"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

GPHAVI na ANPUH-SC

Nestes últimos dias (20,21 e 22) de agosto integrantes do GPHAVI estiveram presentes e participando do XIV Encontro Estadual de História que foi realizado na UDESC. 

Os bolsistas Vitória Abreu e Nicolas Voss Reis e o pesquisador Martin S. Garrote apresentaram trabalhos no Simpósio Temático de História e Memória Ambiental. 

Vitória apresentou os resultados de sua pesquisa de PIPe que ocorreu em 2011, publicando artigo completo tratando da história ambiental da mineração de ouro, cal e calcário no município de Botuverá, área do entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí.

Início da apresentação da Vitória, a direita o Dr. Carlos Renato  Carola

Vitória apresentando seu estudo
Nícolas apresentou  sua pesquisa sobre a História Ambiental das comunidades da Microbacia do Rio Sagrado no município de Morretes-PR. O artigo é fruto das pesquisas realizadas em parceria entre a Universidade Regional de Blumenau e a Universidade Federal do Paraná, integrando as pesquisas do LAGOE, instituto que colabora no desenvolvimento local das comunidades implantando o Turismo Comunitário e a Economia Solidária. 

O pesquisador Martin apresentou as experiências das pesquisas que foram realizadas pelo grupo no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí, pesquisas que consistiram em coletar a memória ambiental dos antigos morados das comunidades que entornam o parque. Os textos poderão ser consultados a partir da publicação dos ANAIS do evento.

A apresentação dos bolsistas efetivam parte do ciclo da produção do conhecimento científico que consiste em buscar demandas nas comunidades/sociedades, realizar pesquisas investigativas a fim de resolver os problemas levantados, e apresentar os resultados para grupos de pesquisadores em eventos científicos, como o da ANPUH, para terem um amparo técnico apurado e recomendações para melhorarem seus estudos, para posteriormente serem discutidos com a comunidade a fim de contribuir com o desenvolvimento local. Ambos os bolsistas foram questionados e levaram boas contribuições dos historiadores ambientais presentes para aprimorarem sua experiência acadêmica e estudo.

Na ocasião, as 19:30 na frente sala 46 da FAED - UDESC, os participantes do Simpósio e outros historiadores presentes instituíram o GT de História Ambiental na regional ANPUH-SC, sendo eleita como diretora a Dr. Eunice. Os trabalhos do grupo iniciarão no II Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, que ocorrerá em setembro deste ano na UFSC. 


domingo, 19 de agosto de 2012

Dia do Historiador....


Para refletir:

Sou um historiador andador. Que anda e observa a paisagem na qual minha presença rompe. Paisagem essa repleta de natureza seja ela urbana, rural ou natural. A natureza resplandece, pois tudo que vejo é ela. Ela faz parte da minha vida, do meu andar, do meu olhar, da minha história, pois eu sou ela, nós somos dela! Assim, eu não posso ver a minha ou a nossa história sem ela, a história não anda sem ela, pois é através dela que surge. Na história anda a natureza, e na natureza anda a história... 

Martin Stabel Garrote

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Geografia na FURB?

Desde 2010 vem sendo pensado e planejado a (re)criação do curso de geografia, carreira acadêmica que existia até 2002, na modalidade de licenciatura curta, e que ocorria junto com a licenciatura de História, formando profissionais habilitados nas duas áreas na FURB - Universidade Regional de Blumenau.
Existe hoje a possibilidade de criação de um bacharel e licenciatura plena em Geografia na FURB?

O Geografo é um profissional com carreira instituída desde 1970 através da Lei n. 6.664/1979, e pode atuar como profissional técnico e como professor em todas as modalidades de ensino (básico, médio e superior). A geografia inicia no Brasil com os viajantes, ou melhor, com os cartógrafos que vinham conhecer o novo Mundo. A partir da chegada da família real no país, engenheiros geógrafos foram trazidos para estudar e descrever a terra brasileira. Durante o governo de Getúlio Vargas, nos anos 1930, a área ganha espaço com a criação do Instituto Geográfico e Cartográfico (IGH), o Conselho Nacional de Geografia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Mas foi em 1934 que foi instituido como curso no ensino superior, e no mesmo ano foi criada a AGB - Associação Brasileira de Geógrafos

Conforme a AGB:

"Até o início dos anos 70 a AGB era caracterizada como uma associação de pesquisadores. Mas no final dos anos 70 (1978), na reunião anual realizada em Fortaleza, Ceára, a AGB estimulada pelo crescimento do movimento estudantil brasileiro, passou por uma renovação de sua perspectiva organizacional, que se refletiu no processo de reformulação de seu estatuto que a tornou uma associação mais integrada à luta pelos direitos humanos e ao debate político e democrático da sociedade [...] A história institucional da AGB está integrada à história da Geografia e do pensamento geográfico brasileiro, não havendo sentido em falar do pensamento geográfico sem citá-la. Dentre seus objetivos está a promoção do conhecimento científico a partir da troca de idéias de seus associados. Isso acontece nas reuniões regulares da Associação, nos fóruns de discussão e demais grupos de estudo. O diálogo se dá também por meio das publicações que mantemos [...]
Boa parte da produção científica da Geografia brasileira encontra-se publicada em Anais de seus Congressos e Encontros. A AGB também é reponsável pelas edições da Revista Terra Livre e do Jornal AGB Em Debate" (AGB). 


Segundo o portal Brasil Profissões: 

"os Geógrafos são os profissionais responsáveis por analisar, estudar, conhecer e descrever aspectos da superfície da Terra como o relevo, solo, clima, vegetação, recursos hídricos e também a distribuição das populações. Estudam as relações entre o meio e as comunidades que o habitam. Analisam dados sociais, culturais e políticos de determinados grupos populacionais em uma região ou país, informações que podem ser utilizadas para delimitação de territórios, planejamento de áreas urbanas, manejo dos recursos naturais, implantação de hidroelétricas, pólos industriais, estradas e outras obras que interferem no meio ambiente de maneira geral". (Portal Profissões Brasil)

As principais funções ou atuações do geografo, conforme a AGB são:


a) Ambiental
• Elaboração de Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIAs e RIMAs);
• Avaliações, pareceres, laudos técnicos, perícias e gerenciamento de recursos naturais;
• Plano e Relatório de Controle Ambiental (PCA e RCA);
• Monitoramento Ambiental

b) Planejamento
• Planos diretores urbanos, rurais e regionais;
• Ordenamento territorial;
• Elaboração e gerenciamento de Cadastros Rurais e Urbanos;
• Implantação e gerenciamento de Sistemas de Informações Geográficas (SIG);
• Estruturação e reestruturação dos sistemas de circulação de pessoas, bens e serviços;
• Pesquisa de mercado e intercâmbio regional e inter-regional;
• Delimitação e caracterização de regiões para planejamento;
• Estudos populacionais e geoeconômicos.

c) Cartografia
• Mapeamento Básico;
• Mapeamento Temático;
• Cartografia Urbana;
• Delimitação do espaço territorial municipal, distrital, regional;
• Cartas de declividade e perfil de relevo;
• Cálculo de áreas;
• Transformação e cálculo de escalas;
• Locação de pontos ou áreas por coordenadas geográficas;
• Interpretação de fotografias aéreas e imagens de satélite;
• Geoprocessamento e cartografia digital.

d) Hidrografia
• Delimitação e Plano de Manejo de Bacias Hidrográficas;
• Avaliação e estudo do potencial de recursos hídricos;
• Controle de escoamento, erosão e assoreamento dos cursos d’água.

e) Meio Físico
• Caracterização do Meio Físico;
• Planos de recuperação de áreas degradadas;
• Estudos e pesquisas geomorfológicas;
• Climatologia;
• Cálculo de energia do relevo.

f) Turismo
• Levantamento do potencial turístico;
• Projetos e serviços de turismo ecológico (identificação de trilhas);
• Gerenciamento de pólos turísticos.

O Geógrafo atua também na educação, o licenciado em geografia pode atuar no ensino fundamental, do sexto ao nono ano, e no ensino médio, nas escolas públicas e privadas. O bacharel e licenciado poderão atuar no ensino nos Institutos Técnicos Federais, e em Escolas Técnicas, que exigem as duas habilitações, pois o profissional além da docência atua com pesquisa. Também pode atuar no ensino superior, atuando em graduações de geografia, história, arquitetura, turismo, biologia e engenharias. Assim como possui ampla área  de pós-graduação, nas especializações, mestrados e doutorados. 


Na História Ambiental, o geógrafo exerce fundamental papel para junto com demais profissionais, como historiadores, antropólogos, biólogos, sociólogos, desvendar as relações e interações decorrentes da história humana na história natural. Para conhecer mais sobre a contribuição da geografia para a história ambiental vale a pena ler o texto de Inês Aguiar de Freitas "História Ambiental e Geografia", disponível no link:

http://www.rj.anpuh.org/resources/rj/Anais/2006/conferencias/Ines%20Aguiar%20de%20Freitas.pdf

Acreditamos (Nós do GPHAVI) que o bacharel e licenciado em geografia poderá contribuir junto com os profissionais que atuam na conservação da natureza, atuando interdisciplinarmente e sozinho na elaboração de estudos, pesquisas, e obras públicas e privada entre outros, atuando no planejamento urbano e engenharias. A Universidade possui toda a estrutura necessária, física e de profissionais para o desenvolvimento do curso, havendo grupos de pesquisas para se tornarem laboratórios e prestarem serviços para a comunidade. O curso (área de geografia) estaria dialogando com a área de Desenvolvimento Regional, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal e daria a seu acadêmico a possibilidade do mestrado e doutorado na própria instituição.

A fim de contribuir com a criação do curso de Geografia na FURB (Bacharel e Licenciatura) o GPHAVI lançou uma enquete questionando:

Qual é a importância da criação de um curso de Geografia (Bacharel e Licenciatura) para a nossa Universidade e região?
Participem, votem e demonstrem seu interesse pelo curso. Maiores informações: Geógrafo Gilberto F dos Santos:  frieden@furb.br, ou no Departamento de História e Geografia através do telefone (47)3321 0289. Também contate o SAC da FURB, e solicite a criação do curso.

http://gphavi.blogspot.com

Votem na enquete, acessem o blog, e no cabeçalho cliquem em votar...
(A enquete foi publicada em 17 de agosto e encerra dia 30 de novembro de 2012)



Agradecemos a vossa participação e esperamos que com o curso de Geografa a FURB possa contribuir ainda mais com a comundiade de Blumenau e região.

Para saber mais acesse:




quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Para enriquecer o historiador ambiental nas atividades de campo:

O PET de Biologia da Furb, junto com o professor Msc. Carlos Eduardo Zimmermann e o biólogo Adrian Eisen Rupp oferecem o II Curso de Ornitologia de campo - últimas vagas....


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Documentário: A educação proibida

Qual é a educação que damos as nossas crianças? Neste documentário o tema da educação é analisado e revela-se danoso a vida e evolução do intelecto humano, demonstrando o quanto hoje as práticas educacionais reproduzem a exclusão e promovem a alienação ao verdadeiro sentido da vida. E qual é o sentido.... O documentário apresenta propostas que buscaram respostas aos modelos fracassados. O vídeo teve lançamento neste dia 13, e me foi sugerido e encaminhado pelo amigo Christian Henriquez...

Segue a sinopse:

La escuela ha cumplido ya más de 200 años de existencia y es aun considerada la principal forma de acceso a la educación. Hoy en día, la escuela y la educación son conceptos ampliamente discutidos en foros académicos, políticas públicas, instituciones educativas, medios de comunicación y espacios de la sociedad civil.Desde su origen, la institución escolar ha estado caracterizada por estructuras y prácticas que hoy se consideran mayormente obsoletas y anacrónicas. Decimos que no acompañan las necesidades del Siglo XXI. Su principal falencia se encuentra en un diseño que no considera la naturaleza del aprendizaje, la libertad de elección o la importancia que tienen el amor y los vínculos humanos en el desarrollo individual y colectivo.


A partir de estas reflexiones críticas han surgido, a lo largo de los años, propuestas y prácticas que pensaron y piensan la educación de una forma diferente. "La Educación Prohibida" es una película documental que propone recuperar muchas de ellas, explorar sus ideas y visibilizar aquellas experiencias que se han atrevido a cambiar las estructuras del modelo educativo de la escuela tradicional.

Más de 90 entrevistas a educadores, académicos, profesionales, autores, madres y padres; un recorrido por 8 países de Iberoamérica pasando por 45 experiencias educativas no convencionales; más de 25.000 seguidores en las redes sociales antes de su estreno y un total de 704 coproductores que participaron en su financiación colectiva, convirtieron a "La Educación Prohibida" en un fenómeno único. Un proyecto totalmente independiente de una magnitud inédita, que da cuenta de la necesidad latente del crecimiento y surgimiento de nuevas formas de educación.

DOCUMENTÁRIO

sábado, 11 de agosto de 2012

Ensaio: História ambiental latinoamericana. Nota para uma reflexión sobre problemas de teoria, método y propósito










Guillermo Castro H.


Una de las debilidades de la historia ambiental latinoamericana radica en su limitado dominio de la economía, que resulta sobre todo de una formación académica organizada en la tríada Ciencias Naturales / Humanidades / Ciencias Sociales. Esta debilidad viene a ser, en el marco más amplio de la crisis que hoy aqueja al sistema mundial, tan importante como la que resulta del limitado dominio del razonar correspondiente a las ciencias naturales, aun cuando en este caso el problema suele ser menos agudo, dada la evidente afinidad de los problemas que interesan a la historia ambiental con aquellos de que se ocupan disciplinas como la ecología.

La economía, en tanto disciplina que se ocupa de la asignación de recursos escasos entre fines múltiples y excluyentes en cambio, ha priorizado en nuestro medio académico los problemas correspondientes a un crecimiento económico incesante, antes que a los relativos a la producción de las condiciones sociales, territoriales y naturales que hacen posible la producción y pueden garantizar – o no – la sostenibilidad del desarrollo de la especie que somos. Esta tendencia, ya presente en el desarrollismo liberal entre 1950 y 1970, vino a adquirir rasgos cuasi patológicos en los años de hierro del pensamiento único neoliberal.

Con todo, ese mismo carácter patológico estimuló iniciativas originales en campos como la economía ambiental y la economía ecológica, una de cuyas debilidades radica - de manera nada paradójica - en lo limitado de sus relaciones de trabajo con el campo de la historia ambiental. Entender la necesidad de encarar y trascender esta situación es cada vez más urgente.

Hoy, empezamos a entender que el neoliberalismo no creó los problemas que padecemos en la relación de nuestras sociedades con la naturaleza, sino que llevó hasta sus últimas consecuencias la premisas del culto al crecimiento económico como un fin en sí mismo creadas por el liberalismo desarrollista que lo precedió. Aun así, la misma gravedad de esas consecuencias - que se sintetiza en la crisis ambiental global -, ilumina de un modo nuevo el origen, el carácter y el alcance histórico de la circunstancia en que operan, y por lo mismo abren también oportunidades nuevas para su comprensión. Así, cuando se acentúa la tendencia a culminar el proceso de transformación de la naturaleza en capital natural, que da lugar  a las crecientes confrontaciones entre los habitantes de las regiones en que ese proceso está en curso, y los gobiernos que procuran culminarlo a la mayor brevedad posible, emerge otra vez la importancia de comprender el papel que en esa transformación desempeña la creación de mercados de tierra y de trabajo. En efecto, privatizar los bienes comunes de quienes habitan esas regiones implica, también, privar a esos habitantes de la propiedad de sus medios de vida, y acelerar así su transformación en trabajadores libres.

Este proceso ciertamente, no es una novedad en nuestra América. Operó ya entre 1850 y 1875, en la primera Reforma Liberal; se vio estimulado en las décadas de 1960 y 1970 por las políticas de colonización de las regiones interiores de nuestros países, y alcanzó niveles de paroxismo en las de 1980 y 1990, a través de concesiones masivas a corporaciones transnacionales para la explotación de recursos naturales de todo tipo – minerales, hidrocarburos, la fertilidad del suelo y la energía hidráulica.

Carlos Marx dedicó a la comprensión de ese tipo de procesos de creación de premisas para el cambio económico las notas, publicadas mucho después de su muerte, que conocemos con el título de "Formas que preceden a la producción capitalista.(Acerca del proceso que precede a la formación de la relación de capital o a la acumulación originaria.)” En ese texto, los referentes fundamentales son las formas de propiedad comunitaria de las condiciones naturales de producción correspondientes a la Antigüedad grecorromana, a las tribus germánicas y a los imperios asiáticos de base agraria, en los términos en que eran conocidos a mediados del siglo XIX. A ellos se agregan, además, referencias dispersas a los casos de Mesoamérica y el mundo andino antes de la conquista europea de nuestra América. 

Leyéndolo desde nuestra circunstancia, vemos en su movimiento a la historia ambiental contemporánea de nuestras regiones interiores, donde justamente viene siendo impuesta una racionalidad en la cual

“Si un supuesto del trabajo asalariado y una de las condiciones históricas del capital es el trabajo libre y el cambio de ese trabajo libre por dinero a fin de reproducir y valorizar el dinero, […] otro supuesto es la superación del trabajo libre con respecto al medio de trabajo y al material de trabajo. Por lo tanto, ante todo, separación del trabajador con respecto a la tierra como su laboratorium natural – y, por consiguiente, disolución de la pequeña propiedad privada, así como también de la propiedad colectiva de la tierra basada en la comuna oriental. […] El poner al individuo como trabajador, en esta desnudez, es en sí mismo un producto histórico.” [1]

Con todo, más que el detalle de lo pensado entonces por Marx, destaca aquí - como lo resalta Eric Hobsbawn en la introducción al texto – es la vigorosa capacidad de análisis y síntesis del pensar marxiano. Al respecto, dice Hobsbawn,

La base objetiva del pensamiento de Marx, aunque también, y simultáneamente, de su teoría de la evolución social y económica, es su análisis del hombre como animal social. El hombre, o mejor dicho los hombres, ejecutan trabajo, es decir, crean y reproducen su existencia con la práctica diaria […] Lo hacen actuando en la naturaleza, cogiendo de la naturaleza (y finalmente cambiando la naturaleza constantemente) para este propósito. Esta interacción entre hombre y naturaleza es, y produce, la evolución social.[2]


Ese pensar, enriquecido por la labor de generaciones de historiadores, antropólogos, arqueólogos, geógrafos, biólogos, geólogos y ecólogos, nos ofrece hoy nuevas posibilidades para interrogar al pasado de un modo mucho más adecuado al problema de establecer las opciones de futuro que se abren en este momento de bifurcación de la historia ambiental, entendida como historia general de la especie humana. Estamos, hoy, ante la posibilidad de llevar a un nuevo nivel la reflexión sobre los problemas de teoría y método que va generando nuestra propia labor. Hemos creado, así, las condiciones que permiten hacer cada vez más útil nuestro trabajo para nuestros semejantes, trabajando con ellos para cambiar el mundo.

 Panamá, 11 agosto 2012


[1] Marx, Karl: Formaciones Económicas Precapitalistas. Introducción de Eric J. Hobsbawn. Siglo XXI Editores, México, 2009, p. 67.
[2] Cómo Cambiar el Mundo. Marx y el marxismo 1840 – 2011. Crítica, Barcelona, p. 140.


Fontes: A informação consta publicada em:

HERRERA, Gullermo Castro. Historia ambiental latinoamericana. Nota para una reflexión sobre problemas de teoría, método y propósito.  [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <  loscasloz@gmail.com > Sábado, 11 de agosto de 2012.

Também disponível em:
a)http://pagina13.org.br/2012/08/historia-ambiental-latinoamericana-nota-para-una-reflexion-sobre-problemas-de-teoria-metodo-y-proposito/

b)http://lapupilainsomne.wordpress.com/2012/08/06/historia-ambiental-latinoamericana-nuevos-desafios-nuevas-oportunidades/

sábado, 4 de agosto de 2012

Serviços Técnicos e Acadêmicos



Os cientistas vinculados no GPHAVI além de atividades profissionais acadêmicas realizam prestações de serviços conforme legislação dos Conselhos Profissionais (CREA e CRBIO) nos quais estão registrados. Também são realizados serviços históricos, artísticos e culturais e de ensino.

Entre estes serviços incluem-se:
- os dos profissionais da Geografia e Biologia, realizando serviços de Assessoria, Consultoria, Pericias, Laudos técnicos, Pareceres e relatórios ambientais.

- os profissionais da área de História e Ciências Sociais, atuando no ensino, publicações, exposições, eventos, museus, arquivos, públicos e privados, elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos/ambientais e sociais e culturais.

Para contatar os serviços entrar em contato através do mail:
gphavi.furb@yahoo.com.br