"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O GPHAVI apoia a campanha  "Eu respeito os animais da natureza e digo não à caça", veja abaixo a notícia de lançamento da campanha (Fonte:www.apremavi.org.br).



A campanha "Eu respeito os animais da natureza e digo não à caça", lançada hoje, por um conjunto de ambientalistas e ONGs, visa conscientizar a comunidade a defender os animais nativos do Brasil e cobrar ações das autoridades para coibir a caça, o aprisionamento e o tráfico.
Além de 4 Redes (Rede de ONGs da Mata Atlântica - RMA, Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o desenvolvimento - FBOMS, Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses - FEEC, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres - Renctas) e 19 ONGs, entre elas a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), a CI-Brasil, o IDS, a SOS Mata Atlântica e a SPVS, a campanha é assinada, no seu lançamento, por um grupo de mais de 40 pessoas.
A campanha coletará assinaturas de apoio on line, num espaço ancorado no site da Apremavi. 
A campanha também pretende obter o máximo possível de adesões das pessoas que usam as redes sociais. Para isso foram confeccionadas várias peças que podem ser utilizadas pelos apoiadores nas suas páginas das redes. 
Organizações que queiram aderir à campanha devem enviar um email para: mobilizacao@apremavi.org.br. As mesmas terão seus nomes divulgados no site da campanha. 
A campanha está sendo motivada pelo significativo aumento da caça ilegal no país e junto com ela o aumento de agressões às pessoas que defendem a biodiversidade brasileira, como o recente caso do assassinato do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez no Rio de Janeiro e o atentado contra os ambientalistas da APREMAVI, Wigold B. Schaffer e Miriam Prochnow, agredidos e ameaçados por um caçador.  
Com os apoios recebidos, a campanha pretende levar às autoridades, para imediata implementação, as seguintes reivindicações:
1 - Imediata revogação da Resolução nº 457, de 25 de junho de 2013, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que facilita e estimula o tráfico de animais silvestres no país, cuja vigência está prevista para 25.12.2013, mas já estimula os infratores. Referida Resolução contraria a Constituição Federal e o art. 25 da Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) que determina a soltura dos animais ou a sua doação a Zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, bem como a apreensão dos instrumentos utilizados na prática do crime. 

2 - Discussão Pública no CONAMA e nos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, de Resoluções para coibir o livre comércio em lojas agropecuárias e outros estabelecimentos comerciais, de armas de caça tais  como espingardas de ar comprimido (cujo poder de destruição e matança é comparável a armas de fogo), estilingues, gaiolas, apitos e quaisquer instrumentos de captura de animais silvestres, visto que o livre comércio de tais armas e instrumentos estimula a matança, o aprisionamento e tráfico da fauna silvestre, contribuindo diretamente para a extinção de espécies. 

3 - Realização de ampla e integrada operação de fiscalização (blitz nacional) contra a caça ilegal, a captura, o aprisionamento e o tráfico de animais silvestres e pela apreensão de armas e instrumentos de captura e aprisionamento de animais da fauna silvestre. 

4 - Realização de campanhas públicas mostrando a importância e beleza dos animais e estimulando a observação e fotografia como atividades sustentáveis e seguras. As campanhas também deverão ser contra a caça, aprisionamento e tráfico de animais nativos do Brasil, com ênfase também, nas zonas rurais, mostrando que matar animais  é crime e incompatível com nosso atual conhecimento científico e nível cultural. Deve-se também, divulgar telefones onde possam ser denunciados de forma anônima os contumazes caçadores de cada município ou região.  

5 - Apuração rigorosa dos casos de violência contra os defensores da biodiversidade nativa do Brasil e aplicação das penalidades previstas em lei. 

A campanha também conta com um espaço para que as organizações apoiadoras divulguem ações de Educação Ambiental como a seção lançada ontem pela Apremavi com informações sobre os Animais da cidade Jardim da Mata Atlântica - Bichos de Atalanta e a iniciativa do Instituto Mater Natura sobre aprisionamento de animais, conhecida como Elevador Jaula. 

Está previsto também um espaço onde as pessoas poderão postar denúncias de caça, aprisionamento e tráfico de animais, para o posterior encaminhamento às autoridades competentes pela fiscalização e controle. Acesse a seção Protesto Verde (http://www.apremavi.org.br)

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