental.
1º - O mini-simpósio 53:História Ambiental: ciência, tecnologia e recursos naturais, sob coordenação de Dr. Dominichhi Miranda de Sá (Casa Oswaldo Cruz/Fiocruz) e do Dr. Jó Klanovicz (Unicentro) tratará dos desafios da sustentabilidade, os movimentos sociais e as ameaças naturais do mundo contemporâneo são temáticas que exigem estudos no campo da História. A História Ambiental é um lugar privilegiado para abordar tais discussões. Os desafios da sustentabilidade, os movimentos sociais e as ameaças naturais do mundo contemporâneo são temáticas que exigem estudos no campo da História. A História Ambiental é um lugar privilegiado para abordar tais discussões. Esta proposta envolve múltiplos temas, que relacionam os estudos das relações entre sociedade e natureza, desde a reconstrução do mundo natural até suas mais diversas representações e usos: discursos, práticas, tecnologia e ciências, percepções do mundo natural. Tida, na modernidade, como o método por excelência de investigação dos fenômenos naturais, a ciência foi considerada uma das molas propulsoras das questões ambientais contemporâneas: testes nucleares, uso de aditivos químicos na agricultura, pesquisas com transgênicos. Disciplinas científicas se consolidaram em consonância com agendas de preservação ambiental, com foco na conservação da biodiversidade. É na perspectiva de compreensão das relações entre ciências e recursos naturais que apresentamos esta proposta. Procura-se reunir pesquisas dedicadas a temas como: 1) História Ambiental e História das Ciências na discussão sobre padrões de conquista e dominação de recursos naturais; 2) Produção científica, políticas e apropriações públicas e privadas dos recursos naturais; 3) Circulação e intercâmbios globais de ideias, agentes e tecnologias ligados ao aproveitamento econômico da natureza; 4) Processos de manejo de recursos, além de projetos de comodificação da natureza em articulação com monoculturas, transformação de biomas e expansão de fronteiras agrícolas; 5) Natureza como objeto de ciência, disputas políticas e temário central dos debates contemporâneos sobre o uso sustentável de recursos e preservação da biodiversidade; 6) Biopirataria e natureza como patrimônio nacional; 7) As relações entre saúde e ambiente na história das pesquisas cientificas sobre pragas agrícolas e agrotóxicos; 8) Saberes científicos sobre o mundo natural como cartografia e geografia, botânica, agronomia e história natural, ecologia e biogeografia, evolução e genética. Conforme os organizadores na história ambiental, destacam-se como objetos o exame das paisagens e ambientes naturais do passado, a investigação dos modos humanos de produção econômica e seu impacto sobre o ambiente, a história de movimentos políticos e das iniciativas legais de proteção ambiental, a discussão sobre as escolhas que foram feitas em termos de usos de recursos naturais e suas consequências contemporâneas, tais como desastres ambientais, a história das ideias, dos discursos e das representações sobre o mundo natural, articulando dimensões orgânicas, sociotécnicas, políticas, culturais, econômicas, enfim, as que são construídas pela mão humana e as que são tidas como 'naturais', do mundo palpável. É nesse campo de possibilidades de pesquisa que a história ambiental encontra-se com a história da ciência, porque ambas estão trabalhando com preocupações semelhantes, tais como as sensibilidades sobre os modos de conhecer o passado das relações entre humanos e mundo natural; as semelhanças e diferenças, rupturas e continuidades entre escolhas e circunstâncias do passado e do presente em termos ecológicos; os papéis, discursos, autoridades e mediações preexistentes na construção do conhecimento sobre o humano e o não humano, ou ainda sobre as modalidades utilizadas para conhecer essas mesmas relações. Nesse sentido, pretende-se construir o diálogo entre esses dois campos a partir de temas diversos, com a finalidade de aprofundar interpretações sobre as interações humano-naturais. O Simpósio Temático pretende reunir pesquisadores e estudantes dedicados a essas temáticas, mas buscando aprofundar essas vertentes por meio do diálogo entre diferentes abordagens e estudos de caso. Nossa intenção é contribuir para a reflexão e discussão sobre as formas pelas quais disciplinas científicas e cientistas foram importantes para a criação e a consolidação de agendas e instituições que configuraram tentativas de conhecer e regulamentar a exploração dos recursos naturais, especialmente no Brasil. Fonte
2º - O mini-simpósio 54: História Ambiental: espaço, território e natureza, sob coordenação do Dr. Haruf Salmen Espíndola (Univale) e do Dr. Marcos Gerhardt (Universidade de Passo Fundo) tratarão de analisar, dentro dos desafios da sustentabilidade, os movimentos sociais e as ameaças naturais do mundo contemporâneo são temáticas que exigem estudos no campo da História. A História Ambiental é um lugar privilegiado para abordar tais discussões. Esta proposta envolve múltiplos temas, que relacionam os estudos das relações entre sociedade e natureza, desde a reconstrução do mundo natural até suas mais diversas representações e usos: discursos, práticas, tecnologia e ciências, percepções do mundo natural. A proposta é reunir os estudos relacionados aos aspectos entre espaço, território e natureza, às dimensões socioambientais dos fenômenos migratórios; aos processos de ordenamento sanitário e de saúde pública; aos aspectos normativos, ideológicos e de mentalidade relacionados à apropriação espacial; às questões de identidade cultural imbricadas na formação, percepção e reconstrução de paisagens; as reconfigurações dos ecossistemas naturais em ecossistemas domesticados e/ou ecossistemas agroecológicos. São 10 anos de simpósio temático, desde o pioneiro que foi realizado em 2005, no XXIII Simpósio Nacional de História, em Londrina. A proposta é reunir trabalhos no campo da História Ambiental, que investigam as relações entre História, Espaço, Território e Natureza. Em 10 anos o simpósio reuniu diversos trabalhos do campo da História Ambiental, envolvendo os mais diversos aspectos históricos, demográficos e ambientais relacionados à formação histórica do território; aos fenômenos migratórios; aos processos de ordenamento sanitário e de saúde pública; aos aspectos normativos, ideológicos e de mentalidade. Consideramos fundamental o diálogo reflexivo da relação História, Natureza e Território. Uma premissa dos historiadores ambientais é reconhecer que os atos humanos acontecem dentro de uma rede de relações, processos e sistemas que são tão naturais quanto são culturais. A apropriação da natureza se dá de forma produtiva e cognitiva, constituindo-se um processo de territorialização. É a presença humana que produz a configuração do território e das territorialidades, por meio de processos sociais que respondem a condições e forças locais e a condicionamentos e forças externas, bem como ao conjunto de relações e pontos de ligação que se estabelecem entre os de dentro e com agentes em diferentes escalas. O território resultante se torna, ele próprio, uma força condicionante das ações futuras, favorecendo-as ou dificultando-as. Os territórios e as territorialidades se formam heterogêneos, justapostos e sobrepostos, fundados nas contradições sociais, nas relações de poder, na diversidade cultural, nas relações ambientais e na biodiversidade. Território não se confunde com o espaço ou lugar, pois é relação e está ligado à ideia de domínio, ao poder e ao controle do acesso, independente se a referência é um poder estatal, de grupo ou de empresa. Nesse sentido, a proposta também busca enfatizar os grupos sociais, as relações de poder e a cultura que se materializam no espaço e delimitam territórios, formas as territorialidades e seus usos nos campos políticos e das representações, dos conflito e da diversidade cultural. Isso inclui a dimensão simbólica, na medida em que a apropriação também é feita por meio do imaginário e da identidade subjetiva com o espaço. Fonte.
3º - O mini-simpósio 55: História Ambiental: política e sociedade, sob coordenação do Dr. Erípedes Antonio Funes (Universidade Federal do Ceará) e do Dr. Paulo Henrique Martinez (Universidade Estadual Paulista). Na dimensão vida política e da vida social a História Ambiental confere atenção a diferentes níveis de aprofundamento teórico e empírico, temporalidades, fontes e perspectivas metodológicas. A intenção é alcançar a compreensão de uma multiplicidade de elementos nas relações entre a sociedade política, o Estado nacional e a comunidade internacional e a sociedade civil, do local ao global. No arco de interesses e preocupações desta proposta estão contempladas: a legislação ambiental, as políticas públicas, práticas e projetos de sustentabilidade ambiental, social e econômica, conflitos sociais, ideias e programas de transformação social de motivação ambiental, as questões urbanas, relações internacionais, ações e agentes individuais e coletivos da conservação da natureza, entre outras inúmeras combinações sociais e políticas que desafiam o conhecimento histórico no século XXI. Os desafios da sustentabilidade, os movimentos sociais e as ameaças naturais no mundo contemporâneo são temáticas que estimulam os estudos no campo da História Ambiental. A História Ambiental é uma abordagem em construção na compreensão de tais discussões e debates. A proposta deste Simpósio Temático envolve múltiplos objetos de investigação e relaciona os estudos das relações entre sociedade e natureza, desde a reconstrução do mundo natural até suas mais diversas representações e usos sociais, como discursos, práticas, tecnologias e ciências, percepções do mundo natural. A organização do GT Nacional - História Ambiental junto à Associação Nacional de História (ANPUH), durante o Encontro ocorrido em Natal (2013), seguida da ampliação desta organização na criação de Grupos de Trabalho em estados como Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, e outros em formação, como em Brasília e no Ceará , têm facilitado a identificação e a aglutinação de núcleos de interesses temáticos e de ações institucionais – publicações, grupos de pesquisa, seminários, orientação de estudantes de graduação e de pós-graduação, diálogos interdisciplinares, intercâmbios internacionais. O esforço em maximizar estas oportunidades e incentivar a interação acadêmica entre os estudiosos de História Ambiental resultou na proposição de Simpósios Temáticos que incidem sobre questões e objetos de pesquisa mais delimitados e precisos, contribuindo assim para a consolidação e o aprimoramento dos debates e dos encontros da ANPUH como espaço privilegiado para a reflexão, difusão e apreciação coletiva do desenvolvimento desta abordagem na historiografia nacional e estrangeira. Fonte
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Anais da XXI Semana Acadêmica de História 2014 - ISSN 2358-5838-6
Para os apresentadores de trabalho do mini-simpósio História Ambiental em Foco I da XXI Semana Acadêmica de História da FURB (2014), segue o link para acessar os Anais do evento (clique aqui). Nesta postagem serão divulgados os trabalhos de História Ambiental publicados nos anais do evento:
XXI Semana Acadêmica de História “Ensinar e Pesquisar História: dilemas, desafios e perspectivas”. De 5 a 9 de Maio de 2014, Blumenau/SC. Ano I, Número 1. ISSN: 2358-5838 6
Simpósio Temático 1 – HISTÓRIA AMBIENTAL EM FOCO
Coordenador: Prof. Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos
Moderador: Gabriel Pierre de Souza
A “Grande Odisseia Alasquiana”: A influência de Thoreau em Christopher
Mccandless num contato mais verdadeiro com a natureza
Gabriel Pierri de Souza (Acadêmico do Curso de História - FURB)
Resumo: A História Ambiental estuda as relações entre os seres humanos e a natureza,
tentando sensibilizar e quebrar a dicotomia existente no senso comum. Portanto este
trabalho tem como propósito estabelecer uma aproximação dos escritos de Henry David
Thoreau a partir de 1845 e suas influências na aventura de um garoto estadunidense,
Christopher McCandless, que deixou o conforto da modernidade de sua casa em 1990
para atravessar o país e viver no que ele mesmo alega ser uma paisagem que o homem
ainda não tocou bruscamente, o Alasca, ao qual o jornalista Jon Krakauer relatou em
forma de livro com o nome de Na natureza selvagem (1996). Thoreau foi um autor
estadunidense, conhecido por seu livro Walden ou a vida nos bosques (1854), uma
reflexão sobre a vida simples cercada pela natureza, e por seu ensaio Desobediência
Civil (1849), com a ideia de oposição ao Estado. Entre suas contribuições mais
influentes encontravam-se seus escritos sobre história natural e filosofia, onde ele
antecipou os métodos e preocupações da ecologia e do ambientalismo. Sua “Odisséia
alasquiana” inspirou indivíduos a viverem com o mínimo, apenas usufruindo os
recursos naturais como subsistência, sem o excesso de consumo produzido pela
sociedade moderna, contribuindo na conservação e admiração da natureza.
Palavras-chave: História Ambiental; Odisséia Alasquiana; Consumo.
História e Memória Ambiental da serraria São Francisco (Parque Nacional da
Serra do Itajaí, Blumenau, SC)
Kahina Thirsa Hostin (Acadêmica do Curso de História - FURB)
Resumo: Tendo por objetivo compreender e registrar a história e memória ambiental da
exploração madeireira realizada pela Madeireira e Transportadora São Francisco LTDA,
que atuou em meados do século XX na região sul do município de Blumenau, com sua
sede localizada na Segunda Várzea do Ribeirão Garcia, onde atualmente é a sede do
Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSI). Portanto, ligado à história do próprio parque,
este trabalho utilizou-se principalmente do resgate das memórias de moradores da
localidade da Nova Rússia, no entorno do PNSI. A serraria São Francisco, de
propriedade de Olídio Martinhago, vulgo Lageano, foi uma importante exploradora da
Mata Atlântica da localidade, tendo introduzido novos maquinário de trabalho, foi
responsável por uma modernização na região, e também na abertura de estradas e
trazendo novos trabalhadores, alguns especializados na exploração madeireira, para
morarem nas imediações. Atuou formalmente na Nova Rússia do início da década de
1970 até janeiro de 1985 e, portanto, seu estudo se faz importante para a compreensão
da atuação das serrarias locais, inclusive durante a implantação de leis de proteção
ambiental, até a criação do Parque ecológico, e sua influência na transformação tanto da
paisagem local quanto na vida das comunidades desta região.
Palavras-chave: Serraria; São Francisco; Madeira; História Ambiental.
A caça à baleia e o desenvolvimento urbano no Brasil colonial.
Marcella Faustino Fernandes Bacha (UFRJ)
Resumo: O início da instalação de armações baleeiras no Brasil se deu no ano de 1603,
no Recôncavo Baiano. Em 1614, ao perceber a elevada lucratividade desse
empreendimento, a coroa portuguesa estabeleceu o monopólio sobre a caça e tornou a
baleia um “peixe real”. O principal produto extraído, o óleo, também conhecido como
“azeite de peixe”, era mais utilizado para abastecer lampiões na iluminação urbana,
influenciando muito o cotidiano colonial brasileiro, visto que, durante a noite, só havia a
luz dos lampiões para realizar atividades, se houvesse óleo de baleia para acendê-lo. No
período, era grande a dependência de recursos vindos da metrópole e de custo muito
elevado. Integrava, ainda, a produção de velas, tecido, tinta e sabão. Tem-se outra
utilidade desta matéria prima na construção civil: embora tenha se difundido a ideia de
uso como aglutinante, estudos recentes demonstram o equívoco dessa teoria, mas, ainda
assim, empregava-se a borra – resíduo ou depósito do cozimento da gordura da baleia –
como hidrorrepelente para a edificação, principalmente em locais com umidade elevada.
A exploração da baleia teve papel ativo nos primórdios da formação do Brasil, e a caça
praticada a partir de então quase levou esses mamíferos à extinção.
Palavras-chave: Caça a baleia; Urbanização Brasileira; Baleia como matéria prima.
Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí: 10 anos historiando o
Vale do Itajaí-SC.
Martin Stabel Garrote, Gilberto Friedenreich dos Santos, Vanessa Dambrowski
(Universidade Regional de Blumenau, Grupo de Pesquisas de História Ambiental do
Vale do Itajaí).
Resumo: Durante as aulas de Geografia Física ministrada pelo professor Gilberto
Friedenreich dos Santos em 2003, estudante e professor deram início ao que viria se
transformar em um Laboratório de História Ambienta na Universidade Regional de
Blumenau. O objetivo do artigo é apresentar a história de formação e desenvolvimento
do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí - GPHAVI. Foi descrita
uma síntese conceitual da História Ambiental, a história do grupo e as atividades de
ensino, pesquisa e extensão realizadas de 2004 até 2014.Foram levantadas fontes
documentais no acervo do GPHAVI, e estas organizadas cronologicamente construindo
um panorama histórico da atuação do grupo em seus 10 anos de existência.O grupo
começou a ser pensado em 2001 e em 5 de junho de 2003 foi criado pelos
pesquisadores Martin S. Garrote, e Gilberto F. dos Santos. A partir de 2006 passa a
integrar o grupo a bióloga Vanessa Dambrowski. Em 2007 o grupo passou a investigar a
História Ambiental de: Unidades de Conservação, exploração mineral, madeireira e
estudos de povos tradicionais do Vale do Itajaí, assim como realizar atividades de
extensão. Em 2014 o GPHAVI passa desenvolver atividades junto com o Programa de
Pós-graduação em Desenvolvimento Regional.
Palavras-Chaves: Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí;
História Ambiental; Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Os viajantes do século XIX e suas percepções do meio ambiente no Vale do Itajaí
(SC)
Nícollas Voss Reis (Acadêmico do Curso de História - FURB)
Resumo: O Vale do Itajaí no século XIX, início da colonização europeia, apresentava
um caráter natural que fascinava os viajantes europeus que por ali passavam. Através
das práticas da escrita os viajantes registraram observações e investigações muitas vezes
com o intuito de publicar em periódicos europeus, contribuindo para a construção da
memória coletiva deste processo de imigração, que hoje está disponível para consulta
em publicações de artigos, livros e jornais traduzidos. Desta maneira foram levantadas e
consultadas diversas publicações, sendo as informações coletadas, exploradas e
classificadas sobre um olhar historiográfico que contemplasse as características naturais,
considerando os aspectos florísticos, faunísticos, geográficos, paisagísticos e do uso dos
recursos naturais. Esses importantes relatos constituem parte das fontes de informações
para os estudos da História Ambiental do Vale do Itajaí no século XIX, pois, geralmente
apresentam informações e descrições ricas sobre economia, cultura, costumes, crenças,
além da paisagem e das relações com o meio natural de um determinado período. A
partir destes registros, podemos observar os mais diversos interesses na região do Vale
do Itajaí, assim como as mais diversas impressões e representações do meio ambiente.
Palavras-chave: Vale do Itajaí; Século XIX; Relatos dos Viajantes; História
Ambiental.
História Oral como suporte no registro de bioindicadores na Microbacia
Hidrográfica do Rio Sagrado, Morretes (PR)
Shimene Feuser (FURB)
Resumo: A ação do homem sobre o meio ambiente tem provocado uma situação de
completa alteração das características naturais, cujo resultado quando somado às
problemáticas políticas, sociais e econômicas, tem efeito negativo para saúde pública e
qualidade de vida da população. O uso do indicador para alimentação contínua do
processo de planejamento, como instrumento de participação e no desenvolvimento de
políticas públicas, são pontos cruciais na implantação, manutenção e monitoramento de
um plano de desenvolvimento sustentável. Este trabalho teve como objetivo geral o
registro de bioindicadores apoiado pela história oral na localidade de Rio Sagrado,
Morretes - PR. Objetivos específicos foram divididos em etapas: a) realização de
entrevistas com moradores da localidade para obtenção de informações ambientais
locais; b) observações in loco e registros para confirmação das informações obtidas; c)
identificação de insetos, reconhecendo sua importância como bioindicador. A
metodologia consistiu em revisão bibliográfica e obtenção de dados primários através
de entrevistas e registros fotográficos. Os resultados evidenciaram a importância deste
estudo na demonstração da biodiversidade local, sendo desmatamento e aplicação de
defensivos químicos apontados como os maiores conflitos locais.
Palavras-chave: bioindicadores; História Oral; Classe insecta; Microbacia hidrográfica
do Rio Sagrado.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Resumo das atividades do grupo em 2014
Ao iniciar 2015 vale lembrar algumas das principais atividades desenvolvidas pelo GPHAVI em 2014:
De janeiro a dezembro aconteceu....
- Gilberto passa a integrar o quadro de docente do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, lecionando e orientando dissertações e teses. Leia mais em GPHAVI realizará em 2014 atividades de pós-graduação.
- Gilberto e Gabriel coordenam simpósio temático de História Ambiental na Semana Acadêmica de História. Leia mais.
- Parceria estabelecida entre grupos de pesquisa GPHAVI - FURB e GEPHAE - UNESC, ver mais.
- Grupo cria canal de vídeos com a ferramenta YOUTUBE para divulgar seus trabalhos pesquisados e demais atividades. Ver mais.
- GPHAVI completa 11 anos de atividades. Ver mais.
- Pesquisador Martin apresenta seu estudo de conclusão de curso em Ciências Sociais. Ver mais.
- Reunião em Dona Emma marca inicia de parceria de pesquisas entre GPHAVI e Centro de Memória do município.
- Projetos aprovados em programas de Iniciação Científica investigam a História Ambiental de Unidades de Conservação e iniciam atividades da parceria entre o GPHAVI e o Centro de Memória do Município de Dona Emma. Ver aqui.
- A pesquisadora Vanessa defende sua dissertação apresentando modelos computacionais sobre as invasões da uva do japão e do girassol mexicano em Santa Catarina. Ler mais.
- Bolsistas apresentam estudos na 8º Mostra Integrada de Ensino Pesquisa e Extesão da FURB. Ver mais.
- Pesquisa sobre a História Ambiental da Rizicultura em Doutor Pedrinho-SC é divulgada por grupo de bolsistas e pesquisadores. Ver mais.
- Pesquisadores do grupo ingressam no Doutorado de História Ambiental. Ver mais.
- Pesquisadores do grupo passam a integrar o Grupo de Trabalho de História Ambiental da Associação Nacional dos Historiadores. Vem mais.
- Bolsistas e pesquisadores participam do 3º Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações e tem trabalhos premiados. Vem mais.
- Nicolas Voss Reis apresenta seu TCC com temativa voltada para História Ambiental e Desastres Socioambientais. Ver mais.
O nosso espaço de divulgação, este blog, obteve em janeiro de 2015 um total de 25935 acessos, sendo que em 2014 houveram 7285 acessos, o que demonstra o interesse da comunidade nas atividades de História Ambiental desenvolvidas pelo grupo. O gráfico a seguir mostra o fluxo das visitas assim como o mapa de origem dos acessos/visitas.
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