"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

URGENTE: vaga contratação temporária

O GPHAVI através dos recursos FUNDES precisa urgentemente estudante, regularmente matriculado na FURB, que tenha estudado o ensino médio em escola pública, e seja, ou tenha morado mais de 2 anos no Estado de Santa Catarina, para serviços de auxiliar de pesquisa e escritório no laboratório do grupo. 

Perfil da vaga:
-Estudante da FURB
-Ter Ensino Médio de Escola Pública
-Ser catarinense
-Ou ter dois anos de comprovação de moradia no estado.

Período: 3 meses (Remuneração Descontada da mensalidade (3 x de R$622,00)).

Interessados devem comparecer para entrevista: Período vespertino, de segunda a sexta-feira na sala R-109, e tratar com os professores Martin ou Gilberto.

Maiores informações solicitar por e-mail: gphavi.furb@yahoo.com.br


Museus e História Ambiental: alguns artigos do amigo historiador ambiental Paulo Henrique Martinez

Nosso colega historiador Paulo Henrique Martinez enviou dois de seus últimos textos publicados que tratam da temática "Museus e História Ambiental no Brasil".

No primeiro artigo: A nação pela pedra: coleções de paleontologia no Brasil, 1836-1844, Martinez aborda: "[...] A formação e o estudo de coleções de história natural e de paleontologia participaram da instauração da ordem política do Império do Brasil, delineando também uma ordem científica. A simbiose entre ciência e nação encontrou em Peter W. Lund, iniciador dos estudos de paleontologia em nosso país, um agente ativo e constante. As coleções e escritos desse naturalista deram amparo à visualização do passado e à escrita da história em museus, instituições científicas e culturais brasileiras e europeias. As disputas pelo ordenamento político sob as Regências e a Maioridade foram acompanhadas de perto pelo estudo e a explicação das formas de vida e do globo no passado [...]".


Clique aqui para ler o artigo


No segundo artigo: A nação pela pluma Natureza e sociedade no Museu do Índio (Rio de Janeiro, 1953-1957), Martinez trata da "[...] história política do Museu do Índio, criado em 1953, no Rio de Janeiro, sob a orientação institucional do antropólogo Darcy Ribeiro, permite conhecer algumas relações sociais estabelecidas em torno de elementos da natureza no Brasil. O estudo do momento inicial na constituição deste patrimônio cultural, de sua história e das disputas que gerou, inclusive na memória, é realizado a partir da noção de “coerência ilusória” de uma geração de etnólogos, militares e intelectuais e da ação do Estado nacional brasileiro na década de 1950. As fontes e documentação consultadas são de natureza arquivística, jornalística e bibliográfica.


BOA LEITURA!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

História do Morro do Cachorro: Natureza na Revista Blumenau em Cadernos

Iniciaremos a divulgar análises de textos/artigos publicados na Revista Blumenau em Cadernos, e nesta primeira edição analisaremos o artigo "História do Morro do Cachorro", que foi publicado no nº10 do Tomo XIV, páginas 193-194, revista de 1973. 

O texto é uma reprodução relativa à nota de autoria de G. Artur Koehler, que foi diretor do periódico Der Urwaldsbote, e publicou essa história no seu jornal, no número 5 de 29 de junho de 1905.

Conforme Koehler, o Morro do Cachorro é uma elevação de destaque na paisagem de Blumenau, sendo a terceira maior elevação do território. Também foi chamado Morro Dna Carolina Jensen, terras que pertenciam a esta família. O local era de difícil acesso, e não havia estrada como a que existe hoje devido o sistema de antenas de transmissão. 

No texto é possível identificar alguns elementos da paisagem da época:

"[...] do cume desse morro, situado na divisa entre Blumenau e Gaspar, descortina-se uma visão maravilhosa de todo baixo Itajaí, vendo-se em dias claros, muitas das localidades da região, como Brusque, Ilhota, Luiz Alves, Itajaí, as praias litorâneas desde Barra Velha e Porto Belo [...] Dê lá de cima, diante daquela paisagem estonteante, pode-se também, ter uma ideia exata da topografia de todo o vale, que não passa de uma sucessão de elevações, algumas formas exóticas ou bizarras, e de estreitas várzeas agriculturáveis  cortadas de inúmeros pequenos rios e riachos, pontilhada de povoações, com suas igrejinhas brancas pondo no verde do ambiente uma nota de bucolismo e de poesia [...] mas nos tempos da colonização, e nos princípios desse século ( referindo-se ao XX) galgar aquela elevação era uma verdadeira aventura. Era uma tarefa de autêntico alpinismo, pois as encostas do morro são bastante ingrimes e a subida a pé, pela floresta quase impenetrável, é cheia de percalços de difícil transposição"

É possível destacar destes trechos citados uma descrição do vale do Itajaí, da sua formação geográfica ondulada, repleta de montanhas e vales. E nas várzeas aglomerados humanos, com uma paisagem de uso do solo destacada. Também demonstra elementos da paisagem do morro, que possuía densa floresta, pois foi visualizada como impenetrável. 

A história segue e conta como o morro ganha esse nome. Conforme nos conta Koehler, em 1875 uma expedição comandada por  Felippe Volles resolve subir o destemido morro. No texto alguns detalhes da natureza do morro são citados referindo-se a subida do grupo "[...] Foram progredindo com muito esforço, firmando o pé nos inúmeros pedrouços, nas saliências das raízes e agarrando-se aos anosos troncos da densa vegetação [...]"  

Na companhia de Volles estava Júlio Sametzki, alferes de Dr. Blumenau, e que possuía uma cadelinha que sempre o acompanhava.  Nesta expedição a cadela ficou em casa, mas escondida de seu dono resolver segui-lo. Quando a expedição estava na metade do caminho, por surpresa do grupo a cachorrinha apareceu. O grupo resolveu leva-la junto, pois para descer do morro daria muito trabalho. O fato é que a cadela estava prenha, a ao chegarem no cume do morro ela entra em parto e faz nascer quatro lindos cachorrinhos. O grupo decidiu matar os filhotes pois não haveria como desce-los e a cachorrinha foi levada no colo por um dos colonos participantes. A história ganhou bocas e o morro da Dna Carolina Jensen foi sendo chamado de Morro dos Cachorros, e hoje apenas de Morro do Cachorro.

Fonte: A HISTÓRIA DO MORRO do cachorro. Revista Blumenau em Cadernos, n.10, Tomo XIV, p.193-194, 1973.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Animação: Homem

Animação de Steve Cutt demonstra uma sátira sobre a relação do homem com o ambiente. O personagem, o HOMEM, age como um maestro/mágico constituindo com sua criatividade, habilidade e noção de desenvolvimento um ambiente caótico, e no qual ele torna-se o Rei.




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Chamada para entrevistas de Iniciação Científica PIPe 2013 GPHAVI


Os interessados em desenvolver uma pesquisa de Iniciação Científica PIPe divulgados na postagem 

Aprovadas duas pesquisas pelo PIPE para investigar a História das Serrarias do Parque Nacional Serra do Itajaí com parceria com o IPAN e ICMBio   deverão comparecer para entrevista na sala R-109 no dia 26 de fevereiro as 14:30 as 15:30


As pesquisas a serem realizadas são:

HISTÓRIA E MEMÓRIA AMBIENTAL DA SERRARIA SÃO FRANCISCO (PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ, BLUMENAU, SC) 

HISTÓRIA E MEMÓRIA AMBIENTAL DAS ANTIGAS SERRARIAS DO TERRITÓRIO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ (SANTA CATARINA, VALE DO ITAJAÍ)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Simpósio Brasil/Estados Unidos em História Ambiental: definindo Agendas e Estratégias de Pesquisa em Comum

Caçada de um Cougar ou Suçuarana nos EUA
Fonte:Blog Páginas Ambientais
 
Ocorre entre os dias 12 e 15 de março de 2013 o Simpósio Brasil/Estados Unidos em História Ambiental: definindo Agendas e Estratégias de Pesquisa em Comum. O evento é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em História Social do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e conta com a parceria do com o Programa de Pós-graduação em história das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz / FIOCRUZ, e do Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O evento vem sendo organizado desde 2010 e buscou reunir os melhores pesquisadores da área de História Ambiental dos Estados Unidos e do Brasil. O objetivo é fomentar um diálogo comparativo entre os pesquisadores dos países. Conforme o professores José Augusto Padua e Lise Sedrez, já estão confirmadas  a presença dos historiadores: Donald Worster, John McNeill, Martin Melosi, Linda Nash, Louis Warren, Nancy Langston,  Thomas Dunlap, e outros 15 pesquisadores brasileiros.


As inscrições são limitadas e devem ser feitas através do e-mail tayla.ga@gmail.com (Tayla Antunes), com cópia para jpadua@terra.com.br e lise@sedrez.com

Maiores informações ver na Rede Brasileira de História Ambiental

Confira a programação:

12 de Março
19:00 – Palestra de aberturaDonald Worster – “Facing Limits:  From an Age of Abundance to an Age of Vulnerability.”
Debatedor: José Augusto Drummond  (Universidade de Brasília)
13 de março
8:30 – 10:30  – Painel sobre  Ambientes Urbanos
Martin Melosi (Universidade de Houston)
Lise Sedrez  (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Regina Duarte  (Universidade Federal de Minas Gerais)
11:00 – 13:00 – Painel  sobre Florestas, Biodiversidade e Unidades de Conservação
Nancy Langston (Universidade de Wisconsin)
José Luiz Franco  (Universidade de Brasília)
Rogério Oliveira (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
15:00 – 17:00 –Painel sobre Fronteiras e Padrões de Ocupação Regional
Donald Worster (Universidade do Kansas)
José Augusto Drummond  (Universidade de Brasília)
Susana Cesco (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
18:00 – Mesa redonda para o grande público: Ecologias, Populações e Saberes Científicos: Perspectivas da História Ambiental
John McNeill (Universidade de Georgetown)
Louis Warren (Universidade da Califórnia, Davis)
Linda Nash (Universidade de Washington)
Debatedor: José Augusto Pádua  (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
14 de Março
8:30-10:30 – Painel sobre Políticas Públicas e Construção Territorial
John McNeill (Universidade de Georgetown)
José Augusto Pádua  (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Haruf Spindola (Universidade Vale do Rio Doce)
11:00 – 13:00 – Painel sobre  Populações Tradicionais, Migrações e Sociedades Multiculturais
Louis Warren (Universidade da Califórnia, Davis)
Eunice Nodari  (Universidade Federal de Santa Catarina)
Leila Mourão  (Universidade Federal do Pará)
15:00-17:00 – Painel sobre  Doenças, Saberes Científicos e Representações da Natureza
Linda Nash (Universidade de Washington)
Lorelai Kury  (Casa de Oswaldo Cruz)
Dora Shellard Corrêa  (Centro Universitário FIEO)
18:00 – Mesa redonda para o grande público: Cidades, Corpos e Culturas: Perspectivas da História Ambiental
Martin Melosi (Universidade de Houston)
Nancy Langston (Universidade de Wisconsin)
Thomas Dunlap (Univeridade de Texas A&M)
 Debatedora: Lise Sedrez  (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
15 de Março
8:30-10:30 – Painel sobre Movimentos, Idéias e Legislações Ambientais
Thomas Dunlap (Univeridade de Texas A&M)
Paulo Martinez  (Universidade Estadual Paulista – Assis)
Ely Bergo de Carvalho  (Universidade Federal de Minas Gerais)
11:00 – 13:00 – Discussão sobre uma agenda de pesquisas comparadas Brasil-EUA
Mediadora: Lise Sedrez  (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Fonte: Rede Brasileira de História Ambiental

Maiores informações (pós evento: http://labhe.historia.ufrj.br/index.php)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Aprovadas duas pesquisas pelo PIPE para investigar a História das Serrarias do Parque Nacional Serra do Itajaí com parceria com o IPAN e ICMBio


Saiu o resultado do edital PIPe 2013 (ver), e o GPHAVI aprovou dois projetos:

HISTÓRIA E MEMÓRIA AMBIENTAL DA SERRARIA SÃO FRANCISCO (PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ, BLUMENAU, SC) 


HISTÓRIA E MEMÓRIA AMBIENTAL DAS ANTIGAS SERRARIAS DO TERRITÓRIO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ (SANTA CATARINA, VALE DO ITAJAÍ)


Serraria São Francisco - 1970
Fonte: Acervo GPHAVI
Segundo o pesquisador Martin Stabel Garrote, com estes projetos serão contratados 3 (três) bolsistas (acadêmicos da FURB, com aprovação no Cadastro Sócio Econômico Art. 170), que realizarão levantamento inicial da História da Exploração da Madeira no território do parque. Os projetos durarão de março de 2013 até fevereiro de 2014,  após isso serão realizadas outros projetos vinculados com os Programas de Iniciação Científica da FURB,  e projetos através de fomento externo da IES, por iniciativa governamental e privada (parcerias e patrocinadores).  O projeto é uma iniciativa do GPHAVI com parceria entre o Instituto Parque das Nascentes - IPAN, ONG que atua no entorno da Unidade de Conservação e região,  e o Instituto Chico Mendez de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, entidade governamental que administra o parque desde sua criação em 2004.


Inicialmente estão abertas as inscrições para candidatos para as bolsas. Será veiculado no blog, horário e data para as entrevistas (interessados enviar e-mail). Acadêmicos das áreas de História, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Engenharia Florestal, e áreas afins poderão participar, mas vale lembrar que todos devem se inscrever no Cadastro Sócio Econômico de 2013, que tem como prazo de suas inscrições  até 20 de março, 20:00 horas. 


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PIBIC Ensino Médio investigará a História Ambiental da Rizicultura em Doutor Pedrinho (Alto Vale do Itajaí - SC)

No dia 15 de dezembro do ano de 2012 foi divulgado pelo CNPq os resultados da Chamada Bolsa de Iniciação Científica Júnior PIBIC-EM 2013/2014, que contempla bolsas para estudantes de Ensino Médio da rede pública. Na ocasião, a Universidade Regional de Blumenau, através da Divisão de Apoio a Pesquisa, e parceria com o GPHAVI  aprovaram a pesquisa História Ambiental da Rizicultura em Doutor Pedrinho - SC

Preparo da terra para Rizicultura em Doutor Pedrinho 1930.
Fonte: Acervo Ana Cláudia Moser
Quando lançado o edital, a pesquisadora do GPHAVI, e Mestre em Desenvolvimento Regional, Ana Claudia Moser procurou o professor Gilberto com o edital do CNPq e com interesse em participar para ampliar seus estudos sobre o uso da tecnologia na rizicultura e os impactos na relação homem natureza, assim como propiciar a jovens do ensino médio de Doutor Pedrinho, atitudes e habilidades voltados à educação científica e tecnológica, fortalecendo a disseminação dos conhecimentos científicos e tecnológicos básicos a estudantes da região, e que de certa forma estão envolvidos com o principal ramo econômico do município. Desta maneira, serão preparados jovens para o Ensino Superior, formando agentes que possibilitem contribuições científicas e tecnológicas para o desenvolvimento da sociedade.

Segundo o professor Gilberto, coordenador do GPHAVI (Departamento de História e Geografia), o  objetivo geral da pesquisa é analisar a história ambiental da rizicultura no município de Doutor Pedrinho-SC, com o propósito de explicar o papel que a tecnologia desempenha no agravamento dos problemas ambientais da região.


No momento estão sendo selecionados os jovens estudantes e logo iniciarão as atividades da pesquisa. A pesquisa será realizada no território de Doutor Pedrinho, com 4 (quatro) jovens da comunidade local,  que receberão em conta bancária a bolsa do CNPq (R$100 cada bolsa), e terão acesso a observar e participar  com mestres, doutores pesquisadores da ciência em ação. 

Acompanhe o blog e em breve serão disponibilizadas imagens e mais informações sobre esta pesquisa do GPHAVI.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Eventos de História Ambiental e com o tema ambiental em 2013 ...

Já estão sendo divulgados alguns eventos que ocorrerão em 2013. Em História Ambiental, promovido pelo Laboratório de História Ambiental e Gênero da UNICENTRO (Guarapuava), o 2º Simpósio Internacional de História Ambiental e Desastres, entre 28 e 30 de outubro, e II Workshop História Ambiental: temas, perspectivas, problemas (acesso ao site do evento).

Veja a relação de eventos:

Específicos de História Ambiental



2º SIMPÓSIO INTERNACIONAL HISTÓRIA AMBIENTAL E DESASTRES
28 a 30 de outubro de 2013
Campus Santa Cruz – UNICENTRO – Guarapuava/PR

II WORKSHOP HISTÓRIA AMBIENTAL: TEMAS, PERSPECTIVAS, PROBLEMAS
28 a 30 de outubro de 2013
Campus Santa Cruz – UNICENTRO – Guarapuava/PR
site: no ar em breve

Outros eventos....

XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos: Água, desenvolvimento econômico e socioambiental - 17 a 22 de novembro de 2013 - Bento Gonçalves - RS. 

I Ambientur - I Simpósio Nacional sobre Gestão Ambiental de Empreendimentos Turísticos  
Fundação Casa das Artes, Bento Gonçalves - RS
Tema: Práticas ambientais na busca da sustentabilidade.
Abril de 2013. Data ainda não confirmada no site do evento. | Site:http://ambientursimposio.wordpress.com/

 Ecofeira 2013 - Ideias e práticas sustentáveis
Centro de Eventos de Cascavel, Cascavel-PR.
05 a 07 de Junho de 2013 | Site: http://www.portalarbore.com.br/.

X Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas
Espaço Cultural da URCA, Poços de Caldas-MG.
22 a 24 de Maio de 2013. | Site: http://www.meioambientepocos.com.br/portal/

Fitabes - Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental
Centro de Convenções de Goiania, Goiânia-GO.
15 a 18 de Setembro de 2013.| Site: http://www.fitabes.com.br/

Fora do Brasil

III Congresso Energias Renováveis, Ambiente e Eficiência Energética 2013
Centro de Convenções de Aveiro, Aveiro-Portugal.

Veja também.....
 
 
 
                                                                   Acessar






 



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pesquisas GPHAVI 2012 e 2013 - Balanço Demonstrativo

Atualmente o GPHAVI vem desenvolvendo 01 Pesquisa Científica e 04 Iniciações Científicas, que foram iniciadas em 2011/2012 e encerram em 2013:

PESQUISA CIENTÍFICA

  • Projeto Universal FAPESC (financiamento do orçamento e equipe técnica do projeto)
- História Ambiental do Parque Nacional da Serra do Itajaí: estudo da relação sociedade natureza das comunidades no entorno do parque nos municípios de Apiuna, Presidente Nereu, Vidal Ramos e Botuverá"

Coordenação: Gilberto Friedenreich dos Santos
Equipe Técnica: Martin Stabel Garrote
                        Vanessa Dambrowski


PESQUISAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


  • Com recursos de 02 bolsas, 02 projetos,  para estudantes da graduação pelo FUNDES


A história das interações humanas com o ambiente no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí: o caso das comunidades de Gravatá, Ribeirão Jundiá, Ribeirão Neisse, Barra de Águas Frias e Braço Salão do município de Apiúna-SC.

A interação sociedade e natureza das comunidades situadas no extremo sul da zona de amortecimento do Parque Nacional da Serra do Itajaí (Santa Catarina, Vale do Itajaí).



  • Com recursos de 02 bolsas e 01 projeto para estudantes de graduação pelo PIPe


- Viajantes e Imigrantes no Vale do Itajaí (Santa Catarina)



  • Com recursos de 01 bolsa para 01 projeto para estudantes de graduação pelo PIBIC - CNPq



- História e Memória Ambiental da Exploração e Produção do Óleo da Canela Sassafrás (Safrol) no Vale do Itajaí (Santa Catarina).



Em 2013 novas pesquisas de Iniciação Científica serão projetadas, aguardem notícias.....



sábado, 5 de janeiro de 2013

Antiga Indaial - Livro trata da história de Indaial através das fotografias

Livro lançado em outubro de 2012 revela em imagens a história de Indaial apresentando fotografias e imagens de diversos pontos da cidade desde 1878 até 1987. O livro é resultado de um projeto onde se postava em um site fotografias antigas da cidade, e sobre as imagens era construída a história com a participação de visitantes do site. O site foi materializado em livro e disponibilizado nas bibliotecas públicas, escolares e universitárias.

A história do projeto, conforme os autores do livro: Beno Pasold, Fernando Pasold e Alfredo Nagel
Era uma vez… três amigos que resolveram fazer um inventário das mais significantes fotos da Indaial antiga, aquela que nossos antepassados nos legaram com muito labor e, porque não dizer, com irretocável dose de amor. Esses três amigos viram a necessidade de resgatar esse autêntico patrimônio histórico, que acabou se transformando num álbum de fotografias de valor inestimável. Atingiram, com isso, a oportunidade de se ter, num só ambiente de pesquisa, uma seleção de fotografias que retratam a história indaialense [...] Mas o trabalho não foi fácil: centenas de horas à frente do computador, reuniões semanais durante aproximadamente um ano e meio, pesquisando detalhes, recuperando digitalmente fotos danificadas (rasuras, bolor de humidade, furos provocados por traças, cupins, etc.), procurando dados, confirmando datas, enfim, um garimpo de informações que parecia interminável. [...] As dificuldades eram muitas, pois até mesmo para conseguir fotos e documentos eram necessários comprometimentos de parte a parte, tais como a sinceridade de propósitos, a confiança mútua, a certeza da devolução. Hoje os três amigos podem afirmar que certamente não decepcionaram a nenhum dos colaboradores, sendo que todos os documentos e fotos foram devolvidos aos respectivos proprietários. [...] Outra dificuldade foi a existência de muitas fotos sem as necessárias informações no verso, o que os levou a exigir muita paciência de pessoas idosas e de boa memória a quem recorriam para elucidar dúvidas e incertezas. Graças às muitas fontes fidedignas consultadas, a equipe do Portal de Indaial está crente de que as informações de cada fotografia são realmente confiáveis, até prova em contrário. Porém, é claro, está aberta para corrigir eventuais incorreções, e até mesmo para ampliar ou completar as informações até aqui compiladas. [...] Hoje, os amigos Fernando, Alfredo e Beno sentem-se realizados nessa empreitada, e certos de que colocaram os seus tijolos na construção desse legado que certamente ficará para as gerações futuras: a preservação da história indaialense através de fotos antigas, visto que muito poderia se perder com as sucessivas gerações. E o mais importante: a acessibilidade democrática a todos os indaialenses, assim como para toda a humanidade, através dessa ferramenta maravilhosa que é a internet (NAGEL, PASOLD, PASOLD, 2012).


Os autores do livro Beno Pasold, Fernando Pasold e Alfredo Nagel elaboraram um material precioso com ricas informações que contribuirão com o desenvolvimento de inúmeras pesquisas de história, de outras áreas, assim como contribui com a história local e regional e estimula através da ideia que tiveram outras iniciativas.

Para conhecer melhor esse projeto acesse: http://www.saudosaindaial.com.br/

Referência:

MUSEU NA PALMA das mãos: Indaial de antigamente é retratada em um livro de imagens recheado de relíquia. Revista Unimed, n.64, p.28, janeiro de 2013.

PASOLD, Beno; PASOLD, Fernando; NAGEL, Alfredo. Saudosa Indaial: uma viajem pelo tempo. Disponível em: Acesso em: Dezembro de 2012.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resultados estatísticos: Geografia na FURB?

No início de 2012 foi criada a enquete ... Qual é a importância da criação de um curso de Geografia (Bacharel e Licenciatura) para a nossa Universidade e região? E foi publicada a postagem: Geografia na FURB? Ver , com o objetivo de informar, divulgar e obter dados para mensurar através dessas ferramentas (enquete + blog) e as redes sociais na WEB, interesse pela carreira de Geografia na FURB. Como resultado para a a postagem no blog houveram 1.056 acessos/ ou pessoas que leram e se interessam pelo abertura do curso de geografia na FURB. A enquete  teve 73 pessoas votando, e expressa a importância da criação da carreira de Bacharel e Licenciatura de Geografia na Universidade Regional de Blumenau.




terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Estatísticas de acessos do Blog do GPHAVI 2011-2012

Em janeiro de 2013 nosso Blog atingiu o número de 10.783 visitas. Criado em 2008, o blog é um mecanismo usado para divulgar as atividades do grupo e divulgar informações referentes a história ambiental no país.  Conforme o que vemos no gráfico a seguir, de 2011 para início de 2013 ocorreram 7.803 visitas, elevando o número de acessos, o que demonstra não apenas o interesse pela área de História Ambiental, e sim o pelas atividades do grupo.O ano de 2012 foi ano de maior acesso, pelo menos até setembro, e começa a diminuir conforme mostra o gráfico. E realmente houve também menor número de postagens, principalmente a partir de outubro.

No total, além dos brasileiros que acessaram o blog (que totalizaram 9.106 acessos), nos visitaram estadunidenses (456 acessos), portugueses (332 acessos), alemães (277 acessos), russos (150 acessos), franceses (120 acessos), israelitas (51 acessos), espanhóis (34 acessos), britânicos (30 acessos), cingapurianos (21 acessos), e outros países que acessaram, pesquisaram e conheceram as atividades do grupo.


A postagem mais acessada foi "Geografia na FURB" publicada em 17 de agosto de 2012 e obteve 1.056 acessos, sendo a postagem mais visitada do ano e até aqui no histórico de postagens. O que indica a quantidade de interessados na carreira de Geografia na FURB (carreira em construção até o momento).


Agradecemos a todos os que vem acompanhando o blog, e esperamos com qualidade acrecer nos estudos de História Ambiental, divulgando no blog as atividades e realizações do GPHAVI. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Publicações de História Ambiental - Dossiês

Em 2011 e 2012 estudos que contemplam a área de História Ambiental feitos por historiadores e pesquisadores de demais áreas foram publicados nos eventos nacionais e internacionais. Assim como ocorreram mini-simpósios em eventos de História da ANPUH, regionais e nacional. Diversos periódicos de história e demais áreas lançaram chamadas de artigos com dossiês voltados para os temas ambientais, e especificamente de História Ambiental. Na ANPUH quase todos os Estados já possuem os GTs, Grupos de Trabalhos de História Ambiental (GT História Ambiental), e logo em encontro nacional ocorrerá a reunião  dos GTs. A quantidade de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, e as diversas pesquisas em todos os cantos do pais  como foi afirmado no último II Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações em Florianópolis demonstra o respaldo teórico e técnico-científico do crescimento da área na academia, nos cursos de História, e fora dela, de forma metodológica na abordagem de casos em demais áreas como a Antropologia, Geografia, Sociologia, Biologia, entre outras. 



Vale lembrar que Dossiês da Revista Esboços da UFSC chegaram a lançar duas vezes dossiês sobre essa temática... nº13 e nº25














Para iniciantes....
"Para aqueles que gostariam de ler sobre a teoria da História Ambiental, antes de ler os estudos aqui a seguir apresentados nos dossiês acessar a Revista de Estudos Históricos (FGV), que em 1991 publicou um dos primeiros Dossiês que fazem interface com a História Ambiental. No dossiê Donald Worster e José Augusto Drummond dão significativa contribuição".

Em pequena pesquisa na internet, e em redes sociais da web foram localizados alguns dossiês sobre a História Ambiental (publicados em 2011 e 2012), a fim de acrescentar na leitura dos interessados pela área.
No final de 2011 foram encontrados dois dossiês, a da Revista Crítica Histórica e da Revista de História Oral, e em 2012 novamente a Revista de História Oral e a Revista Cadernos de História.

"Pedimos aos leitores que comentem postando o nome link de demais publicações de 2012 que contenham dossiês de História Ambiental, de revistas de cursos de História com dossiês com temática ambiental, e de demais periódicos que venham apresentando publicações com o enfoque na História Ambiental".

Iniciamos com a publicação do Dossiê História Ambiental da Revista Crítica História da UFAL. Neste dossiê temas como energia, agricultura, questão ambiental, exploração da floresta e dos povos indígenas, memória ambiental e as políticas e feitos ambientais de personagens da história.... veja os artigos em ler.....

La Evolución Material y Energética de Los EEUU, 1980- 2010 Ler

Um “Órgão dos Agricultores Brasileiros”: Algumas Propostas da Moderna Agricultura na Revista Agrícola Paulista (1895-1907)  Ler

Reflexões Sobre a Crise Ambiental e o Histórico Emergir das Sensibilidades Para com os Direitos dos Animais nas Ciências Humanas e nas Ciências da Vida  Ler

Corte de Madeiras e o Confinamento de Populações Indígenas: O Caso da Bahia do Século XIX Ler

O Ambiente e as Memórias dos Índios Xukuru Sobre o Ipojuca e a Barragem Pão-de-açúcar Ler

História da Ocupação e das Intervenções na Várzea do Rio Tietê Ler

A Cultura do Café e a Degradação Ambiental na Serra Fluminense Oitocentista Ler

Baltasar da Silva Lisboa: O Juiz Conservador das Matas de Ilhéus (1797 – 1818) Ler

Seguimos com Dossiê da Revista de História Oral, cujo tema era História, natureza, cultura e oralidade. A quantidade de artigos aprovados dividiu o dossiê em dois números. Os estudos  acrescentam experiências no que vem sendo estudado dentro da perspectiva da História Ambiental  Memória Ambiental.

REVISTA HISTÓRIA ORAL - Dossiê História, natureza, cultura e oralidade I 


Aventuras na proteção à natureza: Narrativas da fiscalização da caça e da pesca no Rio Grande do Sul (1959‑63) Ler

O discurso cultural e ambientalista das comunidades de pescadores caiçaras na luta pela terra: uma análise histórica do conflito ambiental no canal de Bertioga, na Baixada Santista Ler

A nova skyline da Avenida Beira Mar do Rio de Janeiro (1928‑1950) Ler

A Ponte de Pedra, travessia para outros mundos Ler

Dois morros e seus moradores migrantes em Jaraguá do Sul‑SC: “caxa” d’água e o pocinho, as “arvinhas” e um barraquinho de tábua velha, o esgoto e o mato Ler


Caminhos cruzados: os ambientalistas e o Poder Público no Vale do Rio dos Sinos – RS Ler

A cultura sanitária a partir da perspectiva da história oral: o Sertão do Rio Doce em suas múltiplas percepções temporo‑espaciais Ler

O desempoderamento das mulheres dos reassentamentos rurais em Porto Nacional (TO , Brasil) Ler

Agricultura Natural em Angola: a voz dos gestores Ler

Narrativas de um Dilúvio Carioca: memória e natureza na Grande Enchente de 1966 Ler



REVISTA HISTÓRIA ORAL - Dossiê História, natureza, cultura e oralidade II


 Eu tirava conclusão de uma nuvem pra outra”: Uma reflexão sobre histórias, saberes e culturas da pesca artesanal em Arraial do Cabo Ver

Quando a Natureza rege: relatos de cantos de trabalho Ver

O que é da natureza não se mexe”: memória e degradação ambiental na Lagoa de Sombrio‑SC (1960‑2010) Ver



Os trabalhadores do açaí na Amazônia: cotidiano, natureza, memória e cultura Ver



A natureza não aparecia nas aulas de História”: lições de educação ambiental aprendidas a partir das memórias de professores de História Ver



Cotidiano no manguezal: coletores e estratégias de sobrevivência na natureza, Bacuriteua‑Pará (1975‑1990) Ver



História oral e história ambiental no sul do Brasil: estudo de caso sobre a fruticultura em Fraiburgo/Santa Catarina Ver


A importância cultural das águas no Amazonas Ver

Saberes, fazeres e natureza nas vozes de mulheres da Chapada dos Veadeiros‑Goiás Ver




E por último, apresentamos o Dossiê de História Ambiental publicado pela revista Cadernos de História, que segue com os artigos....


Sociedades, mundos naturais e historiografia: perspectivas holísticas (Societies, natural worlds and historiography: holistic perspectives) Ver 

A crítica ambiental de Max von Lassberg e Reinhard Maack: homens do seu tempo (The environmental critique of Max von Lassberg and Reinhard Maack: men of their time) Ver

Taunay no Brasil: entre o que é e o que deveria ser (Taunay in Brazil: between what is and what should be) Ver


Do social ao ambiental: a mobilização pela responsabilidade social empresarial no Brasil e na Argentina em perspectiva histórica comparada (From the social to the environmental: the mobilization for corporate social responsibility in Brazil and Argentina) Ver

Regulação ambiental no espaço urbano: a trajetória do licenciamento ambiental no município de Belo Horizonte (Environmental regulation in urban space: the trajectory of environmental licensing in the city of Belo Horizonte) Ver

Da construção da nova capital mineira ao atual modelo de gestão de vilas e favelas: notas sobre um estudo de caso do Programa Vila Viva (From the construction of the new capital of the Minas Gerais state to the current model of management of villages...) Ver

"Pedimos aos leitores que comentem postando o nome link de demais publicações de 2012 que contenham dossiês de História Ambiental, de revistas de cursos de História com dossiês com temática ambiental, e de demais periódicos que venham apresentando publicações com o enfoque na História Ambiental".