"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

domingo, 25 de março de 2012

Dossiê de História Ambiental da Revista Esboços - UFSC


Está disponível o v.18, n. 25 de 2011 da Revista Esboços do Programa de Pós Graduação de História - UFSC. Neste número são divulgados estudos dos principais historiadores ambientais que pesquisam em Santa Catarina: Eunice Sueli Nodari, Jó Klanovicz, Sílvio Marcus de Souza Correia, Ancelmo Schörner, Miguel Mundstock Xavier de Carvalho, entre outros historiadores e pesquisadores da área da História Ambiental, pesquisadores atuantes e que militam com seus estudos engradecendo a área.


Segue os links para acessar os artigos:

História da paisagem e paisagens sem história: a presença humana na Floresta Atlântica do Sudeste BrasileiroPDF
Rogerio Ribeiro de Oliveira, Carlos Engemann9-31
Os fatores do desmatamento da Floresta com Araucária: agropecuária, lenha e indústria madeireiraPDF
Miguel Mundstock Xavier de Carvalho32-52
Migrantes no faxinal e migração de faxinalenses: territórios e povos tradicionaisPDF
Ancelmo Schörner, José Adilçon Campigoto53-72
Colonos ervateiros: história ambiental e imigração no Rio Grande do SulPDF
Marcos Gerhardt73-95
Unidades de Conservação de Proteção Integral: solução para a preservação? Floresta com Araucárias em Santa CatarinaPDF
Eunice Sueli Nodari96-117
Modernismo agrícola e cultivo de macieiras: uma história ambiental da “correção da natureza” em Fraiburgo, BrasilPDF
Jó Klanovicz118-141
Meio ambiente e saúde pública: a urbanização de Nossa Senhora do Desterro no século XIXPDF
Susana Cesco142-163
Caça e preservação da vida selvagem na África colonialPDF
Sílvio Marcus de Souza Correa164-183


Revista Esboços - ISSN 1414-722x ISSN eletrônico 2175-7976 Florianópolis - SC - Brasil


Clique aqui para ir direto ao site da revista

sábado, 3 de março de 2012

A mineração no Vale do Itajaí é tema de reportagem no programa Expressão da FURB TV

A mineração na Blumenau do passado vem sendo tema de reportagem do programa expressão da FURB TV. Na sexta feira 2 de março, o programa apresentou a história da mineração na Nova Rússia, entre os cientistas entrevistados esteve a pesquisadora e historiadora Marcela Adriana Grandi do GPHAVI .

Segundo Grandi, a comunidade da Nova Rússia tem como característica natural ser/estar localizada numa grande vargem no alto Garcia, e que foi colonizada, tendo como fator motivador, a existência de minérios. Devido à descoberta de minérios no século XIX, grupos de russos passaram a ocupar essa região no início do século XX. A presença desses russos está registrada nas lápides do cemitério da Nova Rússia e na memória de seus moradores. Devido à mineração as primeiras estradas da região foram abertas facilitando entrada e a saída da produção e mão-de-obra, dando inicio à exploração madeireira. A mineração na região estimulou a vinda de colonos que acreditavam na oportunidade de enriquecer com a mineração e a exploração da madeira. Sempre se procurou ouro, e deste material precioso pouco foi encontrado. Foram explorados 12 tipos de minérios, principalmente Prata, Cobre, Pirita e Quartzo Branco. Contatou-se ainda que a colonização da região se deu em razão das minas ali existentes e da infinita possibilidade de lucro com os minérios ali explorados. Tal percepção nos remete a intensa corrida pelo ouro que permeia toda a história da ocupação territorial brasileira, onde povos vindos de várias partes da Europa avançam sobre o território brasileiro em busca de riquezas minerais possíveis de exploração.

É importante porem destacar que a exploração mineral acarretava uma série de outras influências antrópicas em razão de seu funcionamento. Como exemplo, podemos citar a extração de madeira para abertura de novas estradas que facilitassem o escoamento dos minerais e até mesmo a poluição dos rios com os produtos utilizados para extração do minério da rocha. 

Alem disso o processo de exploração mineral acarretou uma profunda alteração na paisagem local. Sendo assim a atividade mineradora esta intrinsecamente relacionada ao ambiente e desta forma promove diversas alterações no ambiente.



O programa expressão apresenta essa série nas sextas-feiras as 21:00 horas no canal FURB TV. Serão exploradas outras duas localidades com histórias de mineração, acompanhem os programas nos dias 09 e 16 de março. Estaremos postando no blog, assista aqui!

A seguir alguns endereços com mais informações sobre a mineração na Nova Rússia:










sexta-feira, 2 de março de 2012

Doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau.

Foi divulgado pela Universidade a aprovação do Doutorado em Desenvolvimento Regional.

Segue notícia:



02/03/2012
Aprovado o segundo Doutorado da FURB

O Conselho Técnico Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC), reunido ontem em Brasília, aprovou a criação do Doutorado em Desenvolvimento Regional da FURB. Semana que vem o Colegiado do PPGDR encaminhará a aprovação do edital do processo de seleção para que as aulas iniciem ainda no primeiro semestre. 
Este passa a ser o segundo doutorado da FURB aprovado pela CAPES. Desde 2008 a Universidade oferece vagas para o Doutorado  em Ciências Contábeis e Administração.
O anúncio era aguardado desde o final do ano passado, quando a proposta da FURB foi muito bem avaliada pelos representantes da Área de Planejamento Urbano e Regional da CAPES, que encaminharam para o Conselho Técnico Científico da Coordenação a recomendação de aprovação. Cabia ao CTC a palavra final, informou hoje, pela manhã, o professor Dr. Luciano Félix Florit , Coordenador do PPGDR ( Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional), que já tem o Mestrado em Desenvolvimento Regional com nota 4 pela CAPES. O Mestrado começou há 12 anos.
A aprovação do Doutorado foi recebida com alegria pela coordenação do PPGDR e pelos corpos docente e discente. “O Programa de Desenvolvimento Regional está em processo de franca consolidação de um status acadêmico de maior relevância e de incremento potencial na sua pesquisa”, afirmou Florit.
CAPES 
A CAPES desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. As suas atividades podem ser agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:
a) avaliação da pós-graduação stricto sensu;
b) acesso e divulgação da produção científica;
c) investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior;
d) promoção da cooperação científica internacional.
e) indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância.

FONTE:

Publicado: Coordenadoria de Comunicação e Marketing - FURB
Texto: Michel Ivon Imme Sabbagh

quinta-feira, 1 de março de 2012

XII Seminário Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras PATRIMÔNIO HISTÓRICO NAS COMUNIDADES TEUTO-BRASILEIRAS: HISTÓRIA, MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO 3 a 5 de maio de 2012


Com coordenação da FACCAT - Faculdades integradas de Taquara e a Associação Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras, o XII Seminário Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras PATRIMÔNIO HISTÓRICO NAS COMUNIDADES TEUTO-BRASILEIRAS: HISTÓRIA, MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO ocorrerá entre 3 a 5 de maio, no campus da FACCAT em Taquara - RS.


Inscrições até 18 de abril de 2012 - clique aqui para acessar o formulário eletrônico.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

2º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES


Já estão abertas as inscrições para apresentação (oral e pôster) de trabalhos para o 2º Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, que ocorrerá entre 17 e 19 de setembro de 2012.

O evento é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em História e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e é coordenado pelo Grupo de Pesquisas Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental - LABIMHA. Ocorrerá em Florianópolis no campus da UFSC. 

O evento tem como temas: Migrações e expansão inter-e intra-continental de espécies animais e vegetais; Agricultura, pecuária e impactos ambientais; Migrações e a saúde nos trópicos; Águas: usos e representações; Discursos, idéias e percepções sobre o meio ambiente; Ambiente e saberes de comunidades tradicionais; Desastres ambientais e políticas públicas.

As inscrições para submeter propostas de trabalho ocorrem de 15/02 até 30/04

Endereços importantes:




Contato:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental
Campus Universitário - Bairro Trindade
88.040-970 - Florianópolis - Santa Catarina - Brasil

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Participação do GPHAVI no Simpósio Temático: História e Memória Ambiental do XIV Encontro Estadual de História - SC.


Já estão abertas as inscrições para submissão de artigos para o XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-SC. Os interessados devem observar as propostas dos Simpósios Temáticos em suas sinopses, e enviar um resumo (propostas). Os resumos deverão ser submetidos de 12 de fevereiro até 31 de março de 2012. Após o recebimento da carta de aceite, os autores devem efetuar o pagamento de suas inscrições, e terão de 1º de maio até 15 de junho para submeter os artigos completos, caso queiram.

Entre os simpósios temáticos aprovados está o de História e Memória Ambiental, coordenado pelo Dr. Carlos Renato Carola, professor do curso de História da UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, e pelo MSc Martin Stabel Garrote, historiador do GPHAVI - Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, da FURB - Universidade Regional de Blumenau.

Assim fazemos a todos os pesquisadores e interessados na temática da História Ambiental e Memória Ambiental, o convite de submeter para avaliação seus artigos (resultados de pesquisas) no Simpósio Temático: História e Memória Ambiental, cuja Ementa é:

"A história dos grupos humanos é uma história construída por meio de representações e relações com os seres vivos e os diversos ambientes da natureza. O individuo humano, os grupos sociais e as sociedades de um modo geral, possuem em seus respectivos arquivos de memórias lembranças de um passado que nos informam sobre coisas do mundo natural e sobre processos de ocupação e transformações de ambientes. Por isso, a memória individual e social também contém a sua dimensão ambiental. Este Simpósio Temático se propõe a refletir sobre o conceito de “memória ambiental” e suas diversas possibilidades de ensino e pesquisa; propõe-se a discutir o lugar da História e Memória Ambiental no campo de ações das políticas públicas de restauração e preservação de ambientais naturais; e fundamentos históricos para uma educação ambiental que busca se libertar da lógica economicista e antropocêntrica". 
Palavras-chave: História ambiental, memória ambiental, educação ambiental.




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bolsistas PIBIC Jéssica e Ricardo coletam a memória ambiental dos moradores do entorno da Reserva Biológica do Sassafrás, gleba Doutor Pedrinho-SC

Neste último final de semana bolsistas PIBIC, Jéssica e Ricardo, e o Prof. Gilberto foram a campo coletar a memória ambiental das comunidades do entorno da Reserva Biológica do Sassafrás da gleba de Doutor Pedrinho. 

Visita nas comunidades para reconhecimento


No campo os bolsistas estabeleceram contato com membros das comunidades, localizaram os moradores antigos, estabeleceram uma rede de entrevistas, e iniciaram as atividades de História Oral.

Família Heinrich, moradores da comunidade Ribeirão Lima (2012)


Após a interação: bolsistas - pesquisador e comunidade, as entrevistas foram resgatando as memórias de como era o ambiente no passado, como era a ocupação do solo, quais foram os ciclos de exploração nas regiões, assim como era a vida cotidiana desses moradores da floresta. Foram coletadas imagens antigas nas coleções pessoais de fotografias dos moradores, recortes de jornais, e outros documentos que dão pistas sobre a história local. 

Foto de uma das primeiras famílias da comunidade de Ribeirão Lima (região conhecida antigamente como Heimat), em Doutor Pedrinho (aproximadamente anos 1950)


Foto de uma página do Jornal do Médio Vale, de 22 de setembro de 2001, com reportagem especial sobre o Heimat

Mapa com a divisão dos lotes na comunidade Ribeirão Lima, Dr. Pedrinho 

Além disso os bolsistas também conheceram as estruturas antigas, ranchos, ferramentas, e vestígios de uma antiga serraria de Sassafrás





Vestígios de uma fábrica de óleo sassafrás na comunidade de Forcação, em Dr. Pedrinho  (2012).


Antiga chaminé à beira de um rio em Forcação. Era usada para a queima do cavaco (pequenos pedaços de madeira obtidos através de picagem) que sobrava na fábricação de óleo de sassafrás (2012).


Vestígios de onde havia uma serraria e fábrica de óleo de sassafrás (2012).

O que sobrou das caldeiras e tinas, usadas antigamente na fabricação do óleo sassafrás (2012) 

 Os cemitérios das comunidades também foram visitados, e neles os bolsistas coletaram registros sobre as antigas famílias das comunidades.

Cemitério localizado atrás da Igreja Cristo Rei, na comunidade de Ribeirão Lima (Heimat), Dr. Pedrinho (2012). 

A pesquisa caminha para sua metade, e em breve postaremos mais informações.
OBS: O material pode ser usado (reproduzido) desde que citada a fonte: Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Documentário (curta 26 min) sobre Mata Atlântica de Paulo Rufino

Importante ferramenta para estudo, o documentário Mata Atlântica (2003), de Paulo Rufino, apresenta em 26 minutos um panorama da história natural e ambiental da floresta, apresentando imagens e relatos com cientistas especialistas. 

O Documentário está disponível no Youtube, segue endereços de suas três partes:

Mata Atlântica CNRBMA


Parte 1

Parte 2

Parte 3

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Novos projetos de IC PIPE serão desenvolvidos pelo GPHAVI

A FURB divulgou relação dos projetos de IC com bolsa financiada pelo Governo do Estado - SC, e o grupo aprovou as seguintes pesquisas:


Viajantes e Imigrantes no Vale do Itajaí (Santa Catarina)

O Vale do Itajaí no século XIX, início da colonização europeia, apresentava um caráter natural que fascinava os colonos imigrantes e viajantes europeus. Ambos (imigrantes e viajantes) são fontes da presente pesquisa que através das práticas de escrita registraram observações e investigações aqui realizadas hoje disponíveis em publicações (livros, relatórios, artigos em periódicos, cartas e correspondências). Geralmente apresentam informações e descrições ricas sobre economia, cultura, costumes, crenças, do meio físico, da paisagem e do uso dos recursos naturais de um determinado período do passado. Nesta etapa da pesquisa (PIPe 2012) pretende-se dar continuidade ao levantamento de material bibliográfico de viajantes, e incluir os registros de cartas e correspondências dos imigrantes, e suas descrições das características humanas e naturais do Vale do Itajaí. A pesquisa será documental e bibliográfica, existente nos arquivos públicos e bibliotecas de Blumenau e da região, e consulta via internet do site de bibliotecas nacionais. Serão levantados e consultados textos diversos, como os registros dos relatos de viajantes estrangeiros, obras de pesquisadores e de escritores, monografias, relatórios das administrações provinciais, cartas e correspondências. As informações coletadas serão sistematizadas e classificadas sobre as características naturais considerando os aspectos florísticos, faunísticos, geográficos, paisagísticos, geológicos, e uso dos recursos naturais; e em relação às características humanas os aspectos etnográficos e culturais. A produção bibliográfica sobre os relatos dos viajantes e imigrantes no Vale do Itajaí são inexpressivas, e são uma das mais importantes fontes de informações históricas para os estudos da História Ambiental, pois geralmente são ricos em descrições da cultura, do meio físico, e da paisagem.

História da Produção Artesanal de Cal no Município de Botuverá (Médio Vale do Itajaí-Mirim)

O município de Botuverá apresenta atualmente um crescimento significativo na indústria de mineração, e que representa em torno de 65% da sua economia com relevância gradativa do setor têxtil. O município historicamente também se caracterizou pela exploração madeireira, garimpo de ouro, produção artesanal de cal, e fumicultura. A produção artesanal de cal teve no século XX seu auge e atualmente está abandonada. Parte significativa do município de Botuverá (10,86%) é abrangida pelo Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSI), que historicamente foi área de exploração de cal. A seleção do tema (cal) justifica-se pelos seguintes motivos: a) historicamente já foi uma importante atividade econômica para o município de Botuverá, e b) também foi responsável por uma forte pressão antrópica no uso da cobertura arbórea da Mata Atlântica, que contribuiu para a significativa redução da mata nativa e perda e desaparecimento de espécies da biodiversidade local. O objetivo é compreender a História Ambiental do município de Botuverá (Médio Vale do Itajaí-Mirim) enfocando a produção artesanal de cal no século XX. Para tanto se torna necessário: a) identificar fontes históricas, escritas e não escritas; b) compreender o processo histórico de ocupação da região; c) levantar os recursos naturais e elementos extraídos da biodiversidade da Floresta Atlântica para a produção de cal; d) compreender o processo histórico de produção de cal e da tecnologia empregada; e e) identificar os impactos sociais aos trabalhadores na produção de cal, e dos impactos ambientais gerados à biodiversidade da Floresta Atlântica. Os resultados serão obtidos através da coleta de dados em fontes primárias com observações a serem realizadas “in locu”, e entrevistas com o Método da História Oral; e de fontes secundárias: bibliografias, relatórios de pesquisas, artigos, trabalhos acadêmicos, notícias de periódicos, documentos oficiais, material icnográfico, entre outros materiais que surgirem no processo da pesquisa. Espera-se com este projeto fornecer informações que sejam usados com a finalidade de conscientizar a população no geral e as que estão no entorno do parque sobre a responsabilidade do uso adequado dos elementos da biodiversidade.

Para participar dos projetos haverá uma seleção de bolsistas através de entrevista. Os interessados poderão entrar em contato com o grupo (Prof Gilberto e Martin) através do mail ou telefone informados no blog, até final de fevereiro - 2012. Lembramos que na modalidade de IC PIPe os acadêmicos devem ter Cadastro Sócio Econômico na FURB. As bolsas serão descontadas diretamente das mensalidades.

As atividades consistem em:
- leituras e fichamentos de textos
- levantamento de fontes históricas em arquivos e campo de pesquisa (arquivos, bibliotecas e etc)
- sistematização das informações e interpretação dos dados
- elaboração de relatórios e artigos científicos
- participação de eventos internos e externos com apresentação e publicação de estudos.

Acadêmico, aguardamos o teu contato!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Realizada primeira saída para reconhecimento e observação do ambiente em APIÚNA-SC.

A pesquisa consiste em investigar a história ambiental das comunidades do entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí em Apiúna - SC. A pesquisa ocorrerá de 01/10/2011 até 01/10/2013 conta com o financiamento da FAPESC, e envolve 3 pesquisadores e dois acadêmicos.

No dia 19 de janeiro de 2012 iniciaram-se as atividades de campo, sendo a primeira etapa a de reconhecimento e compreensão e interpretação da paisagem e uso do solo.


































Logo disponibilizaremos as legendas das fotos

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Café História entrevista a historiadora Lise Sedrez, professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH-UFRJ)

Segue informações sobre a entrevista com a Historiadora Ambiental Lise Sedrez que foi publicada no Café História.

"Não são apenas os biólogos que se interessam por índices pluviométricos ou por troncos de árvores caídas. Historiadores também. São os historiadores da chamada "história ambiental", que desde os anos 1960, aproximadamente, vem se afirmando como um campo de estudos bastante produtivo e interdisciplinar da historiografia. Para saber mais a respeito, conversamos com a historiadora Lise Sedrez, atual professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formada em História pela PUC-RJ, e tendo cursado mestrado e doutorado nos Estados Unidos, Sedrez é uma das maiores referências no Brasil quando o assunto é história ambiental. Confira abaixo como foi esse agradável bate-papo, o primeiro de 2012." (CAFÉ HISTÓRIA, 2012).

Clique aqui para acessar o conteúdo da entrevista

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Publicado artigo sobre a História da ocupação humana e do uso da natureza na microbacia hidrográfica do Rio Sagrado (Morretes, Paraná, Brasil).

O artigo publicado na  Revista Geográfica de América Central (ISSN 2215-2563) conta sobre as interações sociedade natureza no processo histórico de ocupação, colonização e desenvolvimento das comunidades presentes na microbacia do Rio Sagrado Morretes - PR. Os resultados foram construídos através do Programa de Iniciação a Pesquisa - PIPE (2009-2010), com recursos de bolsa originários do Governo do Estado de Santa Catarina (Art. 170), pesquisa realizada pelo bolsista Lizandro, acadêmico do curso de Administração. 

O artigo foi apresentado no XIII Encontro de Geógrafos da América Latina, que ocorreu na Universidade Nacional de Costa Rica em 2011. 

Após paresentação no evento, o artigo foi corrigido, e ocorreu a publicação na revista.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Estatísticas de visitas do Blog do GPHAVI em 2011

Como de costume, fim de ano é momento de apresentar as estatísticas do blog.

No final de 2010 foi divulgada a estatística de visitas no blog do grupo, totalizando 112 visitas. (Veja a publicação do ano passado).

O blog foi criado recentemente, maio de 2009. Em dois anos ano de existência, sendo 6 meses sem atualização em 2009, até dezembro de 2010, as expectativas eram razoáveis. De dezembro de 2010 até dezembro de 2011 muita coisa mudou, como podemos constatar na imagem a seguir:


Hoje o blog, desde sua criação, totaliza 3.030 acessos, descontando os de 2010, o ano de 2011 ficou com 2.918 visitas, o que consideramos uma boa divulgação e acesso á nossas atividades. Além do acréscimo, aumentou a quantidade de acessos realizados de outros países.

Agradecemos a todos pela visita, e esperamos, sempre que o possível, divulgar nossas atividades, reforçando a atividade de pesquisa, ressaltando a linha historiográfica da História Ambiental, e possibilitando informação sobre nossa região, o Vale do Itajaí.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Confraternização 2011 - Essa foi a moda Worster - no campo de estudo

A equipe do GPHAVI participou nesta última segunda-feira 19/12 do encerramento 2011, realizado no Recanto Paraíso do Miguel. Desde 2007 os encontros de encerramento são realizados nas dependências da FURB, em salas de aula. Este ano o realizamos no Alto Garcia, dentro da Zona de Amortecimento do Parque Nacional da Serra do Itajaí, tomando banho de rio, com churrasco, assando vegetais e carnes, e contemplando a natureza. Ficamos tristes por aqueles que não puderam ir, e que não se acanhem pois faremos o outro encontro no mesmo estilo.

Ninguém levou equipamento eletrônico, assim não temos fotos do momento....fica na memória dos presentes.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Realizado o primeiro campo no entorno da Reserva Biológica Estadual do Sassafrás

  Professor Gilberto, pesquisadores Vanessa e Martin e o bolsista de IC-PIBIC/FURB Ricardo W. realizaram durante os dias 10 e 11 primeira visita a região do entorno da reserva na gleba de Benedito Novo e Doutor Pedrinho, para identificar as comunidades do entorno, a paisagem, o uso do solo, e os impactos ambientais visíveis. 

  A atividade faz parte do projeto TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS E PROCESSO HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NO VALE DO ITAJAÍ (SANTA CATARINA): ESTUDO DE CASO DA RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL SASSAFRÁS E DO SEU ENTORNO NA GLEBA DO MUNICÍPIO DE BENEDITO NOVO realizado pelo programa de Iniciação Científica PIBIC - FURB.

Gleba da reserva em Benedito Novo

A região apresenta uma geologia de transição do médio para o alto Vale do Itajaí

Prof Gilberto e Bolsista de IC Ricardo analisando formação geológica

É comum na região do entorno da ZA, nos fundos dos vales, quedas d´água  (Cachoeira Paulista -  Alto Capivarí)

Floresta com diversas tonalidades de cores no entorno da reserva



A paisagem apresenta um mosaico de verdes, decorrente da história do uso do solo

Uma das atividades que ocorrem na região é a fabricação do carvão


Nos cemitérios os pesquisadores descobrem muita história do local
Em breve mais informações