"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

quinta-feira, 27 de março de 2014

GPHAVI participa com coordenação de Simpósio Temático de História Ambiental na XV Encontro da ANPUH-SC.


(ATENÇÃO - por falta de inscritos a ANPUH-SC cancelou este simpósio temático)

Entre 11 e 14 de agosto de 2014 ocorrerá o 
XV Encontro Estadual de História da ANPUH-SC, como tema “1964-2014: Memórias, Testemunhos e Estado” e o II Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul, cuja tematica é uma referência aos 50 anos do golpe que instaurou no Brasil uma ditadura civil-militar. Nesta edição, pela segunda vez o grupo tem participação na organização de Simposio temático, contribuindo com a divulgação dos estudos em História Ambiental. As inscrições para a submissão de trabalhos vai até dia 20 de abril, e os interessados na área da História Ambiental tem a possibilidade de submeter artigos para dois simpósios temáticos específicos da área:


021. História Ambiental: Impactos socioambientais no contexto da ditadura da ordem e do progresso

Coordenadores: CARLOS RENATO CAROLA (Doutor(a) - UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense), MARTIN STABEL GARROTE (Mestre(a) - FURB - Universidade Regional de Blumenau)
Resumo: No período regime civil-militar de 1964, a concepção desenvolvimentista de crescimento econômico foi levada ao extremo. O governo militar pretendia elevar o Estado brasileiro ao nível das potencias do capitalismo internacional. Para tanto, se determinou a domesticar a maior floresta tropical do mundo contemporâneo. Criou e autorizou centenas de projetos de exploração dos recursos naturais da Amazônia; criou uma mega infraestrutura de rodovias e usinas hidroelétrica; criou órgãos de financiamento, de pesquisa e planejamento e ofereceu incentivos fiscais à empresários ávidos por enriquecimento a curto prazo. Os empreendimentos realizados tiveram impactos socioambientais colossais, atingindo não somente a fauna e a flora, mas também a população indígena e as comunidades tradicionais. O paradigma desenvolvimentista, no entanto, não foi invenção dos generais e nem se restringiu a Amazônia; é uma modelo de desenvolvimento que vem se difundindo no Brasil desde a era Vargas, sendo que no regime de 1964 foi o paradigma adotado em todo território brasileiro por empresários, políticos (governantes, senadores, deputados, vereadores e prefeitos), cientistas, etc. O objetivo principal do Simpósio de História Ambiental é promover um espaço de debate e socialização de pesquisas relacionadas a impactos socioambientais provocados por empreendimentos de “progresso” realizados no contexto da ditadura civil-militar de 1964.

002. História Ambiental e Migrações

Coordenadores: EUNICE SUELI NODARI (Doutor(a) - Universidade Federal de Santa Catarina), SAMIRA PERUCHI MORETTO (Doutorando(a) - UFSC)
Resumo: A História Ambiental oferece novos caminhos para pensar a História, como também novas formas de pensar a natureza. A questão ambiental tem sua relevância redimensionada por outras questões imbricadas como a desigualdade social, a garantia e o reconhecimento dos direitos humanos, o desmatamento desenfreado, a falta de saneamento básico, entre outros. Evidentemente, a devastação do patrimônio ambiental e o (ab)uso dos recursos naturais são temas candentes e precisam ser melhor discutidos sob o viés das Ciências Humanas e Sociais. A proposta do presente simpósio é reunir trabalhos que tratem as relações entre História e Natureza nas suas diferentes dimensões. Desta forma nos interessam estudos que discutam as concepções, atitudes e atividades humanas na transformação da paisagem, como os seres humanos alteraram o mundo rural e urbano e, finalmente, as consequências dessas alterações para as comunidades naturais e humanas. Salientam-se ainda a importância de estudos relacionados aos movimentos migratórios humanos e da flora e fauna, os processos de ordenamento sanitário e de saúde pública, os estudos relacionados aos aspectos históricos, demográficos e ambientais na formação dos territórios. A análise das relações com as comunidades tradicionais e a formação de identidades regionais e nacionais no que concerne a História Ambiental também faz parte deste escopo. A análise das relações com as comunidades tradicionais e a formação de identidades regionais e nacionais no que concerne a História Ambiental também faz parte deste escopo.

Na ocasião, os pesquisadores dos respectivos simpósios temáticos participação de reunião do GT de História Ambiental de Santa Catarina, coordenado pela Doutora Eunice Sulei Nodari.

Maiores informações, direto no evento:


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