"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

sábado, 19 de maio de 2018

História Ambiental no XVII Encontro Estadual de História de Santa Catarina

Participe do XVII Encontro Estadual de História da ANPUH-SC que será realizado entre 21 e 24 de agosto de 2018 no Campus Joinville (Univille), em Joinville. O tema do encontro é “Memória, Patrimônio e Democracia”. No evento ressaltamos o simpósio temático coordenado pela colega Samira e pelo colega e pesquisador do nosso grupo Carlos Renato Carola. Também ressaltamos o simpósio das colegas Roberta, Mariluci, e Dione. São dois espaços onde estudos da História Ambiental podem ser divulgados e debatidos.


HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES
Coordenação: Samira Peruchi Moretto (UFFS); Carlos Renato Carola (UNESC).

Resumo: a História Ambiental oferece novos caminhos para pensar a História, como também novas formas de pensar a natureza. A questão ambiental tem sua relevância redimensionada por outras questões imbricadas como a desigualdade social, a garantia e o reconhecimento dos direitos humanos, o desmatamento desenfreado, a falta de saneamento básico, entre outros. Evidentemente, a devastação do patrimônio ambiental e o (ab)uso dos recursos naturais são temas candentes e precisam ser melhor discutidos sob o viés das Ciências Humanas e Sociais. A proposta do presente simpósio é reunir trabalhos que tratem as relações entre História e Natureza nas suas diferentes dimensões. Desta forma nos interessam estudos que discutam as concepções, atitudes e atividades humanas na transformação da paisagem, como os seres humanos alteraram o mundo rural e urbano e, finalmente, as consequências dessas alterações para as comunidades naturais e humanas. Salientam-se ainda a importância de estudos relacionados aos movimentos migratórios humanos e da flora e fauna, os processos de ordenamento sanitário e de saúde pública, os estudos relacionados aos aspectos históricos, demográficos e ambientais na formação dos territórios. A análise das relações com as comunidades tradicionais e a formação de identidades regionais e nacionais no que concerne à História Ambiental também faz parte deste escopo.
Justificativa: A questão ambiental tem sua relevância redimensionada por outras questões imbricadas como a desigualdade social, a garantia e o reconhecimento dos direitos humanos, o desmatamento desenfreado, a falta de saneamento básico, entre outros. A História Ambiental ultrapassa a esfera de apenas ser um campo de pesquisa, mas, sobretudo, busca apresentar respostas à crise socioambiental que ameaça a vida dos seres vivos em todo o planeta. Evidentemente, a devastação do patrimônio ambiental e o (ab)uso dos recursos naturais são temas candentes e precisam ser melhor discutidos sob o viés das Ciências Humanas e Sociais. A proposta do presente simpósio é reunir trabalhos que tratem as relações entre História e Natureza nas suas diferentes dimensões.

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NOVOS ENREDOS E DESAFIOS NOS ESPAÇOS PATRIMONIAIS: PAISAGEM, HISTÓRIA AMBIENTAL, SABERES E BENS ARQUEOLÓGICOS

Coordenação: Roberta Barro Meira (Univille); Mariluci Neis Carelli (UNIVILLE); Dione da Rocha Bandeira (Univille).

Resumo: a construção e a redefinição de um rol de paisagens, saberes e bens arqueológicos que compõem o patrimônio cultural e a sua salvaguarda envolveram uma ampla gama de políticas públicas, atores e campos do conhecimento. Nesse sentido, o objetivo desse Simpósio consiste em fomentar as discussões e as trocas entre os pesquisadores que atuam no campo do patrimônio, da história da ciência, da história ambiental e da arqueologia, e que buscam perceber as alterações e continuidades na concepção de paisagens, saberes e bens arqueológicos, oriundos de uma visão mais abrangente de patrimônio cultural. Assim, como se torna lócus privilegiado perceber os desdobramentos das mudanças nas dimensões políticas e culturais quando se insere o ponto de vista das manifestações culturais e ambientais em diferentes contextos históricos. Os trabalhos devem dar ênfase assim a reflexões sobre: as construções de novos marcos legais sobre o reconhecimento das paisagens como patrimônio cultural; a promoção e a proteção do patrimônio arqueológico; o papel dos diferentes grupos sociais nas novas formas de conceder os patrimônios; as tensões e as negociações no lento processo de composição de uma agenda política patrimonial em diferentes contextos históricos que pode ser entendida pela percepção de uma história ambiental entrelaçada com os estudos arqueológicos e paisagem cultural.


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