"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Explorando o tema da Caça no Vale do Itajaí: Um Vídeo Imperdível!

Olá pessoal!

Estou empolgado para compartilhar um material valioso sobre a caça no Vale do Itajaí. No nosso canal do GPHAVI, disponibilizamos um vídeo instigante ministrado pelo ecologista Lauro Eduardo Bacca. Ele aborda diversos aspectos sobre a prática da caça na região e suas implicações no ecossistema local. Vale a pena conferir!



A caça, infelizmente, tem sido um fator desafiador para a preservação dos ecossistemas locais. Algumas pesquisas de Iniciação Científica feitas no GPHAVI demonstram como ela é presente na História e pode ser um fator que desestabiliza a ecologia do ambiente. As pesquisas revelam um valioso registro histórico da memória dos moradores de propriedades no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí acerca da fauna . Estes relatos resgatam lembranças das caçadas e dos animais que habitavam a região.

Os resultados demonstraram a intensidade das caçadas na região e evidenciaram como essa prática excessiva levou à extinção de duas espécies nativas: a Anta (Tapirus terrestris) e a Jacutinga (Pipile jacutinga). Em relatos dos moradores locais, é possível entender como a caça era comum, inclusive dentro do parque.

As entrevistas realizadas pelo Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí revelam detalhes marcantes. Moradores de Botuverá mencionaram avistamentos frequentes de antas e jacutingas, indicando a presença dessas espécies na região. Também foram compartilhadas práticas relacionadas aos animais caçados, como o aproveitamento dos restos mortais. Segundo relatos, "o couro das antas era vendido, e o que sobrava ficava com um morador que posteriormente também comercializava".

Entretanto, as lembranças dos moradores são acompanhadas por um lamento pelo desaparecimento progressivo dessas espécies. Em um relato, um morador da Nova Rússia menciona a extinção das antas na região, atribuindo o desaparecimento à caça e à destruição do habitat.

Ao refletir sobre esses documentos, é evidente a conexão entre as memórias dos moradores e a triste realidade do desaparecimento das espécies nativas. As lembranças de uma fauna abundante remetem à preocupante situação atual de perda da biodiversidade.

A preservação da fauna local se torna uma reflexão crucial à medida que exploramos esses relatos, reforçando a necessidade de ações efetivas para proteger e conservar nossa rica biodiversidade.


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