Dia 24 de maio é o dia Nacional do Café. A data foi pensada a partir da importância que o grão representou em nossa história. O Brasil teve em sua história diversos ciclos econômicos, o café representou um dos mais importantes ciclos e foi carro no processo de industrialização e da república no país. O café já foi considerado o ouro preto do Brasil, mas não podemos esquecer que seu processo de produção também provocou enorme impacto ambiental e redução da cobertura florestal.
Sua presença no Brasil é registrada desde o século XVII, e foi na região central do país para o sul que a planta se adaptou. O café foi um dos produtos da cultura humana que mais afetaram a floresta Atlântica. Sua presença deixou um legado de inúmeras cicatrizes e forte influência na caracterização da paisagem atual.
Debret destacando o café
A história do café é tratada por diversos autores nacionais e extrangeiros. Passou a ser foco nas produções de Debret, Saint-Hilaire, Rugendas, Davatz, Tschudi, Ribeyrolles, Victor Frond, Zaluar e Smith, viajantes e escritores que registraram fatos sobre a cultura do café no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Na literatura algumas obras possuem como cenário fazendas de café, demonstrando algumas particularidades, mesmo sendo ficções, como nas diversas histórias contadas por José de Alencar.
Na literatura sobre o café uma boa história é o romance de Luiz da Silva Alves D’ Azambuja "O capitão Silvestre e Frei Veloso", uma história que demonstra a transição da produção de cana-de-açucar pelo café em 1774. Também não podemos deixar de destacar o que Monteiro Lobato nos deixou em "A Onda Verde", em 1921, história que conta sobre o avanço das lavouras do café sobre as matas até então intactas, e os problemas sociais de ocupação do solo e da epopeia do café.
Selo comemorativo da cidade de Jahú-SP
Saindo da literatura e indo a fontes oficiais, Affonso E. Taunay nos deixou a obra História do Café no Brasil, escrita em volumes, apresenta a história do café desde sua origem, chegada no Brasil, processo de adaptação, formação das lavouras e desenvolvimento. Um livro que não pode faltar em uma pesquisa sobre o café é o de Ana Luiza Martins "História do Café". Nele a autora traça um histórico completo sobre o produto, sua biologia, aculturação pelo homem até adentrar em nossa história, enfatizando o seu período de auge na influência do desenvolvimento do país.
Dentro do espectro da historia ambiental, na escola estadunidense, uma das principais obras que contribui sobre sua história processo de produção no Brasil é o estudo do historiador norte americano Julian Stanley Stein, denominado Vassouras: a plantation society, 1850-1900: a study of change in XIXth century Brasil tese de seu doutorado nos anos 50 em Harvard. No estudo de Stein além de tratar sobre a história do café e sua relação com o Brasil, descreve como a cultura do café alterou a vida das pessoas e estas passaram a depender dessa cultura em Vassouras. Outro estudo que merece destaque e bem mais recente é a obra de Clarence e Topik denominada The global coffee economy in Africa, Ásia and Latin American, publicado pela Cambridge University em 2005. O café também é retratado pelo historiador Waren Dean, em sua obra A ferro e fogo: história e a devastação da floresta atlântica brasileira, esfatizando o quanto seu processo de exploração beneficiou a economia, mas prejudicou o desenvolvimento e ecologia de umas das principais florestas do mundo.
Mapa da cultura do café
Sobre a história do café no Brasil, o Ministério da Educação e Cultura em 1958 lançou o documentário: O Café: história e penetração no Brasil. O documentário apresenta informações sobre trajetória do café no Brasil, o plantio, a colheita, o beneficiamento, o transporte, a distribuição e o consumo. Aspectos da cidade de Ribeirão Preto, pioneira no cultivo da planta, e o Museu do Café Francisco Schmidt com relíquias, miniaturas de veículos de tração animal, bustos e esculturas de personagens ligadas ao universo cafeeiro: negros escravos, imigrantes italianos e alemães, e fazendeiros históricos. Mapas animados demonstram o percurso do café, da origem africana passando pela Ásia, Europa, América Central e chegando ao Brasil. Queimadas e plantações de café. Na cidade de Resende, herma em homenagem a Luiz Pereira Barreto, introdutor do café bourbon no país. Casarões, fazendas e plantações do Vale do Paraíba. As formas primitivas do beneficiamento do café: pisoteamento de grãos, monjolos hidráulicos e de tração animal, e pilagem manual. O transporte por muares em percursos longos e acidentados. A locomotiva "Baroneza", pelo Barão de Mauá, a primeira utilizada para o escoamento do café. A cidade de Campinas e as rodovias para o litoral. O porto de Santos e os navios carregados com sacas de café por guindastes e pelo trabalho dos estivadores. Animação demonstra a penetração do café no estado de São Paulo e sua posterior expansão para o sul de Minas Gerais e o norte do Paraná. Etapas do cultivo do café: o preparo das mudas; os cuidados no plantio e na disposição dos cafezais; o combate às pragas com a pulverização aérea; os eventuais estragos da erosão e da geada; irrigação por aspersão; e a floração dos cafezais. Homens, mulheres e crianças trabalham na colheita. O transporte dos grãos por canaletas até os terreiros onde trabalhadores, com o uso de rodo ou de animais, espalham o produto para uma secagem uniforme. A colheita do café extrafino: o especial cuidado na escolha do fruto; o maquinário que retira a poupa e peneira o café; a lavagem do produto em tanques; o transporte e o processo de secagem. As máquinas brasileiras de beneficiamento e o trabalhado feminino na escolha do café. A classificação de grãos, espécies e tipos como o moca, moquinha, bourbon, despolpado e o maragogipe. As estações de rebeneficiamento e o ensacamento mecanizado. A fiscalização do Instituto Brasileiro do Café na coleta de amostras e em testes de aroma e degustação. Mapa demonstra a exportação do café brasileiro para os mercados do mundo inteiro. O trabalho no embarque das sacas nos portos. A torrefação doméstica e industrial e o empacotamento do Café Palheta em pó. Instruções domésticas para a conservação e a receita de preparo do café O movimento de consumo da bebida em balcão de bares. O centro desenvolvido da cidade de São Paulo, reflexo do poder econômico do café.
Na história ambiental brasileira, o Rio de Janeiro é um dos palcos de importantes estudos sobre a história da floresta, assim como também foi influenciada a história da cidade pelo ouro preto. No Rio de Janeiro o café deixou muitas marcas na paisagem, é o que afirma os estudos de José Augusto Drummond "O jardim dentro da maquina: breve história ambiental da floreta da Tijuca", que realiza um histórico da floresta e aponta que no século XIX a cobertura florestal da floresta da Tijuca havia sido substituída pelo café. Sobre o tema das florestas José Augusto Pádua, Rogério de Oliveira e muitos outros vem produzindo estudos que possibilitam o panorama da história ambiental do Rio de Janeiro, e o café apresenta-se como um ator nas conexões da história.
Segue documentário do Programa Expedições tratando sobre os 50 anos do Parque Nacional da Floresta da Tijuca do RJ, região que teve a floresta atlântica explorada com a finalidade do plantio do café:
Outro programa De lá pra cá da TV Brasil, a floresta da Tijuca é enfatizada, assim como sua história ambiental. O documentário é dividido em duas partes:
Para saber mais sobre os assuntos Café, História Ambiental, consultar:
CONSTRUÇÃO CULTURAL NA FLORESTA NO PROCESSO DE COLONIZAÇÃO E FORMAÇÃO DA COMUNIDADE DA NOVA RÚSSIA NO SUL DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU –SC
Por Marcela Adriana Grandi e Alessandra Roberta da Silva
Colaboradores: Martin Stabel Garrote e Gilberto Friedenreich dos Santos
O estudo trata do processo da colonização e formação da comunidade da Nova Rússia no sul de Blumenau–SC. A comunidade da Nova Rússia está localizada na região sul do município de Blumenau, Vale do Itajaí, Santa Catarina. Antes da região transformada em unidade de conservação, haviam pequenos aglomerados de colonos nas áreas mais planas. Essa comunidade viveu interagindo com a floresta produzindo um acervo de fontes sobre as relações entre homem e natureza que deve ser desvendada pela história ambiental. Toda essa relação de interação homem natureza ocasionou mudanças drásticas em diversos fatores ecológicos da Mata Atlântica da região da Nova Rússia, hoje Parque Nacional da Serra do Itajaí.
Figura 1: Parque Nacional, em destaque azum o PNMNG onde está a Nova Rússia
(Acervo do GPHAVI)
A pesquisa desenvolveu-se com o objetivo central de compreender o processo da colonização e formação da comunidade da Nova Rússia no sul de Blumenau–SC. O estudo segue a abordagem da História Ambiental, principalmente a praticada por historiadores como Waren Dean . A historiografia ambiental possibilita conhecer as relações entre a sociedade e a natureza, observando nessas relações as conseqüências positivas e negativas para ambas as partes. A história resgata os acontecimentos da vida humana, suas tramas, e com o levante das relações antrópicas com o natural, possibilita a sociedade avaliar seus atos em relação ao natural.(DRUMMOND, 1991; WORSTER, 1991; LEFF, 2005).Inicialmente realizou-se o levantamento de dados de fonte primária através do uso da história oral, realizando cerca de 20 entrevistas com os moradores da comunidade da Nova Rússia, com faixa etária em torno de 70 anos. A partir de então elaborou-se o levantamento de fonte secundária que consistia em leituras de cunho teórico, além de bibliografias e artigos acadêmicos a respeito do objeto de estudo.
A Nova Rússia recebe entre 1890-1920 imigrantes prussianos com interesse na mineração. Aliada a esta atividade, a exploração madeireira é introduzida modificando aos poucos a paisagem.
Vale do Rio da Prata, Nova Rússia, 1920(Acervo do GPHAVI)
Atividade de caça proximidades da Nova Rússia, 1920.
(Acervo do GPHAVI)
Inicialmente a exploração configurava-se de subsistência e com o fim da mineração na década de 1940, tem finalidade comercial. Explorou-se as árvores de maior valor de mercado como as Canelas, Cedros, Perobas, Imbuias, Sassafrás e outras. O espaço desflorestado foi substituído por pastagens e agricultura. O extrativismo do palmito e a caça complementavam as atividades cotidianas dos colonizadores da floresta, realizando trocas com os demais colonos e comercializando seus excedentes.
Primeira moradia da Nova Rússia, 1920.(Acervo do GPHAVI)
A bagagem cultural trazida pelos colonizadores desta região foi domesticando o natural, e através dessa experiência construindo novas práticas culturais adaptadas a nova realidade territorial.
Com a pesquisa foi possível constatar as relações que ocorreram entre a sociedade e a natureza no processo histórico ambiental de colonização e formação da Nova Rússia, que inicia com a exploração mineral, parte para exploração madeireira, e caça. Desta forma criou-se uma cultura de exploração da floresta o que possibilitou o desenvolvimento e o progresso da comunidade da Nova Rússia.
Para citar este resumo:
GRANDI, M. A. ; SILVA, A. R. ; GARROTE, M. S. ; SANTOS, G. F. . Construção cultural na floresta no processo de colonização e formação da comunidade da Nova Rússia no Sul do município de Blumenau - SC. In: VII Congresso Internacional de Estudos Ibero-Americanos - CIEIA, 2008, Porto Alegre-RS. Livro de resumos. Porto Alegre-RS : EdiPUCRS, 2008. p. 106-106.
Participando do Grupo de Pesquisas do Programa de Pós-Graduação em Educação EDUCOGITANS, e do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí - GPHAVI, o historiador e pesquisador Martin Stabel Garrote apresentará estudo: Os conflitos étnicos entre colonos e índios no Sul de Blumenau/SC: Memórias que conta as memórias referentes aos contatos dos colonizadores/colonos com o povo Laklãnõ/Xokleng que ocorreu durante a formação e desenvolvimento da comunidade da Nova Rússia, no sul de Blumenau. O estudo será apresentado oralmente no IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul - ANPED SUL.
Após a realização de iniciações científicas, com a finalidade da divulgação científica e para sua análise pela comunidade de historiadores, os acadêmicos de História Vitoria Abreu e Nicolas Voss Reis submeteram propostas de artigos científicos para o simpósio de História e Memória Ambiental do XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-SC, e tiveram suas intenções aprovadas.
Vitoria Abreu está no GPHAVI desde 2009 e está em sua 3º Iniciação Científica. No evento vai apresentar os resultados obtidos na pesquisa PIPe (Art. 170 - Governo de Santa Catarina) realizada em 2011 que trata da exploração mineral em Botuverá-SC.
Memórias sobre a exploração mineral nas comunidades de Lageado Central e Ribeirão do Ouro em Botuverá-SC.
O município de Botuverá apresenta crescimento significativo na indústria da mineração, representando em torno de 65% da sua economia. Atualmente ocorre a exploração industrial e comercialização do calcário para corretivo de solo, brita e cimento. O município historicamente também se caracterizou pelo garimpo de ouro, e produção artesanal da cal, e ambas as atividades tiveram no século XX seu auge. Estas explorações concentram-se desde o século passado nas comunidades de Ribeirão do Ouro e Lageado Central, que estão no entorno da zona de amortecimento do Parque Nacional da Serra do Itajaí. O artigo aborda o tema das relações entre a sociedade e natureza. O objetivo foi compreender a História Ambiental das comunidades de Ribeirão do Ouro e de Lageado Central que se destacam histórica e economicamente desde o século XX na mineração de calcário e garimpo de ouro. Foi realizada coleta de dados em fontes primárias com observações “in locu”, e através de entrevistas usando o método da História Oral. Também foram analisadas fontes secundárias, com uma revisão de bibliografia. Os dados foram confrontados e organizados cronologicamente. A exploração da cal representou uma mudança socioeconômica. Com as entrevistas foi possível constatar que a exploração da natureza era feita de forma desenfreada e sem preocupação alguma. Neste sentido foi realizada a mineração do ouro, que era feita no rio, e não existia a preocupação com a água ou no seu curso natural. Com o calcário o mesmo ocorre, e a exploração modificou consideravelmente a paisagem.
Já Nicolas Voss Reis, integrante desde ano passado, entrou na Iniciação Científica no meio de um projeto e com exito o desenvolveu. Nicolas foi bolsista pelo PIPe (Art. 170 - Governo de Santa Catarina) de 2011, e vai apresentar o seguinte estudo:
Memórias sobre o uso dos recursos naturais na bacia hidrográfica do rio Sagrado – Morretes – PR.
Foram realizadas entre 2010 e 2012 pesquisas com a temática da História Ambiental nas comunidades de Rio Sagrado de Cima, Canhembora, Brejumirim e Candonga, microbacia hidrográfica do Rio Sagrado, município de Morretes - Paraná. A área da bacia pertence à Área de Preservação Ambiental de Guaratuba, que é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável Estadual. O objetivo do presente artigo é apresentar os resultados das pesquisas descrevendo o processo histórico de ocupação humana e uso dos recursos naturais na região das comunidades através da abordagem da história ambiental. Com fonte de pesquisa foi feito levantamento e análise de referencial teórico da História Ambiental, assim como documentos bibliográficos sobre a área de estudo. Também foram coletadas as memórias ambientais dos moradores antigos dessas comunidades através do método da história oral. Os dados coletados foram confrontados, analisados, organizados temporalmente. Os primeiros habitantes da região das comunidades foram os índios tupis-guaranis e os carijós, que tiveram os contatos com os colonizadores, sendo esses, primeiro os portugueses e depois os espanhóis, os quais determinaram o modelo de desenvolvimento econômico explorando recursos naturais. A ocupação efetiva da microbacia começa no século XIX, com levas de imigrantes alemães e italianos que se inserem na região em função e em sincronia dos ciclos econômicos regionais. O resultado desse processo foi a devastação da floresta e alteração da paisagem. Hoje na região existem 520 famílias, destas 270 são residentes, predominando pequenos proprietários rurais.
Na ocasião, os pesquisadores Martin Stabel Garrote, Vanessa Dambrowski e Gilberto Friedenreich dos Santos vão apresentar artigo que conta a história do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, e das experiências em pesquisas de campo, no qual com o uso da História Oral coletou-se Histórias de Vida e Memória Ambiental no entorno do Parque Nacional de Serra do Itajaí-SC
A memória ambiental em pesquisas de história: experiências no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí – SC.
O Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí (GPHAVI) iniciou em 2004, na Universidade Regional de Blumenau – SC, pesquisas com o viés da História Ambiental sobre o Parque Nacional da Serra do Itajaí. Em treze pesquisas realizadas entre 2004 e 2012, utilizou-se o método de História Oral com o objetivo de estudar a Memória Ambiental sobre os modos de vida e suas interações com o ambiente na história das comunidades localizadas no entorno do Parque. Neste trabalho serão comentadas experiências realizadas nas pesquisas efetuadas na área do Parque, avaliando o papel da memória ambiental na compreensão da história das comunidades e nas transformações do ambiente da região do Parque Nacional. Utilizou-se como fonte os relatórios de pesquisas e produção científica publicados pelo grupo, assim como o acervo de transcrições de entrevistas. Os dados foram selecionados e compilados a fim de identificar narrativas / informações que contribuem para a descrição histórica do ambiente onde se inserem as comunidades, apontando algumas contribuições da memória ambiental como fonte para a História Ambiental. Construir a História Ambiental é um projeto que requer do pesquisador a união de diferentes metodologias, porém sem dúvida, a Memória Ambiental, captada via História Oral, contribui de maneira significativa para que possamos ter representações e percepções sobre as transformações do ambiente. Os moradores antigos das comunidades relatam suas memórias, que informam sobre o uso dos recursos naturais, configurações e transformações do ambiente no processo de interações antrópicas com a floresta da região.
Dia 16 de maio é o dia internacional das histórias de vida. A iniciativa da campanha Dia Internacional de Histórias de Vida da Rede Internacional de Museus da Pessoa (Brasil, Portugal, EUA e Canada), que acontece pela primeira vez, tem como objetivo mobilizar pessoas e organizações para apoiarem a idéia fazendo que seja um marco da valorização, do compartilhamento, de ouvir e coletar histórias de vida de pessoas.
No Brasil a entidade representante é o Museu da Pessoa e estes lançam a seguinte projeto onde todos podem ter a participação:
PARTICIPAÇÃO POPULAR NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Na oportunidade, professores de Direito Constitucional e do PPGDR da FURB estarão debatendo o tema.
Dia 17/05/2012
Horário: 19 horas
Local: Auditório do Bloco T
Após o evento, será lançado o livro de Ivan Naatz sob título “Instrumentos Constitucionais e Infraconstitucionais do controle do Desenvolvimento Regional e sua importância nas ações de Governo local: o caso do esgotamento sanitário de Blumenau - SC.”
Segue relação de alguns eventos que ocorrerão este ano em Santa Catarina (relação enviada pela ANPUH-SC)
As fronteiras da escravidão moderna e contemporânea
sob a ótica da História do Direito e da História do Trabalho
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
- 10 e 11 de maio de 2012
Suscitado pela presença da professora visitante Rebecca J. Scott, da Universidade de Michigan, o seminário reunirá pesquisadores e profissionais de História e de Direito em torno do tema da escravidão moderna e contemporânea. A proposta é discutir a complexidade dos conceitos de escravidão e liberdade, entre os séculos XVIII e XXI, no Brasil e no Atlântico. O seminário é aberto ao público e gratuito. Tem o apoio do CNPq, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, do Programa de Pós-Graduação em História e da Universidade Federal do Amazonas.As inscrições para aqueles que quiserem certificados (10h), podem ser feitas online (vagas limitadas).
XIV Encontro Estadual de História - Tempo, memórias e expectativas
Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
- 19 a 22 de agosto de 2012
Foi encerrada a avaliação de propostas de trabalho, sendo enviadas as respectivas cartas de aceite e divulgados os trabalhos que integrarão a programação dos 18 simpósios temáticos do Encontro: conheça os 299 trabalhos aqui.
O evento é uma promoção da ANPUH-Seção SC em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina:
Participe!
Inscrições de ouvintes e inscrições nas oficinas serão feitas apenas a partir de 20 de junho.
15 de maio a 15 de junho:
Período de pagamento das inscrições dos apresentadores de trabalhos e de envio dos trabalhos completos.
Período de inscrição de trabalhos na mostra de vídeos.
Como fazer a inscrição:
Os vídeos devem estarreferidos ao tema geral do evento – “Tempo, memórias e expectativas”, sendo produzidos em mídia digital,com duração máxima de 10 (dez) minutos.Para estimular a apresentação de trabalhos, os autores de vídeos estarão isentos de pagamento de inscrição no evento (desde que não estejam participando do evento também como apresentadores de trabalho em simpósio temático).
Para realizar a inscrição na mostra, devem ser realizados os seguintes procedimentos:
1- Preenchimento da ficha de inscrição: para preenchê-la, clique aqui.
2 - Envio da produção audiovisual (vídeo) e documentos relacionados à ANPUH-Seção SC (Sede: ANPUH-Seção SC: UFSC, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de História, Sala 12 - Campus Universitário Trindade, Florianópolis, SC - CEP 88040-900).
Materiais a serem enviados:
a - Cópia do arquivo em DVD, formato Vídeo e sistema NTSC;
b - Material para divulgação, gravado em CD ou DVD, contendo entre 2 a 5 fotografias digitalizadas de cenas da produção audiovisual (vídeo), previamente selecionadas pelos autores;
c - Termo de Autorização de uso e exibição da produção audiovisual (impresso, datado e assinado). Para obter o modelo:
2o. Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
- 17 a 19 de setembro de 2012
O Programa de Pós-Graduação em História e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio do Grupo de Pesquisa: Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA), têm a satisfação de convidar os colegas pesquisadores para submeterem suas propostas de trabalho para o 2° SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES.
O evento acontecerá de 17 a 19 de setembro de 2012, na cidade de Florianópolis,Santa Catarina, no campus da na Universidade Federal de Santa Catarina.
A submissão/inscrição de trabalhos está aberta até o dia 31 de maio e poderá ser feita na página indicada a seguir, onde outras informações estão disponíveis: http://www.labimha.ufsc.br/2simposio
Recebemos esta semana um gratificante presente de nosso grande amigo, historiador e pesquisador Rodrigo Wartha. Trata-se da obra "Rio do Sul em imagens: da colonização à emancipação político-administrativa (1892-1931)", lançado junto com a comemoração do aniversário de Rio do Sul.
A obra descreve de forma clara e objetiva o processo histórico de colonização até a emancipação em 1931 do município.
Rio do Sul no início do sec XX
Usando imagens antigas da cidade presentes no Arquivo Histórico, e com a descrição da pesqusia histórica realizada pelos autores Cátia Dagnoni e Rodrigo Wartha, o leitor consegue viajar no tempo e verificar a epopeia do processo colonizador do Alto Vale, assim como da formação e desenvolvimento do município de Rio do Sul.
A obra será pelos pesquisadores e estudantes de história e áreas afins mastigada e usada nas pesquisas que são realizadas no GPHAVI. Agradecemos e nos sentimos lisonjeados em poder receber este presente dos autores e Fundação Cultural de Rio do Sul.
O livro é de distribuição gratuita e pode ser adquirido na Fundação Cultural de Rio do Sul. Maiores informações entrar em contato: http://www.fundacaocultural.art.br/
N este texto a Historiadora Sandra Regina Rosa da Costa (1) apresenta uma história sobre "A caçada da Onça", produzido a parti...
Página do GPHAVI no DGP CNPq
GT Nacional de História Ambiental
O Grupo de Trabalho História Ambiental, da Associação Nacional de História (ANPUH), é formado por estudantes, professores e pesquisadores de diversas universidades brasileiras. Foi constituído em 2013, durante o XXVI Simpósio Nacional de História. Tem dois objetivos principais: promover o debate acadêmico sobre a temática da história e natureza, por meio de eventos e atividades que ajudem a fomentar pesquisas na área de história ambiental no Brasil; articular e promover o intercâmbio de ideias, metodologias e aportes teóricos entre pesquisadores, que vêm desenvolvendo suas atividades em diferentes estados do país, contribuindo para o esforço global de construir uma sociedade ecologicamente viável e socialmente justa.
GT História Ambiental de Santa Catarina
O GTHA-SC é um grupo de trabalho vinculado a ANPUH-SC. Foi criado durante o XIV Encontro Estadual de História, na Assembleia Geral Ordinária da ANPUH-Seção SC, no dia 21 de agosto de 2012, na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Este blog é um espaço de divulgação das atividades do GT assim como dos pesquisadores, professores, estudantes e interessados na História Ambiental de Santa Catarina.
Somos um grupo de profissionais de História interessados na pesquisa das dinâmicas homem-natureza ao longo do tempo. Nosso objetivo é promover o debate acadêmico, através de eventos e atividades que ajudem a fomentar pesquisas na área de história ambiental no Rio Grande do Sul.
LABEAM
Laboratório Blumenauense de Estudos Antigos e Medievais: O principal objetivo do grupo é incentivar a pesquisa especializada nestas duas áreas do conhecimento histórico, tanto em Blumenau quanto em Santa Catarina.
Observatório do Desenvolvimento Regional
O Observatório do Desenvolvimento Regional da região de Blumenau é um Programa de Extensão da Universidade Regional de Blumenau, que busca aprofundar o conhecimento da realidade regional, de forma a orientar a atuação local, sem perder de vista o contexto externo.
Observatório da Educação Básica
Disponibiliza material lúdico e didático dos cadernos temáticos em conteúdo de História e Geografia, para o ensino fundamental da rede pública e privada de Blumenau-SC.
Associação Nacional dos Historiadores
Seção Santa Catarina
Plataforma Lattes
Base de currículos acadêmicos dos pesquisadores/acadêmicos no Brasil
Base de dados da CAPES
Portal de periódicos da CAPES dá acesso aos artigos de brasileiros, e outros, pesquisando na base de dados da Scopus
Base de dados
A Scielo comporta diversos periódicos técnico-científicos em diversas áreas
Base de Dados
Base de dados para pesquisa acadêmica
Base de Dados - Researcher ID
ResearcherID Labs é um ambiente interativo que facilita uma maior exploração, promoção e colaboração entre pesquisadores
Google Acadêmico
Ajuda a localizar dentro de Bases de Dados Acadêmicas, documentos, periódicos, artigos e demais informações.
Bibliotecas virtuais do sistema MCT/CNPq/Ibict: www.prossiga.br
Para refletir:
Na história anda a natureza!
Sou um historiador andador. Que anda e observa a paisagem na qual minha presença rompe. Paisagem essa repleta de natureza seja ela urbana, rural ou natural. A natureza resplandece, pois tudo que vejo é ela. Ela faz parte da minha vida, do meu andar, do meu olhar, da minha história, pois eu sou ela, nós somos dela! Assim, eu não posso ver a minha ou a nossa história sem ela, a história não anda sem ela, pois é através dela que surge. Na história anda a natureza, e na natureza anda a história...
Martin Stabel Garrote
Por Monteiro Lobato
"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem".
Para Mahatma Gandhi
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome".
Situação do Bioma Mata Atlântica
Imagem adaptada do Atlas da Mata Atlântica organizado pelo SOS Mata Atlântica. A Imagem expressa o antes da colonização e a situação no final do século XX.
A interação homem natureza: A exploração das florestas
Na foto do início do século XX na 2º Vargem do Rio Garcia, hoje Nova Rússia, a imagem possibilita visualizar a exploração da vegetação na encosta dos morros, e o uso da Coivara, a antiga e tradicional Agricultura Itinerante.
A interação homem natureza: A caça
Na imagem dos anos 1960-70, coletada em pesquisas na região de Warnow, Indaial, demonstra a caça de aves (Jacutinga).
São instituições que realizam ou realizaram atividades em parceria com o GPHAVI. No momento estamos realizando atividades com as seguintes instituições:
Universidade Regional de Blumenau
FAPESC
Governo do Estado de Santa Catarina
Instituto Parque das Nascentes
Grupo Cinema Documentário
ONG Grupo de Estudos MANOA
BioTeia
Rede Brasileira de História Ambiental
Laboratório de História e Meio Ambiente da UNESP
Supertramp Livros
É uma livraria itinerante que presta serviços especializados em eventos científicos/acadêmicos em todo o país.
Estante de Livros - DICAS DE LEITURA
Clique nas imagens dos livros para obter maiores informações - você será direcionado para um site de vendas eletrônica, onde consta sinopse, e outras informações da obra.
Das Araucárias Às Macieiras - Transformações da Paisagem de Fraiburgo - Santa Catarina
Autor: Klanovicz, Jo; Nodari, Eunice Sueli
História Ambiental Paulista - Temas, Fontes, Métodos
Autor: Martinez, Paulo Henrique
Um Sopro de Destruição - Pensamento Político e Crítica Ambiental no Brasil 1786-1888
Autor: Pádua, José Augusto
A Luta Pela Borracha no Brasil
Autor: Dean, Warren
A Ferro e Fogo
Autor: Dean, Warren
A vingança de Gaia
Autor: Lovelock, James
Gaia: alerta final
Autor: Lovelock, James
Das Mãos Do Oleiro
Autor: Alberto da Costa e Silva
A Economia da Natureza
Autor: Ricklefs, Robert E.
Ciência Ambiental
Autor: Miller Jr., G. Tyler
Caminhos de liberdade: a luta pela defesa da selva
Autor: Moro, Javier
A Era da Empatia - Lições da Natureza Para Uma Sociedade Mais Gentil
Autor: De Waal, Frans
Biogeografia - Uma Abordagem Ecológica e Evolucionária
Autor: Cox, C. Barry; Moore, Peter D.
Raízes do Brasil
Autor: Holanda, Sérgio Buarque de
O povo brasileiro
Autor: Ribeiro, Darcy
Casa Grande & Senzala
Autor: Freyre, Gilberto
O Pensamento Selvagem
Autor: Lévi-strauss, Claude
Pegando fogo: como cozinhar nos tornou humanos
Autor: Wrangham, Richard
A Interpretacao das Culturas
Autor: Geertz, Clifford
A História Secreta da Raça Humana - Série Novo Pensamento
Autor: Cremo, Michael A.; Thompson, Richard L.
O Ladrão No Fim do Mundo - Borracha, Poder e As Sementes do Império
Autor: Jackson, Joe
Memórias do Brasil - Uma Viagem Pelo Patrimônio Artistico,histórico , Cultural e Ambiental
Autor: Kok, Glória
A História da Humanidade Contada Pelos Vírus
Autor: Ujvari, Stefan Cunha
1434 - O Ano em que uma Magnífica Frota Chinesa Velejou para a Itália e Deu Início ao Renascimento
Autor: Menzies, Gavin
Fordlândia - Ascensão e Queda da Cidade Esquecida de Henry Ford na Selva
Autor: Grandin, Greg
O Petroleo - Uma História Mundial de Conquistas, Poder e Dinheiro