"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Explorando a História Ambiental e os impactos das ações antrópicas no Parque Ecológico Spitzkopf em Blumenau - SC

Nos primeiros anos do GPHAVI, o estudante Siyyid Kazim Merched Ahimed propôs uma pesquisa, e dela desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso em 2007 com o título: "Ações antrópicas e os problemas socioambientais no Parque Ecológico do Spitzkopf e seu entorno nos séculos XX e XXI". 

Em sua pesquisa é apresentada um recorte da História Ambiental da região do Parque Ecológico Spitzkopf, no sul de Blumenau. Este trabalho colaborou com as pesquisas desenvolvidas no grupo, estando associado ao projeto que começou a investigar as comunidades no entorno do PARNA Serra do Itajaí, e com ele podemos entender o impacto histórico das ações humanas sobre o meio ambiente na região. O principal objetivo do estudo foi traçar um histórico ambiental da região do Parque Ecológico Spitzkopf, desde o início da colonização até os dias atuais. Foi necessário compreender e descrever o processo de ocupação humana e identificar as ações antrópicas na Mata Atlântica local, assim como as consequências socioambientais desse processo. Para atingir esses objetivos, Kazim utilizou uma metodologia abrangente que incluiu: Coleta de dados in loco através de visitas à região. Conversas com moradores locais e especialistas para obter informações detalhadas e contextuais. Registro visual das ações antrópicas atuais na região. Revisão de literatura, incluindo bibliografias, artigos de revistas, monografias, dissertações, teses e relatórios técnicos.

As influências antrópicas que afetaram negativamente as relações ecológicas da Mata Atlântica começaram com a imigração europeia, intensificando a exploração da fauna e flora da região sul de Blumenau. Século XIX: Abertura de trilhas por excursionistas, que despertou um maior interesse e promoveu a ocupação da área. Exploração Madeireira: A exploração de madeira por Ferdinand Schadrack até 1932 causou danos significativos ao meio ambiente. Década de 1930: Udo Schadrack, herdeiro das terras, encerrou a exploração madeireira e transformou a região em uma área de conservação em 1952, criando um santuário para aves e vegetais. Anos Recentes: O crescimento das ocupações irregulares ao redor do Morro do Spitzkopf resultou em novos assentamentos sem comprometimento ambiental, prejudicando tanto a natureza quanto as famílias residentes.

Kazim e Gilberto, 2007
O estudo de Kazim destaca a importância de um planejamento sustentável e consciente para a ocupação humana em áreas naturais. A História do Parque Ecológico Spitzkopf exemplifica como ações antrópicas podem alterar drasticamente o equilíbrio ecológico e demonstra a necessidade de iniciativas de conservação para proteger a biodiversidade. O estudo foi orientado pelo Gilberto e teve como banca avaliadora o pesquisador Martin e a professor Aurélia Maria Santos. Para conhecer o estudo de Kazim clique a seguir:




Clique aqui para acessar o Trabalho de Conclusão de Curso do Historiador Siyyid Kazim Merched Ahimed

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