"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Entrevista com Donald Worster: Da abundância à vulnerabilidade: fronteira de um novo mundo

No início do ano Donald Worster foi entrevistado por Roberta Janser (O Globo) quando participou no Rio do Encontro de História Ambiental Brasil e Estados Unidos. Na entrevista Worster enfatiza a escolha errada de desenvolvimento atrelada a exploração máxima dos elementos da biodiversidade de nossa casa, a Terra.
Para ver o conteúdo completo acessar:
https://www.oglobodigital.com.br/sharings/d324bcb1f9a4376a0033

Fonte: http://oglobo.globo.com/historia/da-abundancia-vulnerabilidade-fronteira-de-um-novo-mundo-7799672#ixzz2Ol31DzIO

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Já está disponível a nova página do Grupo de Pesquisa de História Ambiental do Vale do Itajaí. O novo endereço foi realizado após a reformulação de todo o designer do espaço eletrônico do Departamento de História e Geografia.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

História Ambiental em Pré-História, Idade Antiga, Idade Medieval e Modernidade

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Por ser inter e multi interdisciplinar, o olhar da História Ambiental navega até o passado longínquo e possibilita análises de diversos territórios em seus momentos históricos denominados Antigo e Medieval. Muitas obras que não são escritos de História Ambiental possibilitaram dos períodos antigos um olhar sobre as interações entre a sociedade humana e a natureza.  Vamos apresentar aqui algumas possibilidades.

Uma obra que possibilita coletar informações sobre o comportamento do homem frente o ambiente é o livro História das Agriculturas no Mundo: do neolítico a crise contemporânea de Marcel Mazoyer e Laurence Roudart. 

"Este trabalho se inscreve na tradição da Cátedra de Agricultura Comparada e Desenvolvimento Agrícola do Instituto Nacional Agronômico de Paris – Grignon (INA-PG), onde hoje Marcel Mazoyer é Professor Emérito. Nessa cátedra sucedeu o renomado agrônomo e professor René Dumont, uma referência internacional nos estudos e diagnósticos sobre a agricultura camponesa nos continentes africano, latino-americano e europeu. Laurence Roudart, discípula de Marcel Mazoyer, que participou da produção desta obra, hoje é Mestre de Conferências de Economia Política Agrícola, na mesma cátedra. Uma das contribuições mais importantes de Marcel Mazoyer foi a formulação e aplicação da teoria dos sistemas agrários, um instrumento analítico que permite apreender a complexidade de cada forma de agricultura, abordando as transformações históricas e a diferenciação geográfi ca das agriculturas. Mazoyer assinala que é fundamental distinguir a agricultura como ela é efetivamente praticada e como pode ser observada, constituindo-se, assim, em um objeto real de conhecimento. O que o observador pensa e diz sobre esse objeto compreende um conjunto de conhecimentos abstratos que podem ser metodicamente elaborados para construir um verdadeiro objeto teórico, que é o sistema agrário. Essa contribuição inovou o pensamento sobre a agricultura. De uma análise focada nas atividades produtivas específi cas e setoriais passa-se a um enfoque sistêmico que incorpora as interações entre o agricultor e sua família, os recursos naturais físicos e biológicos necessários à produção e as técnicas utilizadas para sua transformação, utilizando-se, para tanto, categorias agronômicas, econômicas, sociais e ecológicas" (Fonte: http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/Publicacoes/DispForm.aspx?ID=60).


Um dos temas que atrai muitos jovens para o estudo da História é o Egito. Sobre esse tema vale trazer a biografia do Rio Nilo feita pelo historiador Emil Ludwig, publicada no livro O Nilo: a história de um rio, que apresenta importantes informações sobre a História do povo e da sua interação com o rio e sua natureza. 

No livro Colapso: ascensão, queda das sociedades humanas de Jared Diamond são apresentados dados das atitudes econômicas e culturais de algumas civilizações do passado que escolheram maneiras de influencia com o ambiente catastróficas, e que corroboraram com seus colapsos civilizatórios. 


"Jared Diamond fundamenta a sua tese recorrendo a uma série de narrativas histórico-culturais fascinantes. Deslocando-se com facilidade e perspicácia da cultura pré-histórica polinésia e das antigas civilizações americanas nativas dos Anasazi e dos Maias para a colónia viquingue medieval da Gronelândia e, por fim, o mundo moderno, o autor identifica um padrão fundamental da catástrofe, mostrando-nos o que acontece quando depauperamos os recursos, ignoramos os sinais que o ambiente nos dá, nos reproduzimos demasiado depressa ou abatemos demasiadas árvores. Danos ambientais, alterações climáticas, parceiros comerciais instáveis, pressão exercida pelos inimigos - todos estes factores contribuíram para a ruína das sociedades malogradas. No entanto, houve outras sociedades que, face aos mesmos problemas, encontraram soluções adequadas e resistiram. Porque é que algumas sociedades - mas não outras - cometem erros até se autodestruírem? Enfrentamos actualmente problemas semelhantes, que já provocaram desastres no Ruanda e no Haiti, ao mesmo tempo que a China e a Austrália procuram solucioná-los de formas inovadoras" (Fonte: http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/1247).


Outra obra muito interessante e que trás um panorama do medievo e da Idade Moderna sobre o entendimento e comportamento humano sobre a natureza é o que escreveu o historiador Keith Thomas em seu livro O homem e o mundo natural. 


O livro O Homem e o Mundo Natural trata das atitudes dos homens para com os animais e a natureza durante os séculos XVI, XVII e XVIII. O autor expõe os pressupostos que fundamentaram as percepções, raciocínios e sentimentos dos ingleses no início da época moderna frente aos animais, plantas e paisagem física, chamando a atenção para um ponto fundamental da história humana: o predomínio do homem sobre o mundo natural. Keith Thomas é um historiador inglês, considerado um dos mais eminentes e inovadores do Reino Unido de hoje. O homem e o mundo natural foi um dos livros que colocou o autor em uma posição de liderança na chamada "antropologia histórica". Na última década, ele recebeu duas grandes homenagens da sociedade britânica: foi nomeado presidente da centenária Academia Britânica e recebeu o título de Sir, conferido pela rainha Elizabeth por "serviços prestados à história" (Fonte: http://www.comciencia.br/resenhas/mundonatural.htm).

Exitem inúmeras outras obras e com o tempo estaremos expondo para estudos e conhecimento geral.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O GPHAVI apoia a campanha  "Eu respeito os animais da natureza e digo não à caça", veja abaixo a notícia de lançamento da campanha (Fonte:www.apremavi.org.br).



A campanha "Eu respeito os animais da natureza e digo não à caça", lançada hoje, por um conjunto de ambientalistas e ONGs, visa conscientizar a comunidade a defender os animais nativos do Brasil e cobrar ações das autoridades para coibir a caça, o aprisionamento e o tráfico.
Além de 4 Redes (Rede de ONGs da Mata Atlântica - RMA, Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o desenvolvimento - FBOMS, Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses - FEEC, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres - Renctas) e 19 ONGs, entre elas a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), a CI-Brasil, o IDS, a SOS Mata Atlântica e a SPVS, a campanha é assinada, no seu lançamento, por um grupo de mais de 40 pessoas.
A campanha coletará assinaturas de apoio on line, num espaço ancorado no site da Apremavi. 
A campanha também pretende obter o máximo possível de adesões das pessoas que usam as redes sociais. Para isso foram confeccionadas várias peças que podem ser utilizadas pelos apoiadores nas suas páginas das redes. 
Organizações que queiram aderir à campanha devem enviar um email para: mobilizacao@apremavi.org.br. As mesmas terão seus nomes divulgados no site da campanha. 
A campanha está sendo motivada pelo significativo aumento da caça ilegal no país e junto com ela o aumento de agressões às pessoas que defendem a biodiversidade brasileira, como o recente caso do assassinato do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez no Rio de Janeiro e o atentado contra os ambientalistas da APREMAVI, Wigold B. Schaffer e Miriam Prochnow, agredidos e ameaçados por um caçador.  
Com os apoios recebidos, a campanha pretende levar às autoridades, para imediata implementação, as seguintes reivindicações:
1 - Imediata revogação da Resolução nº 457, de 25 de junho de 2013, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que facilita e estimula o tráfico de animais silvestres no país, cuja vigência está prevista para 25.12.2013, mas já estimula os infratores. Referida Resolução contraria a Constituição Federal e o art. 25 da Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) que determina a soltura dos animais ou a sua doação a Zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, bem como a apreensão dos instrumentos utilizados na prática do crime. 

2 - Discussão Pública no CONAMA e nos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, de Resoluções para coibir o livre comércio em lojas agropecuárias e outros estabelecimentos comerciais, de armas de caça tais  como espingardas de ar comprimido (cujo poder de destruição e matança é comparável a armas de fogo), estilingues, gaiolas, apitos e quaisquer instrumentos de captura de animais silvestres, visto que o livre comércio de tais armas e instrumentos estimula a matança, o aprisionamento e tráfico da fauna silvestre, contribuindo diretamente para a extinção de espécies. 

3 - Realização de ampla e integrada operação de fiscalização (blitz nacional) contra a caça ilegal, a captura, o aprisionamento e o tráfico de animais silvestres e pela apreensão de armas e instrumentos de captura e aprisionamento de animais da fauna silvestre. 

4 - Realização de campanhas públicas mostrando a importância e beleza dos animais e estimulando a observação e fotografia como atividades sustentáveis e seguras. As campanhas também deverão ser contra a caça, aprisionamento e tráfico de animais nativos do Brasil, com ênfase também, nas zonas rurais, mostrando que matar animais  é crime e incompatível com nosso atual conhecimento científico e nível cultural. Deve-se também, divulgar telefones onde possam ser denunciados de forma anônima os contumazes caçadores de cada município ou região.  

5 - Apuração rigorosa dos casos de violência contra os defensores da biodiversidade nativa do Brasil e aplicação das penalidades previstas em lei. 

A campanha também conta com um espaço para que as organizações apoiadoras divulguem ações de Educação Ambiental como a seção lançada ontem pela Apremavi com informações sobre os Animais da cidade Jardim da Mata Atlântica - Bichos de Atalanta e a iniciativa do Instituto Mater Natura sobre aprisionamento de animais, conhecida como Elevador Jaula. 

Está previsto também um espaço onde as pessoas poderão postar denúncias de caça, aprisionamento e tráfico de animais, para o posterior encaminhamento às autoridades competentes pela fiscalização e controle. Acesse a seção Protesto Verde (http://www.apremavi.org.br)

sábado, 3 de agosto de 2013

Novo Síte vem aí....

Informamos que a partir de Setembro o site oficial do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, que estava hospedado em http://www.furb.br/gphavi terá novo espaço.

O Site foi elaborado em 2006 com o FrontPage pelo até então bolsista e estudante de História Martin Stabel Garrote, e posto no ar a partir de 2007. O objetivo do site era divulgar as atividades acadêmicas do grupo. 

O novo espaço, que ainda não tem endereço definido, continua com o mesmo objetivo, mas com cara nova. Estará hospedado junto na página do Curso de História da FURB.


Nosso Blog segue ainda divulgando as atividades do grupo e demais informações...

Para quem tiver nostalgia aproveita para acessar o site que está com seus dias contados na espera de novas cara. Entre as novidades estará a barra de abertura, que foi elaborada por um dos pesquisadores bolsistas Francisco.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

“As Manifestações de Rua em Junho de 2013: origens e efeitos”



Vem aí o 3º Ciclo de Debates do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia com o tema:
“As Manifestações de Rua em Junho de 2013: origens e efeitos”
Os debatedores serão: Prof. Dr. Ivo Marcos Theis – Professor de Economia Política da FURB, Pesquisador das áreas de planejamento e desenvolvimento regional, ciência & tecnologia e desenvolvimento territorial no Brasil; Prof. Jorge Gustavo Barbosa de Oliveira – Professor de Sociologia e Ciência Política da FURB, com ênfase em Política Internacional; Prof. Nelson Afonso Garcia Santos – Professor de Sociologia da FURB, pesquisador das áreas de Comunicação e Movimentos Sociais; Mediador: Prof. Dr. Leonardo Brandão – Professor de História Contemporânea da FURB – pesquisador das áreas de educação, cidade, mídia, cultura, entre outras
 
Os participantes receberão declaração de 4 horas para validação como AACC’s.
 
Realização: FURB + PARFOR + Curso de Ciências Sociais + Curso de Ciências da Religião

Programe-se:

Data: 09/08
Horário: 18h30min às 22h
Local: Câmpus 1 - Auditório Bloco J - Prof. Milton Pompeu da Costa Ribeiro - Mapa
Informações: cchc@furb.br


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Novas pesquisas serão desenvolvidas no PIBIC deste ano

Saiu ontem a relação dos projetos PIBIC aprovados. O professor Gilberto F. dos Santos e bolsistas investigarão:

- Estudos sobre a História Ambiental dos usos da Avifauna do Parque Nacional Serra do Itajaí (SC),  nos Municípios de Blumenau, Botuverá e Guabiruba - Projeto que será realizado em parceria com o GPHAVI (Bolsa CNPq) e o Laboratório de Ecologia e Ornitologia - LABEO da FURB.

-  Investigando a História da criação e implantação do Parque Nacional da Serra do Itajaí (Vale do Itajaí - SC). - Projeto (Bolsa FURB) que atuará em parceria com ONGs como o IPAN, ACAPRENA, e governamentais como o ICMBio que administra a UC, resgatando informações para organizara a história do parque.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

GPHAVI recebe doação dos livros do IFF-SC

Nesta tarde recebemos a doação dos livros que compõe a coleção do IFF-SC, doação realizada pelo grupo que realiza os estudos e que passa a integrar a biblioteca do GPHAVI. 



Agradecemos a doação do rico material sobre as florestas de Santa Catarina.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Palestra: ANTÁRTIDA: A ÚLTIMA FRONTEIRA



O professor Juarês realizou uma expedição recentemente ao continente e constatou os efeitos das mudanças climáticas in loco, e o impacto sobre a biota, assim como conheceu a história da ocupação no continente.

Na palestra o professor irá apresentar as mudanças e fotografias para comrpeendermos a ação e as transformações do clima na região

Currículo do professor:

O Dr. Juarês possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1969), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Atualmente é professor titular da Universidade Regional de Blumenau (FURB) nos cursos de graduação de Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Arquitetura e Urbanismo e Química e nos programas de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (Mestrado) e Desenvolvimento Regional (Mestrado e Doutorado). Leciona na graduação as disciplinas de Biologia da Conservação e Recuperação, Geologia Ambiental, Geologia Geral, Mineralogia, Paleontologia e Recuperação de Áreas Degradadas. No mestrado e doutorado leciona as disciplinas de Recuperação Ambiental, Desenvolvimento econômico regional e urbano, Meio ambiente, sociedade e desenvolvimento e Planejamento Urbano. Tem experiência na área de Geociências, Geografia, Geologia, Economia Mineral, Prospecção Mineral, Mineralogia, Paleontologia e Recuperação de Áreas Degradadas.

Sobre a Antártida: 

A CONQUISTA DA ANTÁRTICA: SIGNOS E REPRESENTAÇÕES

ANTÁRTIDA - VIAGEM A ANTÁRTIDA


segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Planeta Terra é você

Passou a semana do meio ambiente, e logo os donos dos processos de desenvolvimento que visam o lucro extremo, e que promovem o caos social e ambiental esquecerão do ambiente, e apenas lembrarão dele para suas ganâncias de produção. Mas, cada um de nós tem a missão de ter uma vida e consumo consciente, críticos com a realidade exploratória, e conscientes com os danos do nosso comportamento social. O pequeno vídeo de Carlos Chavira traduz a mensagem da preocupação contemporânea sobre a questão ambiental, e estimula a conscientização. Assistam e divulguem a seus amigos e familiares:



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí comemora 10 anos de atividade

O GPHAVI foi criado no início de junho de 2003, inicialmente com o nome de  Grupo de História Ambiental do Vale do Itajaí no século XX. A iniciativa foi fruto de uma parceria entre um estudante da sexta fase do curso de História com o professor da disciplina de Geografia Física. Durante as aulas o estudante apresentou um projeto ao professor para investigar a história e as influências antrópicas ocorridas na Floresta Atlântica da região do Parque das Nascentes, sul do município de Blumenau. No ano seguinte o projeto foi encaminhado para a Iniciação Científica, e o grupo foi cadastrado na plataforma do CNPq, e certificado pela FURB. Depois disso agregou mais pesquisadores, como a bióloga Vanessa, e diversos bolsistas  passaram a contribuir. Em 2007 o nome do grupo foi mudado para Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí,  e até então foram realizadas mais de 20 iniciações científicas, e três projetos com fomento externo para acrescentar a história local a natureza como plano de fundo e fator determinante dos acontecimentos da vida na grande rede que nos prende.


Neste 05 de junho de 2013 nas dependências da sala R-109 foi comemorado junto com os bolsistas, ex-bolsistas, pesquisadores e convidados o aniversário de dez anos do grupo de pesquisas, que conforme os fundadores Martin e Gilberto, com suas atividades nesses anos acrescentou à história local com as pesquisas realizadas, assim como possibilita um espaço laboratorial e de atividades de campo, possibilitando ao participante fazer entrevistas de História Oral, e interagir com a paisagem e as formas de uso do solo,  capacitando os participantes a serem cientistas investigadores da história ambiental do Vale do Itajaí.

As comemorações foram feitas com café, cuca e bolo de banana....


Os ex-bolsistas relembraram suas passagens pelo grupo, suas pesquisas e seus aprimoramentos.....



Atualmente o grupo conta com bolsistas da Engenharia Florestal, Educação Física, Ciências Sociais e História. A integração possibilita a prática da interdisciplinariedade com a troca de experiências com a percepção dos diversos olhares.....



Na ocasião foi feita a Assembleia Geral de criação da ONG - Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, e os presentes compuseram a Ata dos sócios fundadores.  

Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí
05/06/2013 - Dia Mundial do Meio Ambiente.




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Semana do meio ambiente na FURB


A Semana do meio ambiente é uma atividade em parceria com os programas de extensão da FURB:

  • NEEM - Núcleo de Estudos de Ensino da Matemática;
  • Programa Fauna Conhecida e Fauna;
  • Comunicação e Extensão Rural - disciplina do Depto. de Engenharia Florestal;
  • PROEP - Programa de Educação Permanente;
  • Sistema de Gestão Ambiental da FURB.


Acesse: http://www.furb.br/web/3879/semana-do-meio-ambiente/programacao

domingo, 5 de maio de 2013

Ciclo de palestra do curso de Ciências Sociais trata sobre Maio de 1968.

É proibido proibir ..... Faça amor, não faça guerra....

Em maio de 2013 o Ciclo de Palestras do Curso de Ciências Sociais da FURB tratará sobre as manifestações de Maio de 1968.


O maio de 1968 seus significados e sua atualidade serão tema das palestras que ocorrerão no dia 24 de maio (Sexta-feira) no auditório do Bloco J na Universidade Regional de Blumenau - FURB. 

O evento é uma organização do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia da FURB.

Informações: Tel: (47) 33210669 ou por e-mail com o Professor Nelson (nelgarcia@furb.br)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional


Lançada no outono de 2013 pelo Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - FURB, a Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional - RBDR é uma publicação (artigos, ensaios e resenhas) de debate interdisciplinar sobre a "questão regional". Será publicada no outono - inverno, primavera - verão e aceita estudos que tenham como origem áreas do conhecimento como planejamento urbano e regional, geografia, economia, sociologia, ciência política e área afins que contemplem a temática do Desenvolvimento Regional.

domingo, 28 de abril de 2013

Especialização em EDUCAÇÃO: SOCIEDADE E CULTURA





Objetivo
  • Capacitar professores, pesquisadores e administradores educacionais dos diferentes níveis de ensino. Esta especialização é organizada pelo Mestrado em Educação da FURB - Universidade de Blumenau, programa credenciado pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Público-alvo
Graduados do Ensino Superior em qualquer área.

O curso

Carga horária: 360h
Número de vagas: 40
Duração do curso: 20 meses
Coordenação: Prof. Adolfo Ramos Lamar

As aulas

Início: 22 de março de fevereiro de 2013
Período: semanal
Sextas: 18h30 às 22h30
Sábados: 8h às 12h e das 13h às 17h
Local: FURB - câmpus 3

Inscrições

Documentação para Inscrição:
  • Faça aqui a sua inscrição
  • Fotocópia autenticada do diploma de graduação
  • Fotocópia autenticada do histórico escolar de graduação
  • Fotocópia da cédula de identidade
  • Fotocópia do CPF
Para os alunos graduados na FURB, trazer apenas fotocópia da cédula de identidade e do CPF.
Investimento: inscrição de R$ 100,00 + matrícula de R$ 170,00 + 20 parcelas de R$ 270,00*.
*reajustáveis anualmente pelo INPC.
Opção também para o pagamento do montante em 15 ou 27 parcelas. (condições especiais para ex-alunos da FURB e grupos).

Disciplinas e carga horária

Filosofia da Educação Intercultural - 36h
Estudos Culturais e Educação - 36h
A teoria da Educação de Paulo Freire - 36h
Educação Inclusiva - 36h
Gênero e Educação - 36h
Antropologia Cultural e Educação - 24h
Produção textual e cultura escolar - 24h
Avaliação na Escola - 24h
Aprendizagem e Desenvolvimento em Vygotsky - 24h
Currículo, Cultura e Sociedade - 36h
Linguagens e Mídias Interativas na Educação - 24h
Universidade, Cultura e Sociedade - 24h
» Ao final do curso o aluno deverá fazer um trabalho de conclusão de curso.

Corpo docente

Reinaldo Matias Fleuri - Doutor
Sllvio Anzicar Sánchez Gamboa - Doutor
Rita de Cássia Marchi - Doutora
Neide de Melo Águiar e Silva - Doutora
Adolfo Ramos Lamar - Doutor
Julianne Fischer - Doutora
José Endoença Martins - Doutor
Ernesto Jacob Keim - Doutor
Sllvio Anzicar Sánchez Gamboa - Doutor
Maristela Pereira Fritzen - Doutora
Gicele Maria Cervi - Doutora
Edson Schroeder - Doutor
Maria Selma Grosch - Doutora
Alexander Roberto Valdameri - Mestre
Rita Buzzi Rausch - Doutora

quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia 01 de abril tem Ciclo de Debates: O Golpe de 64 e a Comissão da Verdade"



Os Cursos de Ciências Sociais e Ciências da Religião da FURB, promovem no dia 01 de abril de 2013 o Primeiro Ciclo de Debates "O Golpe de 64 e a Comissão da Verdade", com os seguintes palestrantes:

Sr. Prudente José Silveira Mello - Advogado da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça;

Padre Vilson Groh - Membro do Centro Cultural Escrava Anastácia;

Doutoranda Cristina Ferreira - Docente do Curso de História da FURB;

Sr. Ricardo Freitas - Assessora Sindical.

Mediador: Professor Nelson Garcia Santos

Os participantes receberão certificado de 4 h/a para validar como AACC's.

Data: 01/04
Horário: 18h30min às 22h
Local: Câmpus 1 - Auditório Bloco T - Prof. Rivadávia Wollstein - Mapa
Informações: E-mail: cchc@furb.br | CCHC - Bloco R - Câmpus 1

FONTE:
http://www.furb.br/web/2683/eventos/primeiro-ciclo-de-debates-o-golpe-de-64-e-a-comissao-da-verdade/1329

sexta-feira, 22 de março de 2013

RESULTADOS: Simpósio Diálogo Brasil/EUA em História Ambiental: Definindo Agendas e Estratégias de Pesquisa em Comum


Ocorreu nos dias 12-15 de março o Simpósio Diálogo Brasil/EUA em História Ambiental: Definindo Agendas e Estratégias de Pesquisa em Comum que teve como objetivo fomentar o diálogo aberto e comparativo entre pesquisadores dos dois maiores territórios nacionais das Américas, espaços históricos dotados de algumas semelhanças e notáveis diferenças em seus processos de formação.

Os participantes, pesquisadores dos Estados Unidos e Brasil que apresentaram no evento disponibilizaram seus textos, e a organização do evento disponibilizou os documentos e o áudio das comunicações para a comunidade acadêmica. 

PARTICIPANTES EUA

Donald Worster (Universidade do Kansas)
John McNeill (Universidade de Georgetown)
Linda Nash (Universidade de Washington)
Louis Warren (Universidade da Califórnia, Davis)
Martin Melosi (Universidade de Houston)
Nancy Langston (Universidade de Wisconsin)
 Thomas Dunlap (Universidade de Texas A&M)

PARTICIPANTES BRASIL

José Augusto Pádua (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Lise Sedrez (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Susana Cesco (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Ely Bergo de Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais)
Eunice Nodari (Universidade Federal de Santa Catarina)
Haruf Espindola (Universidade Vale do Rio Doce)
José Augusto Drummond (Universidade de Brasília)
José Luiz Franco (Universidade de Brasília)
Leila Mourão (Universidade Federal do Pará)
Paulo Martinez (Universidade Estadual Paulista - Assis)
Regina Horta Duarte (Universidade Federal de Minas Gerais)
Rogério Ribeiro de Oliveira (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
Lorelai Kury (Casa de Oswaldo Cruz)
Dora Corrêa (Centro Universitário FIEO)


Vídeos do simpósio disponibilizados no youtube:

Simpósio História Ambiental_Painel Legislação
Simpósio História Ambiental_Mesa-redonda Corpos, Cultura
Simpósio História Ambiental_Painel Doenças, Representações da Natureza
Simpósio História Ambiental Populações Tradicionais, Migrações e Sociedades Multiculturais 1/2
Simpósio História Ambiental Populações Tradicionais, Migrações e Sociedades Multiculturais 2/2
Simpósio História Ambiental_Painel Políticas Públicas e Construção Territorial
Simpósio História Ambiental _ Mesa redonda
Simpósio História Ambiental_Painel Cidades, Corpos e Culturas Perspectivas da História Ambiental
Simpósio História Ambiental_Painel Fronteira e Migrações
Simpósio de História Ambiental - Painel Ambientes Urbanos

Maiores informações


segunda-feira, 18 de março de 2013

Chamada para entrevistas PESQUISA FUNDES 2013-2015

INSCRIÇÕES ENCERRADAS
(Aguarde novas chamadas - em breve)


O Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí submeteu duas pesquisas para o FUNDES, com espaço para três pesquisadores-bolsistas para realizarem as Iniciações Científicas. Foram encaminhadas as pesquisas: 


-A produção de arroz na bacia hidrográfica do rio Benedito (Vale do Itajaí); tecnologia, sociedade e natureza. (1 bolsa).

- Subsídios para a história ambiental das antigas serrarias do sul de Blumenau no território do Parque Nacional da Serra do Itajaí. (2 bolsas).

Os candidatos devem comparecer para entrevista na sede do GPHAVI, Campus 1,  sala R-109 das 14:00 as 16:00 horas para entrevista. 

OBS: Os candidatos devem ter os quesitos para a Bolsa FUNDES, que são: Ser catarinense (certidão de nascimento), ou ter comprovantes de 2 anos de moradia no Estado de Santa Catarina; ter estudado em escola pública durante todo o Ensino Médio, ou ter estudado com bolsa de estudo integral ou parcial em escola de Ensino Médio Privada.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A caçada da onça

Neste texto a Historiadora Sandra Regina Rosa da Costa(1)  apresenta uma história sobre "A caçada da Onça", produzido a partir de uma pesquisa realizada com seus alunos na comunidade "Toca da Onça". No estudo a historiadora e estudantes desvendaram o porque da localidade ter este apelido...

Era agosto de 1955 quando um grupo de caçadores que morava no Vale do Itajaí, na região de Blumenau entre a Fortaleza e Gaspar, se deparou com uma enorme onça. O animal pesava aproximadamente 100 quilos e seu comprimento da cabeça ao rabo era de 2 metros e meio.

Nessa localidade, moravam apenas quatro famílias. Uma delas era a do senhor Alfredo Kath, que após casar-se com dona Helga, compraram essas terras do senhor Fritz Hering e para lá foram morar. Construíram sua casa e ali eram agricultores, tirando lenha do mato, plantando abacaxis e criando animais. Assim, essa localidade ficou conhecida por muito tempo como “Morro do Abacaxi”, devido à enorme plantação de abacaxis do senhor Alfredo.

Hoje, conhecemos a região por Bairro Nova Esperança e no lugar dos quatro moradores, se encontram milhares de famílias oriundas de todos os locais da cidade de Blumenau e de cidades vizinhas, como também de estados vizinhos, principalmente o Paraná. Juntamente com o senhor Alfredo, havia muitas pessoas que por ali caçavam. 

Da floresta Atlântica se caçava paca, cutia, inhambu, gambá, cutia, sabiá, tatu e até bugio. O senhor Ernesto Sheno, caçador de muitos anos, encontrou no meio do mato, ossadas de um animal grande. Mais precisamente um graxaim com os ossos todo ruídos, deduzindo com isso que para matar e comer um animal desses deveria ser outro animal, maior e mais forte. Também encontrou pelos coloridos, troncos de árvores raspados e pegados de patas no caminho, constatando assim que se tratava de uma onça. Até o momento, ninguém havia percebido o rugir da mesma. Somente uma senhora de idade, que capinava no mato, prestando serviços na redondeza, dizia: “Aqui tem uma onça”. Como era pessoa de idade bastante avançada, ninguém dava importância ao que dizia, apenas achavam graça em seus comentários. Bem vivida essa senhora, que por viver muitos anos no sítio, já conhecia o modo sorrateiro que o bicho da selva costumava andar pela floresta...

A partir da constatação do senhor Ernesto, caçador experiente, todos do lugar ficaram apavorados. Ninguém mais queria ir para o mato sozinho, muito menos dormir depois do almoço como era de costume. Senhor Alfredo tinha dois filhos: Carmem e Nivaldo, que na época frequentavam o Grupo Escolar Gustavo Richard. Para chegar à escola, eles andavam por uma picada no meio da mata. E se a onça atacar? Não encontrariam nada mais do que ossos e material escolar dessas crianças! O pavor estava instaurado na pequena comunidade.

Um dia, avistaram a onça na beira do pasto, perto do rebanho. E assim decidiram que deveriam de capturar a onça. Estava ficando perigoso demais ficar ali a mercê de um animal de tão grande porte. Homem e animal selvagem no mesmo habitat não caberiam mais, pois ambos haviam invadido as fronteiras do outro. Hercílio Deecke era o prefeito de Blumenau, e colocou uma recompensa a quem encontrasse a onça. A onça viva valeria cem contos de réis, a onça morta, cinqüenta contos. Iniciou-se então uma busca desenfreada para capturar a onça. Havia muitas pessoas que se embrenharam na mata adentro a caça do animal sem resultados. Senhor Alfredo, juntamente com seu amigo caçador, senhor Ernesto, começaram a se preparar para o dia decisivo de também caçar o animal, com o objetivo principal de encontrar o sossego que antes tinha em sua propriedade. Treinaram durante a semana os tiros com suas espingardas, e quando se sentiram seguros, embrenharam-se mato adentro num domingo de manhã, até encontrarem o esconderijo do malfadado animal. Para surpresa deles, o animal já tinha família, era um casal e estava morando bem perto de sua propriedade, para o lado de Gaspar, porém fazia divisa com suas terras.

Fizeram uma emboscada, um em cada lado da toca. Quando o animal chegou, cravaram de bala. O animal assustado embrenhou-se dentro da toca, que apenas de um buraco médio dava de ver o bicho. Seu Alfredo disse que o urro do animal estremecia toda a floresta. Cada vez que o animal colocava a cabeça para fora era quem mais podia encher o buraco de balas de espingarda. Chegou um momento, tudo ficou quieto. Não se ouvia mais a onça. Deduziram então que a mesma estava ferida ou quem sabe morta. Uma pessoa do grupo, seu Klein, resolveu entrar na toca para tirar o animal. Nesse momento, o animal de súbito dá o bote e ataca o homem. Mais uma chuva de balas de espingarda e uma delas acaba atingindo a onça na cabeça, que cai morto. Seu Klein escapa com poucos ferimentos. Seu Alfredo disse que passaram muita fome no mato e que para tirar a onça dessa toca foi muito difícil, pois a toca tinha uma abertura pequena e a onça, por se tratar de um macho, era enorme.

Levaram o corpo do animal mato adentro e saíram na localidade do Capim Volta. Revezavam-se, pois depois da onça morta não faltou caçador para ajudar a levar a mesma para a prefeitura. Após fazerem um desfile na rua XV de Novembro, com a onça em cima de um carro, a levaram para o campo do Olímpico, onde foi carneado e tirado o couro. Bateram muitas fotos, porem de tanto emprestarem, muitas se perderam nos anos que se seguiram. O couro foi levado para um curtume e fizeram um tapete, depois fizeram uma rifa e quem ganhou foi um senhor que o seu Alfredo não sabe o nome, que na época morava na Rua Itajaí. Seu Alfredo ainda ajudou a vender os bilhetes da rifa. A recompensa não foi em dinheiro. Os cinqüenta contos de Réis nunca vieram. Veio sim, o reconhecimento e a tranqüilidade para todos que moravam naquela região. Depois de dois meses, a onça fêmea foi morta no Morro do Cachorro por outros caçadores e nunca mais se ouviu falar de onças na nossa região.

Seu Alfredo hoje tem 85 anos, embora doente, ainda nos conta em partes sua aventura. Ele se perde na questão de tempo, pois tem dúvidas do ano ou da estação que havia na época. Também nos diz que não se sabe de que espingarda saiu o tiro que matou a onça. Dona Helga, com 81 anos lembra muita coisa. Principalmente de que naquela época ali era uma verdadeira floresta fechada. Lembra que brigaram muito para ter uma estrada, pois apenas tinha uma picada de mato para poderem ir para o centro. Falou-nos também de seu pai, que no final da vida veio morar com eles e depois ganhou o nome da primeira escola do bairro. Eles doaram o terreno para a construção da escola e assim em homenagem a eles, nomearam a escola com o nome de seu pai: Hermann Hamann. Dona Helga se lembra das dificuldades de uma época que não tinha luz elétrica, água encanada e que na medida em que vinham pessoas morarem na região, eles forneciam água de sua nascente.

Foi muito bom “resgatar” essa história, e mais ainda, “resgatá-la” para os alunos, pois nós não devemos apenas respeitar e valorizar as grandes histórias políticas da cidade, mas também as pequenas histórias, que na vida da gente, torna-se um grande feito e contribui para o progresso e o desenvolvimento da nossa região. Esse trabalho foi desenvolvido com a visita a casa do Senhor Alfredo Kath dos alunos da 4ª série da Escola Básica Municipal Gustavo Richard do ano de 2006. A partir das visitas e das entrevistas, todas desenvolvidas informalmente entre conversas e lembranças, conseguimos reconstruir esse relato histórico da nossa comunidade. Procurávamos o porquê a nossa localidade tinha o apelido de “Toca da Onça”. Com certeza a pergunta foi respondida. 

(1) Professora da Rede Municipal de Ensino de Blumenau. Graduada em Pedagogia pela UNIASSELVI. Licenciada Plena em História pela UNIASSELVI, Pós-Graduada em Metodologia de História e Geografia pelo ICPG. E-mail: costapro@ig.com.br .