"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Livro trata Desastres Socioambientais em Santa Catarina com olhar da História Ambiental

O grupo foi presenteado com a obra Desastres Socioambientais em Santa Catarina, livro lançado ontem no evento nacional da ANPUH, e que engrandece a discussão e pesquisas desenvolvidas aqui em Blumenau e em todo o Estado. Contendo análises históricas de episódios de desastre socioambientais: enchentes, deslizamentos, furacões e as degradações ambientais que ocorreram em Ilhota, Blumenau, Rio do Sul, Palhoça, Florianópolis, Major Gercino, Sombrio e Oeste Catarinense. Agradecemos aos colegas que organizaram a obra e que pessoalmente nos concederam um exemplar para a biblioteca do GPHAVI: Eunice Sulei Nodari, Alfredo Ricardo Silva Lopes e a distância o colega Marcos Aurélio Espíndola.
Saiba mais em: http://editoraoikos.com.br/obra/index/id/604


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pesquisa de IC e de TCC do historiador Nicollas Voss Reis é apresentado no Encontro Nacional de História em Floripa

O historiador Nicollas Voss Reis apresentou na ANPUH seu TCC, trabalho desenvolvido a partir de seu projeto de Iniciação Científica (PIPe Art.170), com orientação de Martin Stabel Garrote, no Simpósio Temático História Ambiental: espaço, território e natureza, coordenado pelos historiadores Dr. Haruf Salmen Espíndola (UNIVALE) e Dr Marcos Gerhardt (UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO).
O trabalho com o título: MEMÓRIAS DA OCUPAÇÃO NA COMUNIDADE DA RUA ARARANGUÁ (BLUMENAU/SC) E SUA RELAÇÃO COM O DESASTRE SOCIOAMBIENTAL OCORRIDO NO ANO DE 2008 concentra-se em investigar a história e os conflitos ambientais presentes nas memórias dos moradores da comunidade da Rua Araranguá, um dos perímetros mais atingidos do município.
Através do viés da História Ambiental e uso da História Oral buscamos evidenciar a relação entre o processo de ocupação da área com as altas precipitações pluviométricas. Foram analisadas fontes documentais, acadêmicas, bibliografias, e entrevistas sobre o desastre socioambiental, e a memória ambiental dos habitantes que vivenciaram a história. A proposta contribui para os avanços dos estudos dos desastres no Vale do Itajaí, que mesmo tão frequentes, são pouco debatidos pelos historiadores da região. O resultado do estudo apresenta dados que poderão servir de contribuição para estudos em outras áreas do conhecimento, assim como o que se levantou com as entrevistas poderão proporcionar análises para elaboração de novos projetos ou políticas públicas para o melhor desenvolvimento da região.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Chamada: Escola de Pós-graduação "História Ambiental da América Latina".

A SOLCHA - Sociedade Latino Americana e Caribenha de História Ambiental, em parceria com o LHAG - Laboratório de História Ambiental e Gênero - UNICENTRO, e o LABIMHA - Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental da UFSC estarão realizando a Segunda Escola de Pós-Graduação "História Ambiental da América Latina", em Guarapuava, Paraná, Brasil, entre 23 e 27 de novembro de 2015. As inscrições vão até dia 15 de agosto.  

Para saber mais acesse aqui. Ou envie um e-mail para 2escolasolcha@gmail.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Curiosidades da História Ambiental na Antiguidade

O Nilômetro e o cálculo de impostos no Antigo Egito

Por Kahina  Thirsa Hostins

(Estudante de História, bolsista PIPe Ar. 170 - E-mail)



O Nilômetro foi um recurso utilizado durante a história do Antigo Egito. Consistia de um poço  largo, com uma escada interna que descia até o lençol freático, construído de pedra, em vários pontos ao longo do Nilo. Por meio desse poço, era possível verificar, as flutuações das águas e medir o nível da cheia que estava por vir, e consequentemente, possibilitava o cálculo sobre a extensão de terras a ser alagada pelo rio em sua cheia.
As enchentes do Vale do Nilo ocorriam anualmente entre os meses de julho a outubro e organizavam o calendário agrícola da população. Era por meio da água e do húmus carregado pelo rio Nilo e depositado nas terras às suas margens durante sua enchente, que a terra se tornava fértil e agriculturável. As enchentes do rio eram vistas pelos egípcios como a vinda do deus Hapy, divindade que trazia a fertilidade às “duas terras”.
Mas nem tudo era benéfico em relação às cheias do rio Nilo, se a enchente fosse pequena, a faixa de terras irrigadas seria menor, as colheitas seriam menos ricas, e portanto, poderia seguir-se de um período de fome e  desestabilizatividade. Caso a enchente fosse muito forte, poderia prejudicar as construções como diques, barragens e canais, bem como a faixa de terra irrigada poderia se estender além do costumeiro. Numa cheia muito grande, a água também levaria mais tempo para escoar, o que diminuiria o tempo para o preparo da terra e o plantio.
Assim, o uso do Nilômetro, para medição no nível de flutuações do lençol freático, no inicio do período de inundações, se fazia necessário para que as medidas necessárias de prevenção pudessem ser tomadas.
Além da prevenção, saber o nível da enchente anual poderia ajudar a calcular a qualidade da colheita, possibilitando então calcular, ano a ano, o valor dos impostos, em provisões, que a população deveria pagar ao reino. Como afirmaram Barigelli, Maggini e Sacripanti, “É notável que em uma época tão antiga se tenha estabelecido um único sistema de medição de modo preciso e válido em uma área tão vasta; mas, como eu disse, a importância dessas medições era crucial para a própria sobrevivência do Estado, bem como de seus habitantes, e foi por isso necessária para poder comunicar e interpretar de modo único os dados em diferentes pontos do país”.
Dentre os Nilômetros que existem ainda hoje, há vestígios arqueológicos que remontam, dos mais antigos, do período pré-dinástico, anterior a unificação do reino egípcio, mais de 3000 anos antes da era cristã, e os mais recentes, que estavam ainda em uso durante a conquista árabe, no primeiro milênio desta era.
 
Referências:


BARIGELLI; MAGGINI; SACRIPANTI. Alcune osservazioni sulla costituzione dei gruppi dei dati nell’analisi R/S delle serie storiche. Dipartimento Scienze Sociali “Donatello Serrani” - Facoltà di Economia “Giorgio Fuà” - P.le Martelli, 8, Ancona, n° 20, 227. Disponível em: http://www.finanzaonline.com/forum/attachments/econometria-e-modelli-di-trading-operativo/1134506d1254169834-coefficiente-di-hurst-aiuto-dai-quantitativi-del-fol-1250.pdf. Acesso em: 07 jun 2015.


VIOLLET, Pierre-Louis. Water engineering in ancient civilizations: 5,000 years of history. CRC Press: New York, 2007, 334 p.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

III JORNADA GAÚCHA DE HISTÓRIA AMBIENTAL

Ocorrerá entre 26 e 28 de agosto a III Jornada Gaúcha de História Ambiental. O evento é coordenado pelo Grupo de Trabalho Pesquisa e Extensão em História Ambiental e Programa de Pós-Graduação em História FURG. Conforme os organizadores, a terceira edição apresenta a modalidade de Banners inserida junto as Palestras e Simpósio Temáticos, e está agendado visita ao Ecomuseu da Picada para observar a exposição Imagens e percursos do ambiente rio-grandino. Acesse o site do evento


sábado, 27 de junho de 2015

História Ambiental e Desenvolvimento Regional do território do Parque Nacional da Serra do Itajaí: o caso de Blumenau, Indaial e Gaspar

O grupo aprova através do Edital PROPEX n.01/2015 (resultados) a Iniciação Científica: História Ambiental e Desenvolvimento Regional do território do Parque Nacional da Serra do Itajaí: o caso de Blumenau, Indaial e Gaspar. O projeto está vinculado ao desenvolvimento da tese doutoral do pesquisador Martin com orientação do professor Gilberto na pós-graduação de Desenvolvimento Regional, e é ofertada uma Bolsa PIBIC-FURB. O objetivo é organizar dados para descrever as características e transformações da paisagem/ambiente, a história do processo de ocupação, colonização e uso do solo e dos recursos naturais, averiguando a influência dos fatores econômicos, políticos e socioculturais nesses processos, assim como identificar os limites, interações, interdependência e sustentabilidade do desenvolvimento no ambiente do território do PNSI. 

Para esta pesquisa será contratado um estudante da graduação da FURB (transdisciplinar), que atenda os seguintes requisitos (PROPEX - FURB/CNPq):

-Estar regularmente matriculado na graduação da FURB;
-Possuir média igual ou superior a 7.0;
-Não estar inadimplente na PROPEX;
-Não possuir vínculo empregatício, nem receber salário ou qualquer remuneração decorrente do exercício de atividades de qualquer natureza, durante a vigência do projeto;
-Não receber outra bolsa de pesquisa, extensão ou institucional, monitoria, estágio interno, bem como de qualquer órgão de fomento, conforme resolução FURB n.072/2014;
-Cumprir 20 (vinte) horas  semanais na realização da pesquisa, distribuídas conforme a atividade da pesquisa e orientações.
OBS: O bolsista poderá atuar em estágio remunerado, fora do âmbito da FURB, desde que não prejudique a realização da pesquisa, e tendo o aval do orientador da pesquisa e do estágio documentado.

Processo de seleção de Bolsistas GPHAVI 02/2015

Bolsa PIBIC-FURB
Os interessados na temática da pesquisa deverão comparecer pessoalmente no laboratório do GPHAVI de 29/06 até 27/07 no período vespertino (14horas até 17horas) para a realização de entrevista. Para concorrer a bolsa o candidato deverá ter os requisitos (PROPEX-FURB/CNPq) apontados acima, e apresentar no ato da entrevista cópia do Resumo de Matrícula (atual) e Currículo Lattes (impressão resumida). O candidato será selecionado mediante sucesso na entrevista, e avaliação do Resumo de Matricula (FURB), e Curriculo Lattes (resumido). 

 O bolsista selecionado deverá firmar contrato no DAP (sala A-218) entre 10 a 14/08. Para esta modalidade do PIBIC, o estudante receberá em desconto na mensalidade o valor de R$400,00 (valor tabela CNPQ) para o período entre 01/08/2015 até 14/08/2016 além de cumprir exigências conforme item 7 do Edital PROPEX n.01/2015.

Maiores informações através do mail:
Professor Martin - martin_stabelgarrote@yahoo.com.br 
Ou pelo telefone: (47) 3321-0438

sexta-feira, 19 de junho de 2015

História Ambiental e Desenvolvimento Regional será ofertada como disciplina de Tópicos Especiais do Desenvolvimento no PPGDR.

O GPHAVI convida os pesquisadores interessados na História Ambiental a participarem da disciplina História Ambiental e Desenvolvimento Regional que será ofertada no Programa de Pós-graduação de Desenvolvimento Regional (mestrado e doutorado) da FURB, nas sextas-feiras, das 7h30min até 12h00min, na sala R-301, no período de 07/08 até 18/09/2015. Os interessados devem solicitar instruções através do e-mail do Programa (ppgdr@furb.br - para matriculas como estudante, ou aluno ouvinte) ou diretamente com o professor Gilberto no e-mail frieden@furb.br.
A disciplina irá abordar os assuntos: 

-História ambiental: Concepções de natureza, linhas de pesquisa e metodologia, potencialidades de estudo do território brasileiro; 

-Brasil colônia e império: pensamento ambiental e o uso dos recursos naturais; a ideia de desenvolvimento regional e a modernização conservadora;

-Brasil século XX: autores e obras clássicas da relação sociedade e natureza. História e desastres ambientais. 

Maiores informações em: (47)3321-0438 (Laboratório do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Geografia na FURB - Agora sim, vestibular para 2016 está perto

Em 08 de agosto de 2014 o CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da FURB aprova o curso de Geografia. Encaminhado para o Conselho Universitário CONSUNI, ainda no mesmo ano, o projeto é reprovado para ter correções, e ser reapresentado. Assim a Comissão coordenada pelo professor Gilberto depois de muitas reuniões, estudos e discussões finalizaram as correções esta semana, e encaminhado novamente para votação no CONSUNI ainda este ano, o objetivo é ofertar 30 vagas de Licenciatura de Geografia em um dos vestibulares de 2016. Atualmente a comissão realiza estudos e trabalhos para organizar a divulgação no site da FURB, e demais tramites para a implantação das primeiras fases do curso. Fiquem atentos no nosso blog e no site de cursos da FURB observando o conteúdo clicando em Geografia --->

sexta-feira, 12 de junho de 2015

GPHAVI analisa em Iniciação Científica (FUNDES) mudanças climáticas no Canal do Linguado -SC com uso da História Ambiental

Foi aprovado pelo Edital 03/2015 - Programa de Bolsas do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior - FUNDES, o projeto de IC - Canal do Linguado (norte da zona costeira do Estado de Santa Catarina): um estudo de História Ambiental das comunidades tradicionais de pescadores. Com vagas para dois bolsistas da graduação da FURB, a pesquisa pretende contribuir com  dados para a integração dos projetos: Pró-integração n.55/213 (Arenas e arranjos políticos escalares: comparação entre experiências e propostas para transformações regionais em três estados brasileiros) incorporando as atividades e os projetos interdisciplinares do PPGDR e PPGEA da FURB com os do Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional - IPPUR-RJ, Programa de Pós-graduação de Desenvolvimento Regional de Paraíba e Instituto Politécnico de Leiria - IPL de Portugal.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

GPHAVI comemora 11 anos



Neste dia do meio ambiente o GPHAVI comemora seu décimo primeiro aniversário. Os primeiros anos foram difíceis e curiosos ao mesmo tempo. As primeiras pesquisas de iniciação científica oferecendo um laboratório, com investigações do tipo estudos de casos, conhecendo e aplicando a abordagem da História Ambiental com estudantes da graduação de História, a sistematização de estudos quinzenais e leituras de textos clássicos da História Ambiental.  As saídas de campo nas comunidades de estudo, a equipe toda junta, coletando entrevistas com sujeitos históricos (in memória a muitos que já se foram) da colonização do Vale do Itajaí.

As observações do uso do espaço, as formas de ocupação, e a influência da cultura no uso dos recursos naturais, a percepção do pesquisador e pesquisado sobre como ocorreu a formação de uma cultura colonial, hoje ainda em funcionamento nos vales incrustados da serra do Itajaí, e ver o mundo rural composto se desmembrar lentamente no tempo da urbanização e industrialização. Além do trabalho, as trilhas de lazer, onde teoria e prática acadêmica eram deixadas na mata ciliar para os diversos banhos de rios. Conhecendo remanescentes de mata secundária e de mata semi-primária, onde apenas caça e roubo de palmito foram notados frente a monumentais canelas, perobas e demais testemunhas do tempo da terra.

Os resultados logo vieram, eventos e revistas passaram a divulgar os estudos de caso desenvolvidos pelo grupo. Agora não apenas os estudantes de história eram os pesquisadores, outros estudantes: da administração, engenharias, ciências sociais, apareceram, e temperaram os estudos e resultados produzidos. A participação dos membros do grupo nos eventos de História Ambiental, nos encontros na ANPUH, e no GT de História Ambiental. Colegas e amigos e uma rede de estudos em formação. No gabinete e em campo a prática interdisciplinar se aprimora constantemente, e sempre se tem a busca da transdisciplinaridade. 
Dentro da instituição  a conquista de espaços, inicialmente de inserção da área da História Ambiental, que por desconhecimento de alguns colegas foi ridicularizada, descredibilizada, e o grupo e seus bolsistas passaram a ser combatidos e diversas forças negativas foram vencidas, a cientificidade e rigor fizeram o grupo ter credibilidade, e ganhar o espaço simbólico e físico. O espaço do laboratório inicialmente foi criado junto aos professores no departamento de História e Geografia, depois nas dependências do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, e chegando a uma sede fixa, hoje um laboratório de História Ambiental, inserido na graduação e pós-graduação. 

O avanço das pesquisas da graduação para a pós-graduação, no desenvolvimento de uma disciplina de História Ambiental de Santa Catarina, na especialização de Geografia de Santa Catarina, e o ingresso do grupo no rol dos grupos de pesquisas do PPGDR, o desenvolvimento da linha de pesquisa História Ambiental e Desenvolvimento Regional, ao ato final dessa história (que continua como todas as outras), em oferecer no mestrado e doutorado de Desenvolvimento Regional uma disciplina que inaugura com 10 estudantes matriculados, o que demonstra o quanto é importante essa História Ambiental para se analisar o Desenvolvimento Regional. 



Nesses 11 anos de desenvolvimento do grupo, todos que nele estiveram (mais de 30 pessoas) participaram e doaram-se para o crescimento do GPHAVI. Parabéns a todos.

Equipe GPHAVI 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

GPHAVI apresenta o documentário "Memórias do Parque" em Cine Debate na Semana Municipal do Meio Ambiente de Blumenau

Ocorrerá no dia 03 de junho o Cine Debate do GPHAVI, sendo apresentado o documentário Memórias do Parque, produção do grupo, fruto das pesquisas realizadas entre 2004 e 2006 no Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia. O documentário com 56 minutos possui dois blocos de informação. O primeiro trata das memórias dos moradores sobre as interações sociedade e natureza durante o desenvolvimento da comunidade da Nova Rússia, hoje no bairro Progresso, sul de Blumenau. Havendo a participação dos sujeitos da história, moradores antigos da região. No segundo bloco pesquisadores da FURB - Universidade Regional de Blumenau e do IPAN - Instituto Parque das Nascentes retratam suas experiências e memórias sobre o ambiente da região, hoje Parque Nacional da Serra do Itajaí. 

O objetivo do Cine Debate com o documentário Memórias do Parque é discutir o papel da conservação da natureza em nosso município e região, e a função do Parque Nacional da Serra do Itajaí nesse  processo.

Data: 03/06/2015
Local: Universidade Regional de Blumenau, Campus I, Bloco S, sala S-101.
Horário: 15:00 horas


Houve alteração do local, da sala R-129 o evento ocorrerá na S-101

Para quem não conseguir ir para assistir o filme, o Canal do GPHAVI disponibiliza o vídeo pelo Youtube.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Simpósio Temático História Ambiental em Foco

Na sua segunda edição o mini-simpósio temático História Ambiental em Foco contou com oito trabalhos na XXII Semana Acadêmica de História da FURB. Os apresentadores além de expor um síntese de suas pesquisas em andamento, trocaram ideias e fontes para ampliar seus estudos. Veja os títulos dos trabalhos apresentados:

Pelos bolsistas do grupo:
-Ana Carolina Guztzazky  e Prof. Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos -  A história do uso do solo no município de Dona Emma, SC
-Kahina Thirsa Hostin -  História Ambiental do Rio Nilo: Um estudo da relação da sociedade egípcia antiga com a natureza a partir das representações do deus Hapi no papiro Chester Beatty V
- Martin Stabel Garrote - Blumenau no antropoceno: pensar o desenvolvimento regional com estudos de História Ambiental 
- Nathália Maluli Bringhenti e Prof. Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos - Pesquisando as unidades de conservação em Blumenau – SC 

E pelos pesquisadores:
- André Souza Martinello -  Adestrando o socioambiental ou adentrando no socioambiental? Sobre ética e natureza/s 
- Beatriz Küller Negri - A importância ambiental e histórica das praças da cidade de Ponta Grossa- PR
-Graciele Tules de Almeida e Profª Drª Dione da Rocha Bandeira -  Lugares de habitar e lugares de fazer: a paisagem e o conjunto de sítios da Bupeva no sul da ilha de São Francisco do Sul (SC)
- Nícollas Voss Reis - História Ambiental em sala de aula: experiências com o pluviômetro reciclável aplicado como método de prevenção de desastres socioambientais.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Linha de Pesquisa: História Ambiental e Desenvolvimento Regional

Desde 2014 o GPHAVI passou a integrar o rol de grupos de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau, e tendo o professor Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos, coordenador do grupo, como docente do programa. O que de fato insere a área da História Ambienta como uma possibilidade de estudos na área do Desenvolvimento Regional. 
A partir de 2015 o pesquisador Martin Stabel Garrote passa a participar como discente do PPGDR, tendo o professor Gilberto, geógrafo, como orientador, e o professor Dr. Juarez José Aumond, geólogo, como seu co-orientador no estudo doutoral. A pesquisa integrará os estudos realizados nos últimos 10 ano no entorno e região do Parque Nacional da Serra do Itajaí pelo grupo. O objetivo do estudo, conforme Martin, é verificar os processos de desenvolvimento antes e depois da criação do Parque Nacional Serra do Itajaí, identificando as limitações e vocações do território, e propor às comunidades alternativas de desenvolvimento. Martin propõe com o estudo uma nova linha de pesquisa para o GPHAVI, em sua nova fase na pós-graduação: História Ambiental e Desenvolvimento Regional. O seu objetivo é compreender o processo histórico de ocupação e uso dos recursos naturais, os processos de desenvolvimento regional, a problemática ambiental decorrentes desses processos e propor modelos, indicadores de desenvolvimentos mais sustentáveis. As análises partem de uma visão sistêmica e interdisciplinar e transdisciplinar. A ideia central é que com investigações de História Ambiental se produz um conhecimento fundamental para se propor "desenvolvimentos" no antropoceno, diz Martin. Dentro da perspectiva da História Ambiental e do Desenvolvimento Regional essa linha de pesquisa ira compor estudos para o desenvolvimento de uma disciplina optativa na grade do PPGDR, a ser ofertada no segundo semestre de 2015.

sábado, 11 de abril de 2015

Conferência do Dr. Manoel Pereira Rego Teixeira Santos

Ocorreu nos dias 09 e 10 a conferência do Historiador Dr. Manoel Pereira Rego Teixeira Santos no auditório do Bloco T da FURB. O evento foi organizado pelo professor André Souza Martinello, Gilberto Friedenreich dos Santos, coordenador do GPHAVI, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR e pelo Centro de Ciências Humanas e da Comunicação- CCHC. 
No dia 09 Manoel apresentou parte dos resultados do seu trabalho de pesquisa realizado durante o doutorado: O imigrante e a floresta: transformações ambientais, das práticas e da produção rural nas colônias do Vale do Itajaí-SC. Os presentes tiveram a oportunidade de ver pela primeira vez em Blumenau o pesquisador apresentando uma análise da Blumenau colonial com enfoque da História Ambiental e Agrária. Apontou aos estudantes presentes diversas fontes de pesquisa da Blumenau Colonial, e dados estatísticos que demonstram a simetria entre o uso do solo, a mudança da paisagem com o desenvolvimento e avanço das práticas agrícolas. No dia 10 Manoel falou para os estudantes do PPGDR mestrado e doutorado, nos Seminários de Desenvolvimento Regional. Sua conferência: Interfaces da História Ambiental: o caso da colônia Blumenau aproximou o tema da História Ambiental aos ouvintes, e destacou com alguns dados de sua tese, como a História Ambiental e História Agrária contribuem com as pesquisas voltadas para a área do Desenvolvimento Regional. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Contribuição à História e Memória do Município de Dona Emma (Vale do Itajaí, Santa Catarina) continua


Pesquisa Contribuição à História e Memória do Município de Dona Emma (Vale do Itajaí, Santa Catarina) da sequência as atividades da parceria entre o Centro de Memórias de Dona Emma com o Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí. A pesquisa conta com duas bolsas para estudantes de graduação através dos recursos do PIPe (Art. 170 Estado de Santa Catarina). Os interessados devem participar da seleção que já esta aberta, acesse aqui.
Dona Emma localiza-se no Vale do Itajaí do Norte, com 3.441 habitantes. O município se enquadra na concepção de colonização estabelecido no Brasil desde 1500 com a chegada dos europeus, e na ocupação e fixação das primeiras colônias, a exploração da floresta foi fundamental para o desenvolvimento da sociedade. A redução da cobertura da Mata Atlântica e Mata de Araucária se deu principalmente pelo ciclo madeireiro, e de outras atividades econômicas como o fumo para ampliação das áreas de cultivo e uso de lenha nas estufas. O imigrante que se estabelece nas colônias do Vale do Itajaí constrói ao longo dos anos um intenso processo de interação e de transformações ambientais e da paisagem. A pesquisa da continuidade ao que vem sendo desenvolvido na IC PIBIC/FURB 2014/2015 que está em andamento. O objetivo geral é identificar e estabelecer através da história e memória oral da população do município de Dona Emma as diversas formas de usos do solo no processo do seu desenvolvimento desde a chegada dos imigrantes no ano de 1919 até os dias atuais. 



terça-feira, 31 de março de 2015

Pesquisa investiga História Ambiental na História Antiga do Egito

A estudante de História da FURB e bolsista do GPHAVI, Kahina Thirsa Hostin desenvolverá projeto de sua autoria para analisar as interações sociedade natureza na História Antiga. A pesquisa de Iniciação Científica Egito Antigo e o Rio Nilo: um estudo de História Ambiental sobre as interações sociedade e natureza, aprovada pelo PIPe 2015 (Art. 170 Estado de Santa Catarina) tem por objetivo estudar em representações literárias, religiosas e historiográficas interações humanas da sociedade do Antigo Egito com seu principal recurso hídrico, o Rio Nilo.
O Nilo, tido como o mais antigo rio do mundo em termos de sustentabilidade humana, viu o surgimento, em suas margens, de uma das mais fascinantes civilizações da antiguidade, o Egito. Muitas interações dessa sociedade com a natureza proporcionou um conhecimento ambiental riquíssimo e que ainda hoje usamos em nosso dia a dia. A pesquisa será realizada em parceria com o Laboratório Blumenauense de Estudos Antigos e Medievais - LABEAM da FURB.



segunda-feira, 30 de março de 2015

Bruno Latour fala de Gaia e Antropoceno


A conferência de Latour What does it mean to obey “the Laws of Gaia” in trying to keep up with the old imperative: “Natura non nisi parendo vincitur”? assim como a de Pádua ocorreram no Colóquio Internacional Os Mil Nomes de Gaia: Do Antropoceno à Idade da Terra, realizado entre 15 e 19 de setembro de 2014 na Casa Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Na página do evento além dos vídeos dos conferencistas, os interessados sobre a temática tem acesso aos textos na integra. Para conhecer o que foi esse evento acesse aqui.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Bem vindos ao Antropoceno


Globaia é um projeto que pretende produzir material gráfico sobre as mudanças globais que hoje vivemos e que caracterizam um novo período ou momento na História da Terra, o Antropoceno. O objetivo do projeto é mesclar Ciência e Arte para conscientizar os cidadãos para que entendam a situação e busquem novas tomadas de decisões em busca de caminhos para a sustentabilidade. Possuem um banco de dados, mapas, videos e animações apresentando: O Antropoceno (as mudanças globais causadas pela sociedade); A Ecosfera (ou sistema da Terra); e a Big História (a evolução cósmica dos últimos 13,8 bilhões de anos). Para ter acesso ao material clique aqui.
Na História Ambiental o antropoceno já vem a algumas décadas sendo usado por alguns pesquisadores. Recentemente o historiador José Augusto Pádua publicou uma matéria no O Globo tratando de alertar sobre a necessidade de mudanças na forma de viver e pensar a política no Brasil nesse momento de grave risco a nossa espécie. Veja a matéria aqui. De certo, o modelo de vida calcado pelo capitalismo (uso irresponsável dos elementos - ou recursos - da natureza) para facilitar a vida, exaure de forma imensurável os ciclos ecológicos do planeta e passaremos a enfrentar mudanças de Gaia nunca vistas. Ha uma gama de materiais sobre História, Sociologia, Antropologia já com essa abordagem denominada Antropoceno. Assim como inúmeros documentários a respeito.

quinta-feira, 26 de março de 2015

GPHAVI realizará em 2015 reuniões de Estudos de História Ambiental

Tendo como base as experiências de outros anos, em 2015 retornarão as reuniões quinzenais dedicadas a estudos voltados para a História Ambiental. O objetivo é disponibilizar aos bolsistas e aos estudantes na Universidade e comunidade em geral, um espaço de discussão de textos, videos e demais materiais sobre as relações entre sociedade e natureza. Os interessados devem participar, estando atento no blog e no mural físico do grupo onde serão expostos as datas e temas das reuniões de estudo.  No primeiro encontro dia 14/04 será debatido o artigo Abordagens sobre a História Ambiental: um guia de campo para os seus conceitos, de Verena Winiwarter. O encontro ocorrerá na sala R-109 das 14:00 até as 16:30. 


quarta-feira, 25 de março de 2015

Documentário: ACUPE Terra Quente



O documentário Acupe - Terra Quente (59 minutos) trata sobre o distrito de Acupe, no Recôncavo baiano, nome que significa “Terra Quente”, insere o espectador no cenário cultural e social do lugar, apresentando as suas mais variadas manifestações como o Nego Fugido, Mandus, Bombachos, Burrinhas, Caretas e grupos de Samba de Roda; destacam-se as tensões religiosas; o cotidiano das famílias que carecem de serviços de saúde, saneamento e educação, além das aspirações políticas. Esse cenário compõe o repertório de significação e de sentido da vida no distrito do Recôncavo Baiano. Essas histórias são mostradas a partir do registro contado pelos moradores locais. O documentário é resultado dos trabalhos da disciplina Ação Curricular em Comunidade Social –  Memória Social: Audiovisual e Identidades, entre os anos de 2011 e 2014, coordenado elo professor José Roberto Severino em suas atividades na Faculdade de Comunicação (FACOM) na Universidade Federal da Bahia - UFBA. Veja mais aqui:


Dr. Manoel Pereira Rego Teixeira dos Santos realizará palestras na FURB com a temática da História Ambiental.



terça-feira, 24 de março de 2015

Desenvolvimento local/regional na periferia do capitalismo mundializado: estudos de caso em Santa Catarina

Ocorrerá no dia 27 de março as 14:00 a conferência Desenvolvimento local/regional na periferia do capitalismo mundializado: estudos de caso em Santa Catarina, ministrada pelo Dr. Ivo Marcos Theis, professor do PPGDR da FURB. A conferencia é organizada pelo PPGDR e será realizada no Campus 1, Bloco R, sala R-301. Ivo é graduado em Ciências Econômicas, mestre em Administração e doutor em Geografia. Atua na área da Economia com enfase no Planejamento e Desenvolvimento Regional de Santa Catarina, Ciência & Tecnologia e Desenvolvimento Territorial no Brasil. Conheça mais sobre o pesquisador Ivo clicando aqui.

segunda-feira, 23 de março de 2015

2014 o ano mais quente da História. Projeção demonstra o aquecimento de 1880 até 2014.

Conforme dados divulgados pela NASA o ano de 2014 foi o mais quente da História dos registros. Projeção com a modelagem do calor na Terra é apresentada em animação pela NASA demonstrando como ocorreu o aquecimento do planeta de 1880 até 2014. Veja nos vídeos a seguir:


-Animação que apresenta o aquecimento global entre 1880 e 2014.

- Reportagem sobre os dados recordes de 2014 sobre o aquecimento global.

quarta-feira, 18 de março de 2015

A interligação entre os territórios: para pensar a História Ambiental

Quando pensamos em historiar um território temos que estar atentos as interligações e influências do que acontece em outros territórios, próximos ou longínquos. Na floresta amazônica por exemplo, além dos atores da rede local, temos a participação e total influência do que acontece no Saara na África. Um satélite da NASA conseguiu captar em três dimensões a poeira do deserto do Saara que viaja pelo Atlântico até a floresta Amazônica. Essa poeira é rica em fósforo, o que produz a uma longa duração a fertilização da floresta. Em média são depositadas na floresta 27,7 milhões de toneladas de poeira do deserto. A reportagem completa pode ser vista em http://svs.gsfc.nasa.gov/cgi-bin/details.cgi?aid=11775. Foi divulgado um vídeo com animações sobre a descoberta, veja a seguir:



Ocorre uma interdependência entre os territórios. E o que ocorre na Amazônia reflete no clima e na vida no Sul do Brasil. Nesse sentido as pesquisadoras Beate Frank e Lúcia Sevegnani (2009) apresentam no texto Interdependência ou morte: a importância da Amazônia para a regulação do clima e suas implicações nas escalas regionais e globais, como isso acontece. 

terça-feira, 17 de março de 2015

Mapa Global de precipitações de chuva e neve mostra a inter-relação entre os territórios e os fenômenos.

Através de uma parceria entre instituições que controlam o monitoramento do clima por satélites, o GPM é um sistema que gera mapas do globo de três em três horas registrando a chuva e a neve e seus deslocamentos na Terra, o que possibilita inúmeros dados de precipitação ajudando nas previsões e prevenções de catástrofes. Segundo a agencia, a "Queda de chuva e neve são partes essenciais do ciclo da água na Terra, é o que move a Terra. [...] Perto do Equador, onde o calor do Sol impulsiona evaporação, se mantém o ar úmido. É possivel ver sistemas pluviais moverem-se em um fluxo constante. Em latitudes mais altas, que não tenham sido previamente observados em 3-D com sensores de precipitação de alta resolução, enormes frentes de tempestade marcharam para o leste em toda a América do Norte e Europa, e do outro lado do Oceano Antártico que circunda a Antártica" (NASA, 2015). Para ver mais clique aqui .


quinta-feira, 12 de março de 2015

Pesquisadores e bolsistas apresentarão estudo no 7º Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade.

O pesquisador Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos apresentará no 7º Encontro Nacional da ANPPAS resultados da pesquisa sobre a rizicultura no Alto Vale do Itajaí. Com o título História Ambiental da Rizicultura em Doutor Pedrinho, o trabalho apresenta aos pesquisadores em Brasília informações coletadas na pesquisa realizada com estudantes da Educação Básica através de recursos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ensino Médio do CNPq. A pesquisa ocorreu entre 2012 e 2013 e contou com a iniciação de 4 estudantes: Ana Paula de castilho, Gean Marcarini, Joyce Purim e Tainá Buzz Teve orientação de Gilberto e coordenação da Cientista Social e Mestre em Desenvolvimento Regional Ana Claudia Moser.