"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GPHAVI em novas instalações

O GPHAVI fundado em 2004 buscou desde sua criação um espaço físico para realizar suas atividades de pesquisa, para que bolsistas e pesquisadores pudessem estudar e construir conhecimento. Até 2007 o grupo ficou sem teto, sendo que nesse mesmo ano foi alojado nas dependências do Dep de História e Geografia. Devido a falta de espaço tivemos que nos transferir, e fomos integrados no espaço do Núcleo de Pesquisas de Desenvolvimento Regional (sala R310), nas dependências do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional. Após reformas no espaço do PPGDR (2009) tivemos que abandonar o espaço, que passou a ser utilizado para outro fim. Em conversas com o diretor do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, prof. Dr. Clóvis Reis, foi possível negociar um espaço para o grupo, e este ficou provisoriamente ocupando o espaço da sala R128 (final de 2009 até a presente data). Nessa sala além do GPHAVI outros grupos de pesquisas seriam alojados após reforma. E foi na última semana de outubro que a FURB iniciou as reformas na sala, e o GPHAVI passou a ter seu próprio espaço. 





O nosso endereço continua o mesmo: Na Universidade Regional de Blumenau, Campus I, Bloco R, sala 130, telefone: (47) 3321 0496  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Artigo sobre as influências da tecnologia da rizicultura na natureza e sociedade do Rio Capivarí em Doutor Pedrinho, da pesquisadora Ana Cláudia Moser é publicado na Revista de Rio do Sul

Foi publicano neste mês de outubro na Revista de Rio do Sul o artigo...


"As influências das tecnologia da rizicultura na natureza e sociedade: estudo de caso da microbacia do Rio Capivari, Doutor Pedrinho - Alto Vale do Itajaí"  

...de autoria da cientista social e mestranda em desenvolvimento regional Ana Cláudia Moser. O conteúdo expressa parte dos estudos realizados por Ana em sua pesquisa de elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no curso de Ciências Sociais. O artigo foi divulgado em meio impresso, e pode ser solicitada cópia por e-mail: gphavi.furb@yahoo.com.br.

Para saber mais sobre a pesquisadora Ana Cláudia Moser visualizar seu Currículo Lattes

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Atividade de lançamento da campanha Água e Óleo não combinam


Ocorreu nesta quinta feira lançamento da campanha Água e Óleo não Combinam, um projeto desenvolvido na Nova Rússia (Progresso, Blumenau) com a parceria da empresa PreserveAmbiental, Instituto Parque das Nascentes - IPAN e pelo GPHAVI. 


Foi realizada uma palestra de apresentação para a comunidade presente, destacando como deve ser feito o armazenamento do óleo, como é feito o processo de coleta do óleo, e seus fins, após a empresa recolher. O óleo de fritura coletado na Nova Rússia será revertido para combustível e usado na camioneta do IPAN para coletar na região resíduos sólidos (recicláveis) que são doados a escola da comunidade. A escola vende e utiliza os recursos para compra de materiais,  equipamentos e atividade lúdico-educativas.







Assista um trecho do lançamento:


Os bolsistas de Iniciação Científica do GPHAVI e voluntários estarão divulgando o programa com educação ambiental na comunidade. Os moradores serão informados de como devem proceder. Na comunidade haverá três pontos de coleta onde a comunidade pode depositar o óleo: na Escola, no Recanto Paraíso do Miguel, e no Recanto Silvestre. Os moradores da comunidade também poderão entregar o óleo, armazenado em pets ou demais vasilhames, ao IPAN durante a coleta de resíduos sólidos que é realizada todo mês.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, em parceria com o Instituto Parque das Nascentes - IPAN, e a empresa Preserve Ambiental Ltda lançam na próxima quinta feira campanha "Água e óleo não combinam"

O Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí da FURB, em parceria com o Instituto Parque das Nascentes e a Empresa Preserve Ambiental Ltda,  promovem na Nova Rússia a campanha "Água e óleo não combinam". O evento de lançamento da campanha ocorrerá nesta quinta-feira, 29 de setembro, as 15 horas na Escola Margarida Freygang, na Nova Rússia.



O óleo de cozinha utilizado hoje na Nova Rússia não possui destinação adequada, o objetivo da campanha é a coleta de óleo de cozinha utilizado por moradores e estabelecimentos comerciais da Nova Rússia, contribuindo diretamente com a qualidade da água do Rio Garcia. O óleo coletado será destinado à produção de Biodiesel, produto ecologicamente correto e que não destrói a Camada de Ozônio.

O IPAN e o GPHAVI vão atuar no trabalho de educação ambiental das comunidades e estabelecimentos comerciais, que serão certificados pela empresa ambiental. A Preserve Ambiental vai coletar o óleo e produzir de Biodiesel destinado a manter a sua frota de veículos e gerar energia para a empresa. O biodisel gerado vai abastecer também o veículo da ONG (IPAN) que é utilizado atualmente para coletar resíduos sólidos na Nova Rússia, que são doados para a Escola Margarida Freygang, que revende para adquiriri materiais lúdicos e didáticos para os alunos.

A região foi escolhida para o lançamento da campanha por estar próxima do Parque Nacional Serra do Itajaí onde se encontram as nascentes do Rio Garcia importante recurso hídrico regional de onde é captada água para a ETA III que abastece os Bairros Bom Retiro, Centro, Garcia, Glória, Jardim Blumenau, Progresso, Ribeirão Fresco, Valparaíso e Vila Formosa. A idéia é iniciar a campanha na Nova Rússia e ampliar para o Bairro Progresso e região sul de Blumenau.

Saiba mais em:


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bolsistas do GPHAVI apresentam estudos no MIPE FURB


Nesta última quarta-feira 21/09 (Dia da árvore) bolsistas do GPHAVI apresentam os resultados finais das pesquisas PIPe e PIBIC na V Mostra Integrada de Pesquisa Ensino e Extensão da Universidade Regional de Blumenau:

 Figura 1: Na foto Douglas Grubel e seu pôster sobre a Hidroelétrica em Rio dos Cedros

 Figura 2: Douglas sendo avaliado pelo representante do CNPQ prof. Norberto Dallabrida - UFSC.

 Figura 3: Apresentação da pesquisa ao avaliador.

Figura 4: Evander R. S. da Silva e seu pôster.

Figura 5: Evander apresentando a pesquisa ao avaliador


Figura 6: Feedback do avaliador

Figura 7: Bolsista Martin apresentando seu pôster
(Foto de Carlos Zimmermann)

Seguem estudos:

PIPe 2010



(resultados parciais)


PIBIC (FURB & CNPq) 2010




Os resumos dos bolsistas, e demais trabalhos apresentados no MIPE podem ser consultados nos Anais que estão disponíveis no site http://www.furb.br/mipe ou diretamente na Revista Dynamis:

sábado, 17 de setembro de 2011

História Ambiental é tema de reportagem do GLOBO UNIVERSIDADE

A linha de pesquisa interdisciplinar denominada de História Ambiental (environmental history) vem se fortalecendo na academia brasileira desde meados dos anos 1980. Hoje está presente como área de pesquisa, tema de estudo, disciplina e pós-graduação na área da História. Diversos eventos: Simpósios, Congressos, Encontros, etc, com sua denominação "História Ambiental" ocorreram nesses últimos anos, assim mesmo como ocorrem em diversos encontros regionais e o nacional da Associação Brasileira de História, efetivando e validando a área, e criando um leque de sub-temas e multiplos trabalhos interdisciplinares. Possui também grupos de pesquisadores organizados em instituições como a Associação Norte Americana de História Ambiental, a Associação Européia de História Ambiental, a Sociedade Latinoamericana e Caribenha de História Ambiental, etc. 

O Espaço do GLOBO UNIVERSIDADE lançou neste 17 de setembro reportagens sobre a prática de história ambiental nas universidades brasileiras. Assim como divulgou imagens da reportagem. Vale a pena conferir cada uma delas e assistir a reportagem (dividida em três partes):

 
        


O material em vídeo foi publicado em 3 partes: veja todas ou as partes:

Parte 01/03

Parte 02/03

Parte 03/03


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Primeiro número da revista História Ambiental Latinoamericana e Caribenha - HALAC

Publicado o primeiro número da Revista História Ambiental Latinoamericana e Caribenha, sob organização da Sociedade Latinoamericana e Caribenha de História Ambiental - SOLCHA.



No primeiro número foram publicados os seguintes artigos:


Articulos


Origen, fortalecimiento y perspectivas de la Sociedad Latinoamericana y Caribeña de Historia Ambiental (SOLCHA)

Martha Micheline Cariño Olvera, Guillermo Castro
La política forestal, el negocio de la leña y la deforestación: Minas Gerais, 1890-1950
Marcos Lobato Martins
Género, naturaleza y política: Los estudios sobre género y medio ambiente
Diana Ojeda Ojeda
Construyendo puentes entre continentes en la enseñanza de la historia ambiental: Rio de Janeiro y Vienna
Rogerio Ribeiro de Oliveira, Martin Schmid
E também as resenhas:


Loreto Pérez, Rosalva. Agua, poder y metabolismo social. Colección Estudios Urbanos y Ambientales /1. Puebla: Benemérita Autónoma de Puebla/Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades, 2009.
Antonio Ortega Santos
Guhl, Andrés. Café y cambio de paisaje en Colombia, 1970-2005. Medellín: Fondo Editorial Universidad EAFIT, Banco de la República, 2008.
Stuart McCook
McNeill, John R; Pádua, José A. e Rangarajan, Mahesh. Environmental History: as if nature existed. New Delhi, Oxford University Press, 2010.
Lise Fernanda Sedrez
Gallini, Stefania. Una historia ambiental del café en Guatemala. La Costa Cuca entre 1830-1902. Ciudad de Guatemala: AVANCSO, 2009 (Serie Autores Invitados No. 19)
Andres Guhl

O conteúdo completo da revista e demais informações podem ser encontradas na página:
http://www.fafich.ufmg.br/halac/index.php/periodico/issue/view/1/showToc

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Artigo: A contribuição da história ambiental na formulação de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento sustentável

De autoria do historiador ambiental e pesquisador Martin, o artigo, publicado na  Revista Dynamys, v.15, n.03,  trata sobre o papel da historiografia ambiental como uma "ferramenta" para a formação de agendas de politicas públicas para o desenvolvimento sustentável.



Segue resumo:

No contexto da crise ambiental a historiografia ambiental passa a produzir um conhecimento a respeito do uso da biodiversidade e pode ser usada no planejamento de políticas públicas de desenvolvimento sustentável. O objetivo deste estudo foi contribuir com o tema das políticas ambientais, discutindo o papel da historiografia ambiental como uma ferramenta para a formação de agendas de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Utilizou-se como método a pesquisa e análise qualitativa de dados secundários presentes em bibliografias, periódicos e relatórios sobre as temáticas da História Ambiental, Estado e Políticas Públicas. Com os estudos da História Ambiental das regiões é possível averiguar as formas pelas quais a sociedade interagiu com a natureza, revelando a degradação e proporcionando com este conhecimento, novas medidas que evitem erros catastróficos contra o ambiente promovendo novos processos de desenvolvimento com a preocupação da sustentabilidade. Concluímos que a História Ambiental é uma necessidade enquanto ferramenta no processo de elaboração de agendas de políticas públicas que objetivem promover desenvolvimentos com a ênfase da sustentabilidade. Neste contexto, faz-se necessário à formação e a participação de historiadores ambientais para que as relações entre a natureza e a sociedade sejam compreendidas e aplicadas na elaboração e nos processos das políticas públicas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Professor Gilberto retorna de Costa Rica após apresentação de estudo sobre a História Ambiental das Comunidades da Bacia Hidrográfica de Rio Sagrado - Morretes - PR

Figura 1: habitantes das águas em Costa Rica. Fonte: Prof. Gilberto F dos Santos

Professor Coordenador do GPHAVI Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos retorna após apresentar paper no XIII Encuentro de Geógrafos de America Latina - EGAL, realizado na Costa Rica, entre 25 e 29 de julho de 2011.



O artigo com o título: História da Ocupação Humana e do Uso da Natureza na Microbacia Hidrográfica do Rio Sagrado (Morretes, Paraná, Brasil),  trata das relações sociedade e natureza nas comunidades de Rio Sagrado de Cima, Canhembora, Brejumirim e Candonga, microbacia hidrográfica do Rio Sagrado, município de Morretes, Paraná. Das 520 famílias, 270 são residentes, predominando pequenos proprietários rurais, e 250 são não-residentes. A localidade pertence à Área de Preservação Ambiental (APA)de Guaratuba, que é uma Unidade de Conservação Estadual. O objetivo do presente artigo é compreender o processo histórico de ocupação humana e dos recursos naturais pelas comunidades através da abordagem da história ambiental. A partir do uso da metodologia da História oral, foram realizadas cinco entrevistas com moradores mais antigos das comunidades,que permitiram resgatar lembranças e fatos históricos. Os primeiros habitantes da região de Morretes foram os índios tupis-guaranis e os carijós, que tiveram os contatos com os colonizadores, sendo esses, primeiro os portugueses e depois os espanhóis, os quais determinaram o modelo de desenvolvimento econômico explorando recursos naturais. A ocupação efetiva da microbacia começa no século XIX, e explorada em função da sincronia com relação aos ciclos econômicos regionais, como exemplo, na década de 1970 e 1980 com a exploração madeireira. Inicialmente a caça foi primordial para subsistência das comunidades e posteriormente intensificada para o comércio. Estas interferências antrópicas reduziram a biodiversidade da região.
Palavras-chave: História Ambiental, História Oral, Microbacia Hidrográfica do Rio Sagrado.

Figura 2: Paisagem modificada. Fonte: Prof. Gilberto F dos Santos

O artigo é produto da Iniciação Científica com subsídios (Bolsa de Pesquisa) do Art. 170 do Governo do Estado de Santa Catarina, pesquisa realizada pelo Bolsista Lizandro N. Fernandes, estudante do curso de administração da FURB, sob orientação dos Profs Gilberto e Martin, e com co-autoria de Cristiane Mansur, prof. do Mestrado em Desenvolvimento Regional e prof do curso de Arquitetura. O estudo também é fruto da parceria entre os dois grupos de pesquisa: Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí e o Grupo de Análise Ambiental através do Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.

O artigo completo pode ser visualizado no link:
http://pt.scribd.com/doc/62513501/EPH-031-Gilberto-Friedenreich-Dos-Santos

Além do artigo, o professor Gilberto foi conhecer as interações homem-natureza, e deixa um resumo do que viu em loco através das fotos publicadas nesta postagem.

 Figura 3: Exemplar da avifauna. Fonte: Prof. Gilberto F dos Santos
 Figura 4: Área cultivada. Fonte: Prof. Gilberto F. dos Santos
Figura 5: Área de floresta. Fonte: Prof. Gilberto F. dos Santos

quarta-feira, 13 de julho de 2011

História Ambiental da Reserva Biológica Sassafrás (Vale do Itajaí-SC) começa a ser desvendada com IC

Saiu hoje o resultado do Edital de IC da FURB e o GPHAVI sob orientação do Prof Gilberto estará desenvolvendo duas pesquisas com a temática da História Ambiental e áreas protegidas. O edital, e o resultado podem ser acessados nos links correspondentes.


O GPHAVI abre edital para a seleção de bolsistas para essas pesquisas.

BOLSISTAS SELECIONADOS

Segue resumo sobre os projetos. Os acadêmicos (todas as áreas do conhecimento – o grupo é interdisciplinar) interessados deverão procurar o Prof Gilberto no Dep de História e Geografia para entrevista, ou o Historiador Martin na sala do GPHAVI, Campus I, Bloco R, sala 130. Maiores informações podem ser obtidas através do e-m@il gphavi.furb@yahoo.com.br, ou pelo telefone 3321 0496 (em qualquer terminal telefônico da Universidade ligar para o ramal 496). O edital de chamada e datas será colocado no mural do GPHAVI em frente ao CCHC.

Segue resumos:

PIBIC/FURB (desconto de R$360,00 nas mensalidades, o acadêmico não precisa de cadastro com o DAE)

TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS E PROCESSO HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NO VALE DO ITAJAÍ (SANTA CATARINA): ESTUDO DE CASO DA RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL SASSAFRÁS E DO SEU ENTORNO NA GLEBA DO MUNICÍPIO DE BENEDITO NOVO

O Estado catarinense se situa num contexto de diversidade e riqueza de recursos naturais; e de variedade na composição étnica da população que se instalaram e desenvolveram uma intensa pressão sobre os recursos naturais restando, atualmente, fragmentos reduzidos e isolados de biomas e ecossistemas associados. Assim, por abrigar uma das poucas áreas remanescentes da Floresta Atlântica, a Reserva Biológica Estadual Sassafrás (REBES) que recebeu essa denominação por ser o habitat da canela sassafrás, espécie considerada ameaçada de extinção, divide-se em duas glebas: 1) município de Doutor Pedrinho (situação fundiária parcialmente regularizada), e 2) Benedito Novo (situação não regularizada). O histórico de exploração do óleo de sassafrás é considerado um elemento marcante no patrimônio histórico-cultural local. Sob o enfoque da História Ambiental, o objetivo é avaliar as transformações ambientais relacionados ao processo de ocupação humana ocorrido na REBES e do seu entorno na gleba do município de Benedito Novo e suas implicações na conservação da diversidade biológica. Os objetivos específicos são: descrever as características naturais; identificar fontes históricas; compreender o processo histórico de ocupação da região; identificar as influências antrópicas; levantar os elementos extraídos da biodiversidade e determinar suas formas de utilização pelas comunidades; identificar as conseqüências da exploração da biodiversidade; reconstituir o processo de exploração do óleo de sassafrás e produção do safrol; contribuir para o conhecimento dos aspectos histórico-culturais e ambientais; e acompanhar o processo de desapropriação dos proprietários situados na REBES. Os resultados serão obtidos através da coleta de dados em fontes primárias com observações a serem realizadas “in locu”, e entrevistas com o método da História Oral; e de fontes secundárias: bibliografias, relatórios de pesquisas, artigos, trabalhos acadêmicos, noticias de periódicos, documentos oficiais, e material icnográfico. Os dados primários e secundários serão analisados qualitativamente, confrontados e classificados conforme os objetivos específicos, para organizá-los de forma linear e temporal. A pesquisa será uma referência para que a sociedade possa participar no processo para a conservação e do uso adequado do patrimônio natural e público que as unidades de conservação representam; e para a gestão de projetos ou políticas públicas de desenvolvimento sustentável na REBES.



(PIBIC/CNPq remunera R$360,00 em conta no BB – FURB)

TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS E PROCESSO HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NO VALE DO ITAJAÍ (SANTA CATARINA): ESTUDO DE CASO DA RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL SASSAFRÁS E DO SEU ENTORNO NA GLEBA DO MUNICÍPIO DE DOUTOR PEDRINHO

O Estado catarinense se situa num contexto de diversidade e riqueza de recursos naturais; e de variedade na composição étnica da população que se instalaram e desenvolveram uma intensa pressão sobre os recursos naturais restando, atualmente, fragmentos reduzidos e isolados de biomas e ecossistemas associados. Assim, por abrigar uma das poucas áreas remanescentes da Floresta Atlântica, a Reserva Biológica Estadual Sassafrás (REBES) que recebeu essa denominação por ser o habitat da canela sassafrás, espécie considerada ameaçada de extinção, divide-se em duas glebas: 1) município de Doutor Pedrinho (situação fundiária parcialmente regularizada), e 2) Benedito Novo (situação não regularizada). O histórico de exploração do óleo de sassafrás é considerado um elemento marcante no patrimônio histórico-cultural local. Sob o enfoque da História Ambiental, o objetivo é avaliar as transformações ambientais relacionados ao processo de ocupação humana ocorrido na REBES e do seu entorno na gleba do município de Doutor Pedrinho e suas implicações na conservação da diversidade biológica. Os objetivos específicos são: descrever as características naturais; identificar fontes históricas; compreender o processo histórico de ocupação da região; identificar as influências antrópicas; levantar os elementos extraídos da biodiversidade e determinar suas formas de utilização pelas comunidades; identificar as conseqüências da exploração da biodiversidade; reconstituir o processo de exploração do óleo de sassafrás e produção do safrol; contribuir para o conhecimento dos aspectos histórico-culturais e ambientais; e acompanhar o processo de desapropriação dos proprietários situados na REBES. Os resultados serão obtidos através da coleta de dados em fontes primárias com observações a serem realizadas “in locu”, e entrevistas com o método da História Oral; e de fontes secundárias: bibliografias, relatórios de pesquisas, artigos, trabalhos acadêmicos, noticias de periódicos, documentos oficiais, e material icnográfico. Os dados primários e secundários serão analisados qualitativamente, confrontados e classificados conforme os objetivos específicos, para organizá-los de forma linear e temporal. A pesquisa será uma referência para que a sociedade possa participar no processo para a conservação e do uso adequado do patrimônio natural e público que as unidades de conservação representam; e para a gestão de projetos ou políticas públicas de desenvolvimento sustentável na REBES.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Simpósio Internacional de História Ambiental e Desastres

Vem aí o Simpósio Internacional de História Ambiental e Desastres que ocorrerá de 26 a 28 de outubro no campus da UNICENTRO  em Guarapuava PR. As informações sobre o evento estão no site: http://eventos.unicentro.br/historiaedesastres2011/



Segue o texto de apresentação do evento:
Desastres ambientais têm dimensões interpretativas e conceituais diversas. São eventos presentes em registros científicos e não científicos, datados e historicamente contingentes, que constroem narrativas e experiências, e que são abundantes, mas dispersos. Embora saibamos que os instrumentos científicos de mensuração e aferição desses eventos são muito recentes, não passando além da primeira metade do século XX, é imprescindível pensar desastres na relação passado-presente. Essa pluralidade inerente aos desastres demonstra a necessidade de pensá-los numa dimensão histórica das relações entre humanos e mundo natural, por meio da problematização de instituições de manejo de desastres; dos modos pelos quais catástrofes consolidam ou desafiam autoridades científicas, políticas, religiosas e militares; sobre a construção de uma cidadania biológica a partir dos eventos extremos; sobre a possibilidade de aprendizado e soluções criativas aos eventos; sobre a idéia de vulnerabilidade e distribuição social dos desastres; sobre a experiência de desastres no tempo, entre outros aspectos.

Este evento pretende ser um espaço-tempo de discussão, intercâmbio e debate de pesquisas sobre História Ambiental e Desastres, em sentido amplo.

Os trabalhos submetidos serão enquadrados em cinco simpósios temáticos diferentes:

1. História, desastres e refugiados ambientais.

2. Formas históricas de previsão, mitigação e reação a desastres.

3. História ambiental e desastres naturais.

4. História ambiental e tecnodesastres

5. Desastres: percepções

Maiores iinformações no site do evento.