"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

sexta-feira, 30 de março de 2018

Pesquisa "História, Desenvolvimento e Sustentabilidade no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Botuverá e Guabiruba-SC" disponibilizará duas bolsas para estudantes FURB.

Divulgamos a aprovação da pesquisa História, Desenvolvimento e Sustentabilidade no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Botuverá e Guabiruba-SC. A pesquisa disponibilizará duas bolsas PIPe Art. 170. Trata-se de uma iniciação científica vinculada ao projeto de doutoramento do pesquisador Martin. 
Maiores informações entre em contato.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Conheça o Laboratório de História dos agroecosistemas

O laboratório de História dos Agroecosistemas reúne investigadores de diversas universidades e disciplinas acadêmicas. Seu objetivo é através da História obter um melhor conhecimento sobre o funcionamento dos agroecosistemas. Assim se aborda com a história uma forma de conhecimento aplicado que permite conhecer ou descrever a ecologia dos sistemas agrários tradicionais, e com isso projetar um futuro mais sustentável. O laboratório foi fundado em 2010 tendo sua sede na Universidade de Pablo de Olavide, em Sevilla Espanha. Suas análises vinculam-se a história contemporânea, sendo que alguns dos membros atual com a História Ambiental e Agroecologia. Visite a página do laboratório e conheça mais, clique aqui.

domingo, 4 de março de 2018

Livro A Living Past: environmental histories of modern Latin America

Foi lançado mês passado o livro Um passado vivo: histórias ambientais da América Latina Moderna - A living past: environmental histories of modern Latin America - organizado por John Soluri, Claudia Leal e José Augusto Pádua, a obra apresenta treze capítulos escritos por historiadores ambientais representantes na América Latina. Aborda temas como agricultura, conservação, mineração, pecuária ciência e urbanização. Para saber mais sobre o livro veja a Introdução clicando aqui. O livro pode ser adquirido clicando aqui. 

Chapter 1. Mexico’s Ecological Revolutions
Chris Boyer and Martha Micheline Cariño Olvera
Chapter 2. The Greater Caribbean and the Transformation of Tropicality
Reinaldo Funes Monzote
Chapter 3. Indigenous Imprints and Remnants in the Tropical Andes
Nicolás Cuvi
Chapter 4. The Dilemma of the “Splendid Cradle”: Nature and Territory in the Construction of Brazil
José Augusto Pádua
Chapter 5. From Threatening to Threatened Jungles
Claudia Leal
Chapter 6. The Ivy and the Wall: Environmental Narratives from an Urban Continent
Lise Sedrez and Regina Horta Duarte
Chapter 7. Home Cooking: Campesinos, Cuisine, and Agrodiversity
John Soluri
Chpater 8. Hoofprints: Cattle Ranching and Landscape Transformation
Shawn Van Ausdal and Robert W. Wilcox
Chapter 9. Extraction Stories: Workers, Nature, and Communities in the Mining and Oil Industries
Myrna I. Santiago
Chapter 10. Prodigality and Sustainability: The Environmental Sciences and the Quest for Development
Stuart McCook
Chapter 11. A Panorama of Parks: Deep Nature, Depopulation, and the Cadence of Conserving Nature
Emily Wakild
Epilogue: Latin American Environmental History in Global Perspective
J.R. McNeill

sexta-feira, 2 de março de 2018

Pesquisadora do grupo é aprovada em primeiro lugar no doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental na Univali


A pesquisadora do grupo Vanessa Dambrowski foi aprovada em primeiro lugar no processo seletivo de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental na Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI. Conforme a pesquisadora o seu estudo  trará uma proposta para definição de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade utilizando modelagem de nicho ecológico associado a análise espacial da paisagem na bacia do Itajaí. A pesquisa será orientada pela professora Dra. Rosemeri Carvalho Marenzi Para saber mais sobre a pesquisa acompanhe o nosso blog. Para conhecer o PPGCTA acesse aqui.

quinta-feira, 1 de março de 2018

lha de Santa Catarina, séculos XVIII e XIX - Artistas viajantes e o estranhamento da paisagem

Desde o humanismo, viajar é a concepção moderna da vida como peregrinação do viver. No estudo das cidades, torna-se imprescindível falar sobre os viajantes e do olhar do estrangeiro, pois este olhar é diferente do que habita a cidade, pelo que se pode depreender da literatura que aborda este tema.

A história dos povos está atravessada pela viagem, como realidade ou metáfora. Todas as formas de sociedade, compreendendo tribos e clãs, nações e nacionalidades, colônias e impérios, trabalham e retrabalham a viagem, seja como modo de descobrir o “outro”, seja como modo de descobrir a si mesmo.
Podendo ser filosófica, artística, ou científica, a viagem, em geral, compreende várias significações e conotações, simultâneas, complementares ou mesmo contraditórias. São muitas as formas de viagens reais ou imaginárias, demarcando momentos ou épocas mais ou menos notáveis da vida de indivíduos, famílias, grupos, coletividades, povos, tribos, clãs, nações, nacionalidades, culturas e civilizações. Toda viagem se destina a ultrapassar fronteiras, que pode ser através de dissolvê-las ou recriá-las, e faz isto ao mesmo tempo em que demarca diferenças, singularidades ou alteridades, demarca semelhanças, continuidades, ressonâncias. Para Ianni (2000, p.14), a viagem, como realidade ou metáfora , está sempre presente em muito do que é o imaginário das ciências sociais. Todo cientista social realiza algum tipo de viagem quando estuda, ensina ou pesquisa. Por toda a história de cada uma e de todas as ciências sociais, há sempre alguma contribuição do relato sobre outras terras, povos, formas de sociabilidade, culturas e civilizações. Por toda a história das ciências sociais, os principais autores têm sido viajantes ocasionais ou permanentes. Para continuar lendo clique aqui!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Estão matando o rio Itajaí Açu!

A qualidade  ambiental do rio representa a civilização de um povo. A sociedade é instruída pela coerção do Estado. Um Estado com governos corruptos, não educa, não instrui, não fiscaliza e não organiza o uso dos recursos naturais de forma sustentável. Em suma, não produz uma sociedade civilizada humanizada. Governos corruptos neoliberais enfraquecem o Estado e repassam o dinheiro público para o mundo privado, e não ao público. A decadência dos serviços do Estado são decorrentes das empresas que usam o nosso dinheiro para o enriquecimento da corrupção. A poluição das águas são decorrentes da corrupção do governo, exemplo para o povo. O rio Itajaí Açu é vítima de anos de governos corruptos nos municípios que passa. Não há desculpa para o que a história registra. Diga não aos partidos políticos envolvidos no assassinato de nosso rio! 

SOMOS UM REFLEXO DA QUALIDADE DA VIDA DO RIO!
CUIDEM DO RIO!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Tratando do rio, saiba um pouco sobre a transformação da paisagem do rio no Centro de Blumenau

A preocupação em preservar a margem direita do Itajaí-Açu surgiu depois da enchente de 1948, quando imóveis à beira do rio foram danificados. Mas a ideia só saiu do papel no início da década de 1960. Era para ser um muro de arrimo (contenção de enconsta). Depois, um projeto do engenheiro João Caropreso, falecido na década de 1990, passou a contemplar a criação da Avenida Beira-Rio. Leia na integra essa materia clicando aqui!





Algumas notas sobre a exploração da areia no rio Itajaí Açu

Alguns segundos de pesquisa na internet sobre a temática da atividade de extração da areia, e encontramos algumas informações interessantes para inspirar estudos de história ambiental da extração de areia no rio Itajaí Açu. É um tema com poucos estudos historiográficos ou socioambientais com análises interdisciplinares. Mas já foi analisado pelos pesquisadores da FURB (técnicos), e publicado em evento científico (atalho para o texto) Recentemente moradores e empresas do ramo em Blumenau, Gaspar e Ilhota voltaram a discutir a atividade, os impactos e as regras da extração. A seguir estão algumas notas encontradas em rápida pesquisa sobre a temática, e que carece de estudos historiográficos mais aprofundados, principalmente com a abordagem da História Ambiental. 

Para saber mais sobre o assunto recomendamos a leitura de: 

  • Extração de areia no Vale do Itajaí: os impactos ambientais causados por essas empresas mineradoras. Veja o texto clicando aqui!
  • Extração de areia no Rio Itajaí-Açu é tema de reunião em Gaspar. Veja a matéria clicando aqui!
  • Telespectador denuncia extração de areia no Rio Itajaí Açu. Veja o vídeo clicando aqui!
  • Extração de areia no rio Itajaí preocupa os moradores. Veja o vídeo clicando aqui!
  • Estudo científico de pesquisadores da FURB demonstram que a extração de areia é superior ao deposito natural do rio. Veja o artigo clicando aqui!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

XXV Semana Acadêmica de História FURB História & Diversidades

Organizada pelo Centro Acadêmico de História com coordenação do professor Leonardo Brandão, a XXV Semana Acadêmica de História da FURB em 2018 tratará do tema da Diversidade. Confira o site do evento e a programação clicando aqui. 


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O corte da árvore que gerou um movimento ambientalista.

Cientistas analisando a casca da gigantesca árvore.

Duas pessoas em pé no que sobrou

Mais de 100 pessoas não esconderam a gigantesca árvore

Como a morte de uma árvore gigante provocou o movimento de conservação há 165 anos? 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Pesquisadores divulgam em periódico estudo sobre história das políticas de conservação e das UCs no Vale do Itajaí.

O estudo Evolução das políticas conservacionistas e a criação de unidades de conservação no Vale do Itajaí - SC, publicado na Revista Holos, é parte dos estudos de doutoramento do pesquisador Martin, e contou com apoio de Vanessa Dambrowski, Gilberto Friedenreich dos Santos e Jaqueline Gonçalves Amaro. A pesquisa que resultou na publicação teve apoio da CAPES e CNPq. Para ter acesso a leitura do artigo acesse aqui.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Yaguas, a mais nova área protegida estabelecida no Peru

O Peru começou a estabelecer unidades de conservação muito mais tarde que o Brasil mas, a partir de 1961, vem recuperando rapidamente o tempo perdido. A última joia da coroa dos parques nacionais peruanos, Yaguas, foi estabelecida no dia 10 de janeiro deste ano, no departamento amazônico de Loreto. Com seus 868.928 hectares, somadas às áreas já existentes, preserva 21% da biodiversidade da Amazônia do país. Já parecia improvável que se estabeleceriam mais parques nacionais no Peru. Com efeito, a luta contra os interesses de petroleiros, madeireiros, agricultores, mineradores, e também de indígenas, todos defendidos por seus respectivos grupos políticos, foi dura e longa para conseguir a criação dos dois últimos grandes parques da atual década. Para continuar lendo acesse aqui!
Fonte: DOUROJEANNI, M. Yaguas, a mais nova área protegida estabelecida no Peru. O ECO, 5 de fevereiro de 2018. 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Periódicos da CAPES disponibiliza online os números da National Geographic

Para acessar a revista clique aqui
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) oferece, gratuitamente, pelo Portal de Periódicos, acesso à revista National Geographic. O periódico está disponível ao público desde a primeira edição, de 1888, até o ano corrente. Por meio do acordo da CAPES com a editora responsável pela publicação, todo IP brasileiro terá acesso ao conteúdo. Com quase 130 anos de história, a publicação é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos. Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo. A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura. O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.
Portal de Periódicos
Portal de Periódicos da CAPES é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Com um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

Criado para ampliar o acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, o Portal é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. Devido a sua abrangência nacional o Portal é a iniciativa do gênero com o maior alcance no planeta.
Verifique o conteúdo do Portal de Periódicos disponível para sua instituição.
(Com informações do Portal de Periódicos da CAPES – CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'CCS/CAPES’
Fonte:<http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/8739-capes-disponibiliza-revista-national-geographic-para-todos-os-brasileiros>

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Pesquisa desenvolvida através do FUMDES é divulgada na Revista Universidade do Vale do Rio Verde

Entre 2015 e 2016 foi desenvolvida a pesquisa de Iniciação Científica Canal do Linguado (norte da zona costeira do Estado de Santa Catarina): um estudo de História Ambiental das comunidades tradicionais de pescadores, com recursos de duas bolsas para estudantes da graduação. A pesquisa foi desenvolvida por Dilso Roecker Júnior e Wilhan Zilz com orientação de Gilberto Friedenreich dos Santos e Martin Stabel Garrote. Os estudantes pesquisadores após o desenvolvimento do relatório final organizaram um artigo e este foi submetido para avaliação na Revista Universidade do Vale do Rio Verde, tendo a publicação efetivada na edição de agosto-dezembro de 2017, com o título As mudanças socioambientais no canal do linguado (litoral Norte de Santa Catarina): as comunidades de Costeira e Ribeira. 

O estudo aborda as mudanças ambientais na zona costeira de Santa Catarina e sua influência social e econômica sobre as comunidades de pescadores tradicionais. Sob o enfoque da História Ambiental, tem-se como objetivo caracterizar as mudanças ambientais e sociais na região do Canal do Linguado a partir da década de 1930 até os dias atuais nas comunidades da Costeira (município de Balneário Barra do Sul) e da Ribeira (município de São Francisco do Sul). A pesquisa consistiu basicamente em levantamento bibliográfico; seguida de pesquisa de campo para fins de observação da paisagem, e de entrevistas utilizando a metodologia da História Oral. No Canal do Linguado, uma mudança significativa foi causada pelo fechamento do canal para ligar o continente e a ilha de São Francisco do Sul na década de 1930. Isto favoreceu o assoreamento do canal tanto a jusante como a montante do aterro. Na comunidade da Ribeira possibilitou o aumento da área de mangue, além de ser influenciado pela poluição da água. Na comunidade da Costeira o assoreamento permitiu a ocupação urbana e dificultou a navegação. A redução da profundidade do canal também gerou o desaparecimento de espécies marinhas. Contudo, denotam-se as tensões e embates com que os pescadores artesanais enfrentam com outros setores para manter-se na atividade. 

Para acessar o texto completo clique aqui.

sábado, 30 de setembro de 2017

Bolsistas apresentam seus estudos da 11º Mostra Integrada Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura na FURB

Foram divulgados em forma de resumo na 11º MIPE as pesquisas desenvolvidas nas Iniciações Científicas desenvolvidas com fomento público e interno entre 2016-17. 

Contribuição à História e Memória do Município de Dona Emma (PIPe 2016-17), apresentado pela Angelica P. Nunes (acadêmica de Ciências Biológicas). Pesquisa com recursos de bolsa financiado pelo Art.170 Secretaria de Educação, Estado de Santa Catarina.




História e memória do uso de espécies exóticas vegetais na região do Parque Nacional da Serra do Itajaí (Vale do Itajaí, Santa Catarina) (PIBIC-FURB 2016-17). Apresentado pela acadêmica de Engenharia Florestal Jaqueline Gonçalves Amaro, desenvolvido com recursos FURB através do PIBIC.



 





História Ambiental do Parque Nacional da Serra do Itajaí (Santa Catarina): usos exploratórios e sustentáveis da natureza, apresentado pelo acadêmico de História Wilhan Zilz, com participação do estudante de Ciências Biológicas Dilso Roecker Júnior, com bolsas financiadas pelo FUMDES 2016 Art.171, Secretaria de Educação Estado de Santa Catarina.






Os Anais da 11º MIPE com os resumos podem ser acessados clicando aqui.



domingo, 3 de setembro de 2017

Para una historia de la cultura de la naturaleza en nuestra América: "Henry Bergh", de José Martí

Compartilhamos do texto recebido do colega Guillermo Castro H, no correio SOLCHA em 03 de setembro.

Henry Bergh

José Martí

“Bergh”. La Nación. Buenos Aires, 29 de abril de 1888. Obras Completas. Editorial de Ciencias Sociales. La Habana,1975. XIII, 331.

Presentación
“Es un artículo maravilloso, una muestra de su infinita capacidad intelectual, un referente para aquellos que, por profesión o empirismo, estudian y ponen en práctica los más elementales principios éticos y humanitarios, encaminados hacia la protección de los animales y, por tanto, al Bienestar Animal.[…] Por la importancia que se concede en la actualidad a la protección de los animales, como parte intrínseca de la ciencia del Bienestar de los Animales y por la manifiesta vigencia del pensamiento martiano en este valioso texto, consideramos que indudablemente sirve y servirá para que los hombres y mujeres de hoy y las generaciones futuras puedan, a partir de su lectura exhaustiva, su adecuada comprensión e interpretación, adentrarse más en el pensamiento martiano y su actualidad.” Así se refiere a este texto la Médico Veterinaria Dra. María Gloria Vidal Rivalta, Presidenta de la Comisión Nacional de Bienestar Animal de Cuba.[1] No hay más que agregar.

Guillermo Castro H., Panamá, 3 de septiembre de 2017.

[Henry Bergh]

Nueva York, 15 de marzo de 1888

Señor Director de La Nación:

 

Cuando, movidos a bondad por el terror, compartían los cocheros con sus caballos el brandy que reparaba sus fuerzas idas en el temporal de nieve; cuando al caer exhausto su percherón sobre la nevada, salta un carrero del pescante, le afloja los arneses, le pone por almohada la collera, lo abriga con la manta que carga para protegerse los pies, y se quita el propio sobretodo para echárselo encima al animal, que le lame la mano; cuando los gorriones, desalojados por el vendaval de los aleros, eran tratados como huéspedes favoritos en las casas, y reanimados con mimo al fuego de las chimeneas; cuando un gato chispeante, loco de frío, hallaba refugio en los brazos de un transeúnte hospitalario, - moría en Nueva York, pensando en las pobres bestias, un hombre alto y flaco, de mucho corazón y no poco saber, que pasó lo mejor de su vida predicando benevolencia para con los animales. Que no se latiguease a caballos. Que no se diese de puntapiés a los perros. Que no se ejercitaran los niños en enfurecer a los gatos. Que no clavasen a los murciélagos en las cercas, y les diesen de fumar. Que puesto que el hombre no quiere convencerse de que no necesita de carne para vivir bravo y robusto, ya que ha de matar reses, las mate bien, sin dolor, pronto. Que el que trae tortugas vivas al mercado, no las tenga tres días sin comer como las tiene, sino aunque hayan de morir después, les dé algas y agua. Si las serpientes han de alimentarse con conejos vivos, que se mueran de hambre las serpientes.

            Henry Bergh no era hombre vanidoso, que quisiera, por el escabel de la virtud, subir a donde la gente lo viese y celebrase; ni pobretón disimulado, que so capa de filantropía buscara en el oficio de hacer bien, manera fácil de robustecer la bolsa; sino bonísima persona, y manchego de raza pura, que no podía ver abuso de fuerza sin oponerle el brazo. Dinero no le hacía falta porque nació rico. Por fama tampoco era, porque como su virtud no era útil a los hombres, no se veía agasajado sino lapidado por ellos.
            Jamás se abría un diario sin encontrar una befa a este buen amigo de los animales; que en Inglaterra aprendió a servirse de la ley para amparar a los que no tienen manera de pagar a sus favorecedores, por lo que son éstos pocos siendo el favor por lo común no tanto mano tendida como mano que se tiende, para que el favorecido deje caer en ella, en presencia del mundo, como sus celebraciones y sus lágrimas. Volvió Bergh de su viaje a Inglaterra, con aquel cuerpo larguiruto a que quitaba ridiculez la ternura inefable de los ojos, y la crianza hidalga, y fundó, con poca ayuda que no fuese la propia, una “sociedad para la protección de los animales”, que pronto tuvo poder legal; tanto, que Bergh mismo fungía de fiscal asesor, y podía, por serlo, para en las calles el látigo levantado sobre un caballo infeliz, y perseguir ante el juez al castigador. Con ciento cincuenta mil pesos en oro que le dejó el francés Luis Bonard, pudo la sociedad levantar casa suya, cuyo portal arábigo corona un caballo dorado.

            Mientras más se burlaban de él, más predicaba Bergh, con tal éxito que ya apenas hay Estado de la Unión que no tenga en sus leyes las que él propuso contra el maltrato a las bestias, por cuanto el maltratarlas, sobre ser inicuo, abestia al hombre. Él perseguía cuanto en el hombre nutre la ferocidad. Mientras más sangre coma y beba, decía Bergh, más necesitará el hombre verter sangre. Los pueblos tienen hombres feroces, como el cuerpo tiene gusanos. Se han de limpiar los pueblos, como el cuerpo. Se ha de disminuir la fiera. El ahuyentó a los peleadores de perros. El hizo multar y prender a los que concurrían a las peleas, y a los que de cerca o de lejos apostaban. El extinguió las riñas de gallos. El acabó con los combates de ratas. Desde muy temprano salía a recorrer los lugares de la ciudad donde trabaja más el caballo, que era su animal favorecido, y con tan sincera bondad procuraba inspirarla en los carreros, que éstos llegaron a ver como amigo a aquel “caballero flaco” que salió llorando del juzgado el día en que un abogado alquilón lo llenó de injurias porque pidió el favor de la ley para que un carnicero no hiciese padecer a las tortugas el horror del hambre.

            Y como la bondad no anda sola, sino que es precisamente lo que en el mundo necesita más estímulo, no se contentaba Bergh con decir que debía tratarse bien a las bestias, sino que imaginaba las novedades necesarias para su buen trato, y hoy inventaba el carro donde se lleva sin sacudidas al caballo enfermo, y mañana el pescante para alzar de zanjas o cuevas al caballo desfallecido, y luego las palomas de barro, que en todas partes han sustituido ya a las vivas en el tiro de paloma. Los aficionados a la pesca le parecían gente harto fácil de entretener, y de poco más seso que los propios pescados. “No son los carreros, decía, los que me dan más quehacer, sino esos copiamodas de la Quinta Avenida, que quieren traer a este pueblo humano la bárbara caza de la zorra. Pues lo que dice la hija de la Angot es verdad, porque si habíamos de hacer de nuestra independencia para imitar ahora las cacerías en que los lores antiguos se enseñaban a cazar hombres, no valía la pena cambiar de gobierno.”
            Así vivió este hombre, consolando niños, fundando para su amparo una sociedad ya rica y fuerte, haciendo bien a aquellos que no podían agradecérselo, mejorando a sus semejantes. Su benevolencia fue más notable porque vivió siempre enfermo. Los versos era su ocupación en las horas de ocio, y deseando hallar el sentimiento donde todavía impera, - concurría asiduamente al teatro. Escribió dramas, y se los silbaron, sin que por eso se le agriara el alma noble contra el arte en que le fue negada la excelencia a que llegó sin esfuerzo en las más difíciles virtudes. Escribir es, en cierto modo, tarea de hembra. No se debiera escribir con letras, sino con actos.
José Martí



[1] En Revista Cubana de Ciencias Veterinarias. Vol. 31, No. 1 – 2 / 2008.
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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A floresta Amazônia não tem o que "Temer" do governo PMDBista Tucanato

Uma série de notícias alertam sobre como o governo Temer vem pensando a floresta Amazônica. A Natureza segue em Luto no Brasil!

Que vergonha!





A floresta como moeda de troca (DW)
http://www.dw.com/pt-br/a-floresta-como-moeda-de-troca/a-40084506 
Temer envia projeto de lei que reduz floresta ameaçada no Pará (O Globo)
https://oglobo.globo.com/brasil/temer-envia-projeto-de-lei-que-reduz-floresta-ameacada-no-para-21592797#ixzz4qfXkZ1L2 
Governo Temer convoca mineradoras à nova caça ao ouro na Amazônia (El País)
com/brasil/2017/08/24/politica/1503605287_481662.html 

Texto Projeto de Lei na íntegra (site Câmara dos Deputados)
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2145333

Após vetar medida, Temer propõe novo corte de floresta no PA (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/07/1901296-apos-vetar-medida-temer-propoe-novo-corte-de-floresta-no-pa.shtml

Exploração mineral na Amazônia pode levar a disputas judiciais (O Globo)
https://oglobo.globo.com/economia/exploracao-mineral-na-amazonia-pode-levar-disputas-judiciais-21737004#ixzz4qfXt7ZY4


VOTE CONSCIENTE, NÃO VOTE  MAIS EM PMDB E PSDB